
Gilberto Braga e Edgar Moura Brasil
Edgar Moura Brasil, viúvo do autor Gilberto Braga, criticou duramente o remake da novela “Vale Tudo” produzido por Manuela Dias. Segundo ele, a releitura não respeitou a obra original e prejudicou personagens icônicos, como a vilã Odete Roitman.
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, o decorador afirmou que Gilberto Braga “não teria gostado nada do remake” e que a autora “não teve lastro nem intimidade intelectual para fazer um remake da monta de Gilberto Braga”. Para Edgar, personagens foram transformados em versões incoerentes e simplistas.
“A pior alteração foi a Odete Roitman, que era uma personagem tão rica, mas se tornou uma pessoa louca e inconsequente, agindo como uma serial killer ninfomaníaca”, disse Edgar. Ele também contestou a justificativa de Manuela, que afirmou ter “humanizado” a vilã.
Edgar explicou que humanizar não significa empobrecer a personagem. “A Odete criada por Gilberto, Aguinaldo e Leonor era humana o suficiente em sua maldade. Ela se preocupava com os filhos e com a família, e jamais deixaria um filho morrer para esconder um crime do passado”, esclareceu.
O viúvo afirmou que a novela original foi destruída no remake. “Seria tão simples ter atualizado e colocado situações atuais. ‘Vale Tudo’ original foi fantástica, com diálogos primorosos, personagens humanos e nada maniqueístas. Tudo foi coerente, envolvente e mostrava que a nossa sociedade continua a mesma”, declarou.
Ele disse ainda que não percebeu nenhum ponto positivo no remake. “Não consigo ver nada de positivo, exceto para provar que o nível das novelas atuais é infinitamente inferior às produzidas nas décadas passadas. E isso não é nostalgia, é uma constatação”, afirmou.
Para Edgar, Manuela Dias careceu de talento, humildade e conhecimento sobre dramaturgia clássica. “Pessoalmente acho que faltou talento, humildade perante a obra, elegância nos diálogos, refinamento na psicologia dos personagens e, principalmente, falta de conhecimento dos grandes clássicos da literatura, do cinema e também das novelas”, disse.

Gilberto Braga e Edgar Moura Brasil
Edgar Moura Brasil, viúvo do autor Gilberto Braga, criticou duramente o remake da novela “Vale Tudo” produzido por Manuela Dias. Segundo ele, a releitura não respeitou a obra original e prejudicou personagens icônicos, como a vilã Odete Roitman.
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, o decorador afirmou que Gilberto Braga “não teria gostado nada do remake” e que a autora “não teve lastro nem intimidade intelectual para fazer um remake da monta de Gilberto Braga”. Para Edgar, personagens foram transformados em versões incoerentes e simplistas.
“A pior alteração foi a Odete Roitman, que era uma personagem tão rica, mas se tornou uma pessoa louca e inconsequente, agindo como uma serial killer ninfomaníaca”, disse Edgar. Ele também contestou a justificativa de Manuela, que afirmou ter “humanizado” a vilã.
Edgar explicou que humanizar não significa empobrecer a personagem. “A Odete criada por Gilberto, Aguinaldo e Leonor era humana o suficiente em sua maldade. Ela se preocupava com os filhos e com a família, e jamais deixaria um filho morrer para esconder um crime do passado”, esclareceu.
O viúvo afirmou que a novela original foi destruída no remake. “Seria tão simples ter atualizado e colocado situações atuais. ‘Vale Tudo’ original foi fantástica, com diálogos primorosos, personagens humanos e nada maniqueístas. Tudo foi coerente, envolvente e mostrava que a nossa sociedade continua a mesma”, declarou.
Ele disse ainda que não percebeu nenhum ponto positivo no remake. “Não consigo ver nada de positivo, exceto para provar que o nível das novelas atuais é infinitamente inferior às produzidas nas décadas passadas. E isso não é nostalgia, é uma constatação”, afirmou.
Para Edgar, Manuela Dias careceu de talento, humildade e conhecimento sobre dramaturgia clássica. “Pessoalmente acho que faltou talento, humildade perante a obra, elegância nos diálogos, refinamento na psicologia dos personagens e, principalmente, falta de conhecimento dos grandes clássicos da literatura, do cinema e também das novelas”, disse.