
Netanyahu em reunião com o enviado especial dos EUA, Steve Whitkoff, e o genro do presidente estadunidense, Jared Kushner, para tratar do cessar-fogo em Gaza
O Itamaraty celebrou nesta quinta-feira (09) o anúncio do acordo entre Israel e o Hamas para o início da primeira fase do plano de cessar-fogo na Faixa de Gaza, aprovado pelo governo israelense após dois anos de conflito.
O entendimento prevê a libertação de reféns israelenses em até 72 horas, em troca de prisioneiros palestinos, e foi proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com mediação de Catar, Egito e Turquia.
Em nota oficial, o governo brasileiro afirmou que “ saúda o anúncio de acordo entre Israel e o Hamas para novo cessar-fogo na Faixa de Gaza ” e reconheceu o papel dos mediadores internacionais, incluindo os Estados Unidos.
O texto destaca que a implementação efetiva do plano deve interromper os ataques israelenses, responsáveis por mais de 67 mil mortes e pelo deslocamento de quase dois milhões de pessoas, além de permitir a entrada de ajuda humanitária desimpedida e o início da reconstrução de Gaza com apoio internacional.
O Itamaraty ressaltou a “ dimensão humanitária ” do entendimento e defendeu que o cessar-fogo “ deverá resultar em alívio efetivo para a população civil ”, enfatizando a importância do acesso pleno e seguro de equipes da ONU e de assistência humanitária à região.
Expectativas sobre a implementação do acordo
O governo brasileiro enfatizou a necessidade das partes em “ cumprirem todos os termos do acordo ” e a se engajarem nas negociações para a retirada completa das forças israelenses de Gaza.
Também defendeu que a reconstrução do território ocorra sob coordenação palestina e que a criação do território da Palestina seja restaurada “ sob seu legítimo governo ”.
O Brasil reafirmou sua convicção de que uma paz “ justa, estável e duradoura ” no Oriente Médio depende da implementação da solução de dois Estados, com a criação de um Estado palestino independente e viável, vivendo lado a lado com Israel “ em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital ”.
Contexto do acordo
O anúncio foi feito após o Conselho de Segurança de Israel aprovar a proposta, apesar da oposição de ministros da ala mais à direita do governo de Benjamin Netanyahu, como Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich.
Segundo o governo israelense, o cessar-fogo entrará em vigor 24 horas após a aprovação, e os reféns deverão ser libertos em até 72 horas.
Segundo o Hamas, a guerra chegou oficialmente ao fim após as negociações. O grupo afirmou ter recebido garantias de que os combates cessarão, Israel retirará parcialmente suas tropas de Gaza e o grupo libertará todos os reféns restantes em troca de centenas de prisioneiros palestinos.
Caminhões com alimentos e suprimentos médicos devem começar a entrar no território para atender a população civil, que enfrenta condições críticas após dois anos de destruição e deslocamentos em massa.

Netanyahu em reunião com o enviado especial dos EUA, Steve Whitkoff, e o genro do presidente estadunidense, Jared Kushner, para tratar do cessar-fogo em Gaza
O Itamaraty celebrou nesta quinta-feira (09) o anúncio do acordo entre Israel e o Hamas para o início da primeira fase do plano de cessar-fogo na Faixa de Gaza, aprovado pelo governo israelense após dois anos de conflito.
O entendimento prevê a libertação de reféns israelenses em até 72 horas, em troca de prisioneiros palestinos, e foi proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com mediação de Catar, Egito e Turquia.
Em nota oficial, o governo brasileiro afirmou que “ saúda o anúncio de acordo entre Israel e o Hamas para novo cessar-fogo na Faixa de Gaza ” e reconheceu o papel dos mediadores internacionais, incluindo os Estados Unidos.
O texto destaca que a implementação efetiva do plano deve interromper os ataques israelenses, responsáveis por mais de 67 mil mortes e pelo deslocamento de quase dois milhões de pessoas, além de permitir a entrada de ajuda humanitária desimpedida e o início da reconstrução de Gaza com apoio internacional.
O Itamaraty ressaltou a “ dimensão humanitária ” do entendimento e defendeu que o cessar-fogo “ deverá resultar em alívio efetivo para a população civil ”, enfatizando a importância do acesso pleno e seguro de equipes da ONU e de assistência humanitária à região.
Expectativas sobre a implementação do acordo
O governo brasileiro enfatizou a necessidade das partes em “ cumprirem todos os termos do acordo ” e a se engajarem nas negociações para a retirada completa das forças israelenses de Gaza.
Também defendeu que a reconstrução do território ocorra sob coordenação palestina e que a criação do território da Palestina seja restaurada “ sob seu legítimo governo ”.
O Brasil reafirmou sua convicção de que uma paz “ justa, estável e duradoura ” no Oriente Médio depende da implementação da solução de dois Estados, com a criação de um Estado palestino independente e viável, vivendo lado a lado com Israel “ em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital ”.
Contexto do acordo
O anúncio foi feito após o Conselho de Segurança de Israel aprovar a proposta, apesar da oposição de ministros da ala mais à direita do governo de Benjamin Netanyahu, como Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich.
Segundo o governo israelense, o cessar-fogo entrará em vigor 24 horas após a aprovação, e os reféns deverão ser libertos em até 72 horas.
Segundo o Hamas, a guerra chegou oficialmente ao fim após as negociações. O grupo afirmou ter recebido garantias de que os combates cessarão, Israel retirará parcialmente suas tropas de Gaza e o grupo libertará todos os reféns restantes em troca de centenas de prisioneiros palestinos.
Caminhões com alimentos e suprimentos médicos devem começar a entrar no território para atender a população civil, que enfrenta condições críticas após dois anos de destruição e deslocamentos em massa.