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O hidrogênio verde.

por Conexão1
10/10/25 | 13:47
em Cotidiano
Energia Renovável
Internet

Energia Renovável

O elemento mais abundante do universo vive uma espécie de corrida do ouro. Com potencial para reduzir a pegada ambiental de setores intensivos em carbono e alavancar o processo de transição energética, o hidrogênio verde é visto por muitos como o combustível do futuro. Contudo, não é todo tipo de hidrogênio verde que empolga o mercado. O entusiasmo está voltado à versão sustentável, a qual o Brasil tem condições de liderar globalmente.

Embora exista em grande quantidade na natureza, o hidrogênio raramente é encontrado em sua forma elementar. Sua extração deve ser feita a partir de alguma matéria-prima que, hoje, em sua maioria, é de origem fóssil, como gás natural, petróleo ou carvão. O hidrogênio verde, por sua vez, é derivado da água, por meio de um processo de extração que utiliza energia elétrica renovável para quebrar a molécula e separar o hidrogênio gasoso do oxigênio.

Segundo a Agência Internacional de Energia, apenas a substituição do hidrogênio cinza pelo verde ajudaria a economizar 830 milhões de toneladas de carbono, equivalente às emissões da Inglaterra e da Indonésia somadas.

Como o mercado se mostra promissor, as empresas estão investindo no desenvolvimento da indústria do hidrogênio verde. Em um momento em que a crise climática se mistura com a crise energética na Europa, a corrida ganhou senso de urgência. Para o Brasil, o setor pode ser uma oportunidade a ser destacada na COP 30.

O Brasil tem condições de se tornar um dos maiores produtores e exportadores de hidrogênio verde, por apresentar condições climáticas favoráveis à geração de energia solar e eólica. Atualmente, o país é o terceiro que mais produz energia renovável no mundo, atrás dos Estados Unidos e da China. A alta oferta também coloca o Brasil entre os mais competitivos em termos de preços.

Estudos projetam o Brasil como um dos únicos países capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a um dólar por quilo até 2030. Estamos diante de uma corrida geopolítica para atender a uma demanda da Europa, que enfrenta limitações na produção de energia. Atualmente, o Nordeste concentra a maior movimentação em torno do hidrogênio verde no Brasil. A região pode se destacar como um polo produtor devido ao alto potencial para geração de energia solar e eólica, além da localização estratégica dos portos em relação ao mercado europeu. O Ceará é o estado com o maior número de projetos já anunciados, seguido pela Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte.

O Ceará possui mais de 24 memorandos de entendimento firmados com empresas nacionais e internacionais, representando uma sinalização de investimentos superior a 30 bilhões de dólares. Temos condições de produzir, no Brasil, no Nordeste e, especialmente, no Ceará, o hidrogênio verde mais barato do mundo.

A complementaridade da produção de energia eólica e solar na região é um fator diferencial do Nordeste. No processo de reconstrução do Brasil, o projeto do hidrogênio verde pode e deve ocupar um lugar de destaque.

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O elemento mais abundante do universo vive uma espécie de corrida do ouro. Com potencial para reduzir a pegada ambiental de setores intensivos em carbono e alavancar o processo de transição energética, o hidrogênio verde é visto por muitos como o combustível do futuro. Contudo, não é todo tipo de hidrogênio verde que empolga o mercado. O entusiasmo está voltado à versão sustentável, a qual o Brasil tem condições de liderar globalmente.

Embora exista em grande quantidade na natureza, o hidrogênio raramente é encontrado em sua forma elementar. Sua extração deve ser feita a partir de alguma matéria-prima que, hoje, em sua maioria, é de origem fóssil, como gás natural, petróleo ou carvão. O hidrogênio verde, por sua vez, é derivado da água, por meio de um processo de extração que utiliza energia elétrica renovável para quebrar a molécula e separar o hidrogênio gasoso do oxigênio.

Segundo a Agência Internacional de Energia, apenas a substituição do hidrogênio cinza pelo verde ajudaria a economizar 830 milhões de toneladas de carbono, equivalente às emissões da Inglaterra e da Indonésia somadas.

Como o mercado se mostra promissor, as empresas estão investindo no desenvolvimento da indústria do hidrogênio verde. Em um momento em que a crise climática se mistura com a crise energética na Europa, a corrida ganhou senso de urgência. Para o Brasil, o setor pode ser uma oportunidade a ser destacada na COP 30.

O Brasil tem condições de se tornar um dos maiores produtores e exportadores de hidrogênio verde, por apresentar condições climáticas favoráveis à geração de energia solar e eólica. Atualmente, o país é o terceiro que mais produz energia renovável no mundo, atrás dos Estados Unidos e da China. A alta oferta também coloca o Brasil entre os mais competitivos em termos de preços.

Estudos projetam o Brasil como um dos únicos países capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a um dólar por quilo até 2030. Estamos diante de uma corrida geopolítica para atender a uma demanda da Europa, que enfrenta limitações na produção de energia. Atualmente, o Nordeste concentra a maior movimentação em torno do hidrogênio verde no Brasil. A região pode se destacar como um polo produtor devido ao alto potencial para geração de energia solar e eólica, além da localização estratégica dos portos em relação ao mercado europeu. O Ceará é o estado com o maior número de projetos já anunciados, seguido pela Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte.

O Ceará possui mais de 24 memorandos de entendimento firmados com empresas nacionais e internacionais, representando uma sinalização de investimentos superior a 30 bilhões de dólares. Temos condições de produzir, no Brasil, no Nordeste e, especialmente, no Ceará, o hidrogênio verde mais barato do mundo.

A complementaridade da produção de energia eólica e solar na região é um fator diferencial do Nordeste. No processo de reconstrução do Brasil, o projeto do hidrogênio verde pode e deve ocupar um lugar de destaque.

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