Gafe na GE Tv expõe diferença história entre Brasil e Coreia
Um comentário do jornalista Bruno Formiga gerou constrangimento entre torcedores nas redes sociais durante o amistoso entre Coreia do Sul e Brasil, na manhã desta sexta-feira (10), em Seul. A gafe aconteceu após a colega de transmissão dele, Luana Maluf, apresentar informações sobre o sistema educacional coreano e como isso interfere na prática esportiva.
“Jogadores da Coreia do Sul que estão espalhados pelo mundo. É muito interessante trazer que tem um aspecto no país que é diferente de outros lugares. Pra atuar nas categorias de base, os clubes precisam ter um convênio com escolas, porque eles valorizam muito a questão do estudo.”
“Justamente, porque é um país que, assim como o Brasil, muitos atletas vieram de baixo, por muitas décadas de pobreza e destruição por conta da colonização japonesa e da Guerra Fria. Então, é um país que tem essa preocupação, porque sabe que conseguiu mudar sua estrutura a partir da educação e busca trazer isso também no âmbito do futebol.”
Formiga aproveitou a deixa e lembrou de um dos comentários que costuma fazer durante jogos que acontecem em horários de atividade escolar, como ocorreu na partida de hoje, que começou às 8h da manhã (horário de Brasília).
“Por falar em educação, você me deu uma bela deixa porque tem uma mensagem aqui na hashtag da Juliana Cardozo dizendo que faltou na escola para ver o jogo. E você falou que não dá pra ajudar a galera no colégio, hoje é proibido celular no colégio. Eu desde antes já falava isso na Champions, e repito aqui. Foi jogo importante, foi jogo grande, falta, negocia.”
Na sequência, o narrador Jorge Iggor interrompeu o comentário. “Mas repõe a aula depois, pelo amor de Deus, né?” Mesmo assim, Formiga continuou. “Aí, já não é mais comigo. A minha sugestão é falte, ou chegue na segunda aula.”
O narrador voltou a alertar o colega. “Seja responsável, Bruno Formiga.” Mas o jornalista concluiu: “Ô Jorge Iggor, o que mudou minha vida foi o futebol, não a aula de matemática.”
Após o diálogo entre eles, diversos perfis nas redes sociais reclamaram do episódio. “Bruno Formiga tem idade pra ser pai de uma boa parte da audiência, mas quer bancar uma de adolescente.”, disse um dos internautas. Outro comentou: “Comentário infeliz do Bruno Formiga incentivando crianças a faltar aula para assistir jogo do Brasil, babaquice viu.”
O comentarista respondeu: “Faço essa brincadeira desde a TNT em jogos da Champions, menos cara.” Mas foi rebatido pelo torcedor: “Pelo jeito não aprendeu, né? Os educadores que se lasquem.”
Os três atacantes do Brasil marcaram contra a Coreia
A gafe aconteceu no final do primeiro tempo, quando a Seleção Brasileira vencia por 1 a 0. A partida terminou com uma goleada com direito a show do trio de ataque brasileiro: Vini Jr, Rodrygo e Estêvão.
Comentário expõe diferenças
O comentário de Bruno Formiga expôs uma das diferenças históricas entre Brasil e Coreia do Sul. Enquanto o país asiático tem nível zero de analfabetismo, o IBGE registrou, em 2024, 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade analfabetas no Brasil.
O número corresponde a uma taxa de analfabetismo de 5,3%, a menor da série histórica iniciada em 2016. Essa taxa recuou de 6,7%, em 2016, para 5,4%, em 2023, e para 5,3%, em 2024.
Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Coreia está entre os 20 melhores do mundo. Apesar de ter subido no ranking em comparação com a medição de anos anteriores, em 2023, o Brasil ocupava a 84ª posição, segundo dados do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.
Gafe na GE Tv expõe diferença história entre Brasil e Coreia
Um comentário do jornalista Bruno Formiga gerou constrangimento entre torcedores nas redes sociais durante o amistoso entre Coreia do Sul e Brasil, na manhã desta sexta-feira (10), em Seul. A gafe aconteceu após a colega de transmissão dele, Luana Maluf, apresentar informações sobre o sistema educacional coreano e como isso interfere na prática esportiva.
“Jogadores da Coreia do Sul que estão espalhados pelo mundo. É muito interessante trazer que tem um aspecto no país que é diferente de outros lugares. Pra atuar nas categorias de base, os clubes precisam ter um convênio com escolas, porque eles valorizam muito a questão do estudo.”
“Justamente, porque é um país que, assim como o Brasil, muitos atletas vieram de baixo, por muitas décadas de pobreza e destruição por conta da colonização japonesa e da Guerra Fria. Então, é um país que tem essa preocupação, porque sabe que conseguiu mudar sua estrutura a partir da educação e busca trazer isso também no âmbito do futebol.”
Formiga aproveitou a deixa e lembrou de um dos comentários que costuma fazer durante jogos que acontecem em horários de atividade escolar, como ocorreu na partida de hoje, que começou às 8h da manhã (horário de Brasília).
“Por falar em educação, você me deu uma bela deixa porque tem uma mensagem aqui na hashtag da Juliana Cardozo dizendo que faltou na escola para ver o jogo. E você falou que não dá pra ajudar a galera no colégio, hoje é proibido celular no colégio. Eu desde antes já falava isso na Champions, e repito aqui. Foi jogo importante, foi jogo grande, falta, negocia.”
Na sequência, o narrador Jorge Iggor interrompeu o comentário. “Mas repõe a aula depois, pelo amor de Deus, né?” Mesmo assim, Formiga continuou. “Aí, já não é mais comigo. A minha sugestão é falte, ou chegue na segunda aula.”
O narrador voltou a alertar o colega. “Seja responsável, Bruno Formiga.” Mas o jornalista concluiu: “Ô Jorge Iggor, o que mudou minha vida foi o futebol, não a aula de matemática.”
Após o diálogo entre eles, diversos perfis nas redes sociais reclamaram do episódio. “Bruno Formiga tem idade pra ser pai de uma boa parte da audiência, mas quer bancar uma de adolescente.”, disse um dos internautas. Outro comentou: “Comentário infeliz do Bruno Formiga incentivando crianças a faltar aula para assistir jogo do Brasil, babaquice viu.”
O comentarista respondeu: “Faço essa brincadeira desde a TNT em jogos da Champions, menos cara.” Mas foi rebatido pelo torcedor: “Pelo jeito não aprendeu, né? Os educadores que se lasquem.”
Os três atacantes do Brasil marcaram contra a Coreia
A gafe aconteceu no final do primeiro tempo, quando a Seleção Brasileira vencia por 1 a 0. A partida terminou com uma goleada com direito a show do trio de ataque brasileiro: Vini Jr, Rodrygo e Estêvão.
Comentário expõe diferenças
O comentário de Bruno Formiga expôs uma das diferenças históricas entre Brasil e Coreia do Sul. Enquanto o país asiático tem nível zero de analfabetismo, o IBGE registrou, em 2024, 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade analfabetas no Brasil.
O número corresponde a uma taxa de analfabetismo de 5,3%, a menor da série histórica iniciada em 2016. Essa taxa recuou de 6,7%, em 2016, para 5,4%, em 2023, e para 5,3%, em 2024.
Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Coreia está entre os 20 melhores do mundo. Apesar de ter subido no ranking em comparação com a medição de anos anteriores, em 2023, o Brasil ocupava a 84ª posição, segundo dados do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.
