Maria Elizabeth Rocha é um dos nomes mais fortes para ocupar a vaga de Barroso
O anúncio de Luís Roberto Barroso, na quinta-feira (9), sobre sua saída do Supremo Tribunal Federal (STF) gerou movimentação intensa entre candidatos à vaga de ministro na mais alta Corte de Justiça do país.
Embora a indicação seja prerrogativa do presidente da República, alguns postulantes já buscam apoio entre ministros do STF, outros tribunais superiores e também no Congresso e no Executivo para que seus nomes cheguem à aprovação do presidente.
Entre as figuras mais mencionadas, destaca-se a atual presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, de 65 anos, que, apesar de sua forte candidatura, permanece discreta e evita fazer manobras para se inserir no jogo político.
Antes do anúncio oficial de Barroso, os rumores sobre sua possível saída já cresciam nos últimos meses.
Sem confirmação de sua saída, os interessados na vaga começaram a se movimentar discretamente, buscando apoio de forma sutil.
Até aquele momento, dois nomes se destacavam nas especulações sobre quem sucederia Barroso, ambos com apoios significativos.
Um deles é Jorge Messias, advogado e procurador da Fazenda Nacional de 45 anos, que atualmente ocupa o cargo de advogado-geral da União (AGU).
Messias já havia sido considerado um candidato forte em 2023 e chegou a ser cogitado por Lula para uma vaga no Supremo, quando Rosa Weber se aposentou, mas a escolha acabou sendo por Flávio Dino, ex-ministro da Justiça.
Após essa recusa, o nome de Jorge Messias voltou a ser discutido neste ano.
Outro nome forte é o do advogado e senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de 48 anos, ex-presidente do Senado.
Embora Lula tenha afirmado que Pacheco é seu candidato para a próxima eleição ao governo de Minas Gerais, o senador já contava com o apoio público do seu sucessor na presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Dessa maneira, enquanto Messias possui a confiança de Lula e Dilma, Pacheco tem o respaldo de Alcolumbre e do ministro Gilmar Mendes, decano do STF.
“A Corte precisa de pessoas corajosas e preparadas juridicamente. E o senador Pacheco é o nosso candidato. O STF é jogo para adultos”, afirmou Gilmar Mendes em entrevista recente.
Mas…
Em 2023, havia uma expectativa de que Lula indicasse uma mulher para ocupar a vaga dejada por Rosa Weber, o que não ocorreu, podendo haver surpresas agora.
As mulheres sempre foram minoria no STF; até recentemente, duas ocupavam cadeiras (Rosa Weber e Cármen Lúcia), mas atualmente apenas Cármen Lúcia permanece entre os dez ministros homens.
A configuração atual do STF evidência o desequilíbrio: há apenas uma mulher e nenhum negro ou negra entre os membros da Corte.
Dessa forma, não seria surpreendente que Lula decidisse corrigir essa distorção.
Há bons nomes no universo feminino, tanto brancos quanto negros.
A ministra Maria Elizabeth Rocha é certamente um deles.
Nomeada por Lula em 2007, ela marcou a história ao se tornar a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Tribunal de Justiça Militar, tradicionalmente masculino por mais de 200 anos.
Formada em Direito Constitucional, Maria Elizabeth Rocha é altamente qualificada e tem um histórico sólido, o que a ajuda a transitar entre os Poderes da República e o meio militar.
Além disso, ela conta com a confiança e apreço do presidente Lula.
Assim, ao ocupar a vaga deixada por Rosa Weber, sua indicação não apenas homenagearia as mulheres, mas também acrescentaria substância jurídica ao STF.
Maria Elizabeth Rocha é um dos nomes mais fortes para ocupar a vaga de Barroso
O anúncio de Luís Roberto Barroso, na quinta-feira (9), sobre sua saída do Supremo Tribunal Federal (STF) gerou movimentação intensa entre candidatos à vaga de ministro na mais alta Corte de Justiça do país.
Embora a indicação seja prerrogativa do presidente da República, alguns postulantes já buscam apoio entre ministros do STF, outros tribunais superiores e também no Congresso e no Executivo para que seus nomes cheguem à aprovação do presidente.
Entre as figuras mais mencionadas, destaca-se a atual presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, de 65 anos, que, apesar de sua forte candidatura, permanece discreta e evita fazer manobras para se inserir no jogo político.
Antes do anúncio oficial de Barroso, os rumores sobre sua possível saída já cresciam nos últimos meses.
Sem confirmação de sua saída, os interessados na vaga começaram a se movimentar discretamente, buscando apoio de forma sutil.
Até aquele momento, dois nomes se destacavam nas especulações sobre quem sucederia Barroso, ambos com apoios significativos.
Um deles é Jorge Messias, advogado e procurador da Fazenda Nacional de 45 anos, que atualmente ocupa o cargo de advogado-geral da União (AGU).
Messias já havia sido considerado um candidato forte em 2023 e chegou a ser cogitado por Lula para uma vaga no Supremo, quando Rosa Weber se aposentou, mas a escolha acabou sendo por Flávio Dino, ex-ministro da Justiça.
Após essa recusa, o nome de Jorge Messias voltou a ser discutido neste ano.
Outro nome forte é o do advogado e senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de 48 anos, ex-presidente do Senado.
Embora Lula tenha afirmado que Pacheco é seu candidato para a próxima eleição ao governo de Minas Gerais, o senador já contava com o apoio público do seu sucessor na presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Dessa maneira, enquanto Messias possui a confiança de Lula e Dilma, Pacheco tem o respaldo de Alcolumbre e do ministro Gilmar Mendes, decano do STF.
“A Corte precisa de pessoas corajosas e preparadas juridicamente. E o senador Pacheco é o nosso candidato. O STF é jogo para adultos”, afirmou Gilmar Mendes em entrevista recente.
Mas…
Em 2023, havia uma expectativa de que Lula indicasse uma mulher para ocupar a vaga dejada por Rosa Weber, o que não ocorreu, podendo haver surpresas agora.
As mulheres sempre foram minoria no STF; até recentemente, duas ocupavam cadeiras (Rosa Weber e Cármen Lúcia), mas atualmente apenas Cármen Lúcia permanece entre os dez ministros homens.
A configuração atual do STF evidência o desequilíbrio: há apenas uma mulher e nenhum negro ou negra entre os membros da Corte.
Dessa forma, não seria surpreendente que Lula decidisse corrigir essa distorção.
Há bons nomes no universo feminino, tanto brancos quanto negros.
A ministra Maria Elizabeth Rocha é certamente um deles.
Nomeada por Lula em 2007, ela marcou a história ao se tornar a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Tribunal de Justiça Militar, tradicionalmente masculino por mais de 200 anos.
Formada em Direito Constitucional, Maria Elizabeth Rocha é altamente qualificada e tem um histórico sólido, o que a ajuda a transitar entre os Poderes da República e o meio militar.
Além disso, ela conta com a confiança e apreço do presidente Lula.
Assim, ao ocupar a vaga deixada por Rosa Weber, sua indicação não apenas homenagearia as mulheres, mas também acrescentaria substância jurídica ao STF.
