
O anúncio da cúpula ocorre após a formalização do acordo da “fase um” do plano de paz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve participar de uma cúpula internacional sobre Gaza na semana que vem, em Sharm el-Sheikh, Egito.
O encontro, organizado pelo presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, reunirá líderes árabes, muçulmanos e europeus para apoiar a implementação do plano de paz de Trump, centrado na fase inicial do cessar-fogo entre Israel e Hamas.
O anúncio da cúpula ocorre após a formalização do acordo da “fase um” do plano de paz, confirmada por Trump na última quinta-feira. O pacto prevê a liberação de 48 reféns israelenses em Gaza em troca da libertação de cerca de 1.700 prisioneiros palestinos, incluindo crianças e mulheres detidas.
A retirada parcial de tropas israelenses de Gaza começou nesta sexta-feira, estabelecendo uma “linha inicial acordada”, conhecida como Linha Amarela, para permitir a troca de prisioneiros e o retorno de deslocados em áreas como Khan Younis e Gaza City.
Trump iniciará a viagem em Israel, com chegada prevista para a manhã de segunda-feira, 13 de outubro.
No país, está programado discurso no Knesset, encontro com famílias de reféns e possível reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que não deve participar da cúpula no Egito.
Na mesma segunda-feira, Trump seguirá para Sharm el-Sheikh, onde ocorrerá a cerimônia de assinatura do acordo e a cúpula internacional.
A cúpula contará com a participação de líderes e ministros da Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Arábia Saudita, Paquistão, Indonésia e Turquia, além de mediadores do Egito, Catar e Turquia.
Os Estados Unidos enviarão representantes como Steve Witkoff e Jared Kushner, já presentes desde quarta-feira, para liderar negociações e alinhar detalhes logísticos.
Plano de paz
O plano de paz de Trump, lançado em 29 de setembro e revisado após incidentes envolvendo líderes do Hamas no Catar, estabelece uma sequência de medidas. A fase um inclui cessar-fogo temporário, troca de prisioneiros e abertura da passagem de Rafah para ajuda humanitária.
As fases seguintes preveem a criação de uma força de segurança formada por palestinos e tropas árabes/muçulmanas, desarmamento do Hamas e reconstrução de Gaza com financiamento de países do Golfo, sob supervisão de Trump e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Controvérsias surgiram durante a negociação, especialmente quanto a exigências israelenses de manutenção de um perímetro de segurança em Gaza e modificações na terminologia do acordo.
Países árabes e muçulmanos, incluindo Arábia Saudita, Paquistão, Egito, Jordânia e Turquia, criticaram essas alterações. O Hamas manifestou disposição limitada, condicionando apoio a garantias de segurança e supervisão internacional.
O histórico das negociações inclui conversas indiretas em Sharm el-Sheikh nesta semana, com delegações de Israel, Hamas, Jihad Islâmica Palestina e mediadores internacionais.
Durante os encontros, avançou-se na definição da fase um, com participação de negociadores de alto nível, e pressão de Trump sobre Israel e Hamas para aceitar os termos do acordo.
As medidas humanitárias também foram contempladas

Trump e Netanyahu discutiram plano para cessar-fogo em Gaza
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras e UNRWA planejam apoiar a implementação do acordo, incluindo retorno de reféns e assistência a deslocados.
Autoridades em Gaza relataram ataques recentes, com 131 bombardeios em 48 horas e pelo menos 94 mortes registradas na última quinta-feira, dentro do contexto do conflito iniciado em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de mais de 67 mil palestinos, incluindo 18 mil crianças.
A cúpula em Sharm el-Sheikh tem como objetivo consolidar a fase inicial do plano de paz, discutir a governança pós-conflito, estabelecer mecanismos de segurança multinacionais e mobilizar financiamento regional para reconstrução, além de expandir os Acordos de Abraham, promovendo a normalização das relações entre Israel e países árabes.
O Egito busca compromissos duradouros para evitar lacunas de segurança após a retirada parcial de tropas israelenses e garantir supervisão internacional sobre o processo em Gaza.

O anúncio da cúpula ocorre após a formalização do acordo da “fase um” do plano de paz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve participar de uma cúpula internacional sobre Gaza na semana que vem, em Sharm el-Sheikh, Egito.
O encontro, organizado pelo presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, reunirá líderes árabes, muçulmanos e europeus para apoiar a implementação do plano de paz de Trump, centrado na fase inicial do cessar-fogo entre Israel e Hamas.
O anúncio da cúpula ocorre após a formalização do acordo da “fase um” do plano de paz, confirmada por Trump na última quinta-feira. O pacto prevê a liberação de 48 reféns israelenses em Gaza em troca da libertação de cerca de 1.700 prisioneiros palestinos, incluindo crianças e mulheres detidas.
A retirada parcial de tropas israelenses de Gaza começou nesta sexta-feira, estabelecendo uma “linha inicial acordada”, conhecida como Linha Amarela, para permitir a troca de prisioneiros e o retorno de deslocados em áreas como Khan Younis e Gaza City.
Trump iniciará a viagem em Israel, com chegada prevista para a manhã de segunda-feira, 13 de outubro.
No país, está programado discurso no Knesset, encontro com famílias de reféns e possível reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que não deve participar da cúpula no Egito.
Na mesma segunda-feira, Trump seguirá para Sharm el-Sheikh, onde ocorrerá a cerimônia de assinatura do acordo e a cúpula internacional.
A cúpula contará com a participação de líderes e ministros da Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Arábia Saudita, Paquistão, Indonésia e Turquia, além de mediadores do Egito, Catar e Turquia.
Os Estados Unidos enviarão representantes como Steve Witkoff e Jared Kushner, já presentes desde quarta-feira, para liderar negociações e alinhar detalhes logísticos.
Plano de paz
O plano de paz de Trump, lançado em 29 de setembro e revisado após incidentes envolvendo líderes do Hamas no Catar, estabelece uma sequência de medidas. A fase um inclui cessar-fogo temporário, troca de prisioneiros e abertura da passagem de Rafah para ajuda humanitária.
As fases seguintes preveem a criação de uma força de segurança formada por palestinos e tropas árabes/muçulmanas, desarmamento do Hamas e reconstrução de Gaza com financiamento de países do Golfo, sob supervisão de Trump e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Controvérsias surgiram durante a negociação, especialmente quanto a exigências israelenses de manutenção de um perímetro de segurança em Gaza e modificações na terminologia do acordo.
Países árabes e muçulmanos, incluindo Arábia Saudita, Paquistão, Egito, Jordânia e Turquia, criticaram essas alterações. O Hamas manifestou disposição limitada, condicionando apoio a garantias de segurança e supervisão internacional.
O histórico das negociações inclui conversas indiretas em Sharm el-Sheikh nesta semana, com delegações de Israel, Hamas, Jihad Islâmica Palestina e mediadores internacionais.
Durante os encontros, avançou-se na definição da fase um, com participação de negociadores de alto nível, e pressão de Trump sobre Israel e Hamas para aceitar os termos do acordo.
As medidas humanitárias também foram contempladas

Trump e Netanyahu discutiram plano para cessar-fogo em Gaza
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras e UNRWA planejam apoiar a implementação do acordo, incluindo retorno de reféns e assistência a deslocados.
Autoridades em Gaza relataram ataques recentes, com 131 bombardeios em 48 horas e pelo menos 94 mortes registradas na última quinta-feira, dentro do contexto do conflito iniciado em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de mais de 67 mil palestinos, incluindo 18 mil crianças.
A cúpula em Sharm el-Sheikh tem como objetivo consolidar a fase inicial do plano de paz, discutir a governança pós-conflito, estabelecer mecanismos de segurança multinacionais e mobilizar financiamento regional para reconstrução, além de expandir os Acordos de Abraham, promovendo a normalização das relações entre Israel e países árabes.
O Egito busca compromissos duradouros para evitar lacunas de segurança após a retirada parcial de tropas israelenses e garantir supervisão internacional sobre o processo em Gaza.