Pátio Carros
A produção de veículos no Brasil caiu 0,8% no terceiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O recuo foi puxado pelo segmento de pesados, que teve queda de 9,4%, acendendo alerta sobre o desempenho do setor no fechamento do ano.
Apesar da reversão de tendência, o volume acumulado de janeiro a setembro ainda é 6% superior ao de 2024, com mais de 2 milhões de unidades produzidas.
O presidente da Anfavea, Igor Calvet, afirmou que o desafio será recuperar a “tração” no último trimestre, diante da base elevada do fim do ano passado.
Exportações em alta e mercado interno
As exportações continuam como o principal motor do setor, com alta de 51,6% no acumulado do ano e 430,8 mil autoveículos embarcados.
As vendas para a Argentina cresceram 130,6% e compensaram parcialmente a desaceleração no México e a incerteza com a Colômbia, que passou a aplicar imposto de importação de 16,1% a partir de outubro.
As vendas domésticas recuaram 0,4% entre julho e setembro, após altas de 7,2% e 2,9% nos dois primeiros trimestres. O
varejo de veículos nacionais acumula retração de 8,1% no ano, resultado atenuado pelo programa Carro Sustentável, que impulsionou em 24% as vendas de modelos inscritos.
Os veículos importados também perderam ritmo, com exceção dos chineses, que mantiveram o terceiro mês consecutivo de recorde, superando 18 mil unidades em setembro.
Perspectivas e eventos do setor
Durante coletiva, Calvet anunciou a participação da Anfavea na COP30, em novembro, em Belém (PA), onde apresentará estudo sobre a baixa pegada de carbono da frota brasileira.
Ele também confirmou novidades no Salão do Automóvel de São Paulo, que ocorrerá de 22 a 30 de novembro, com 27 marcas confirmadas — número recorde — e uma nova “Arena de Conteúdo”.
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A produção de veículos no Brasil caiu 0,8% no terceiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O recuo foi puxado pelo segmento de pesados, que teve queda de 9,4%, acendendo alerta sobre o desempenho do setor no fechamento do ano.
Apesar da reversão de tendência, o volume acumulado de janeiro a setembro ainda é 6% superior ao de 2024, com mais de 2 milhões de unidades produzidas.
O presidente da Anfavea, Igor Calvet, afirmou que o desafio será recuperar a “tração” no último trimestre, diante da base elevada do fim do ano passado.
Exportações em alta e mercado interno
As exportações continuam como o principal motor do setor, com alta de 51,6% no acumulado do ano e 430,8 mil autoveículos embarcados.
As vendas para a Argentina cresceram 130,6% e compensaram parcialmente a desaceleração no México e a incerteza com a Colômbia, que passou a aplicar imposto de importação de 16,1% a partir de outubro.
As vendas domésticas recuaram 0,4% entre julho e setembro, após altas de 7,2% e 2,9% nos dois primeiros trimestres. O
varejo de veículos nacionais acumula retração de 8,1% no ano, resultado atenuado pelo programa Carro Sustentável, que impulsionou em 24% as vendas de modelos inscritos.
Os veículos importados também perderam ritmo, com exceção dos chineses, que mantiveram o terceiro mês consecutivo de recorde, superando 18 mil unidades em setembro.
Perspectivas e eventos do setor
Durante coletiva, Calvet anunciou a participação da Anfavea na COP30, em novembro, em Belém (PA), onde apresentará estudo sobre a baixa pegada de carbono da frota brasileira.
Ele também confirmou novidades no Salão do Automóvel de São Paulo, que ocorrerá de 22 a 30 de novembro, com 27 marcas confirmadas — número recorde — e uma nova “Arena de Conteúdo”.
