
Mãe e filha morrem após comerem bolo envenenado em SP
A Polícia Civil de São Paulo investiga um caso de duplo homicídio e tentativa de homicídio por envenenamento no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital. As vítimas são mãe e filha, que morreram após comer um bolo envenenado com inseticida. A ocorrência foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) em nota enviada ao Portal iG.
As vítimas são Ana Maria de Jesus, de 52 anos, e a filha dela, Larissa de Jesus Castilho, de 21. Uma adolescente de 16 anos, também da família, sobreviveu após ser hospitalizada.
O envenenamento aconteceu em junho, após as três comerem um pedaço de bolo de aniversário entregue na casa de Ana Maria, um dia após a festa. Exames apontaram que o alimento estava contaminado com inseticida usado contra pragas.
Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os principais suspeitos são o marido de uma sobrinha da vítima e a esposa dele. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem chega de carro, entrega o bolo a Ana Maria e vai embora.
O que aconteceu
Como não havia participado da festa devido ao trabalho, Ana Maria comeu o bolo só no fim da tarde. Cerca de 40 minutos depois, começou a passar mal, ligou para a filha para avisar que estava passando mal e foi encontrada convulsionando. Ela foi levada para o Hospital Heliópolis em estado grave.
Horas depois, Larissa e a adolescente, que não sabiam o motivo do mal-estar da mãe, comeram o restante do bolo, e logo começaram a passar mal. Larissa teve uma piora rápida e morreu em casa, mesmo após 40 minutos de tentativas de reanimação pelo SAMU. A adolescente foi socorrida e sobreviveu.
Ana Maria chegou a receber alta, mas voltou a ser internada várias vezes e morreu quase dois meses depois, em 29 de julho, com intoxicação grave e insuficiência respiratória.
O laudo pericial confirmou a presença do inseticida no corpo de Larissa. Nenhum outro convidado que comeu o bolo durante a festa apresentou sintomas, o que reforça a suspeita de que apenas o pedaço entregue na casa das vítimas foi manipulado.
Na última quarta-feira (8), o DHPP cumpriu mandados de busca relacionados ao caso. A SSP informou que as diligências continuam e que o crime é investigado como duplo homicídio e tentativa de homicídio qualificado.
Nota da SSP
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Na última quarta-feira (8), as equipes da unidade cumpriram mandados de busca relacionados aos fatos. Diligências seguem em andamento visando ao esclarecimento do crime.

Mãe e filha morrem após comerem bolo envenenado em SP
A Polícia Civil de São Paulo investiga um caso de duplo homicídio e tentativa de homicídio por envenenamento no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital. As vítimas são mãe e filha, que morreram após comer um bolo envenenado com inseticida. A ocorrência foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) em nota enviada ao Portal iG.
As vítimas são Ana Maria de Jesus, de 52 anos, e a filha dela, Larissa de Jesus Castilho, de 21. Uma adolescente de 16 anos, também da família, sobreviveu após ser hospitalizada.
O envenenamento aconteceu em junho, após as três comerem um pedaço de bolo de aniversário entregue na casa de Ana Maria, um dia após a festa. Exames apontaram que o alimento estava contaminado com inseticida usado contra pragas.
Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os principais suspeitos são o marido de uma sobrinha da vítima e a esposa dele. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem chega de carro, entrega o bolo a Ana Maria e vai embora.
O que aconteceu
Como não havia participado da festa devido ao trabalho, Ana Maria comeu o bolo só no fim da tarde. Cerca de 40 minutos depois, começou a passar mal, ligou para a filha para avisar que estava passando mal e foi encontrada convulsionando. Ela foi levada para o Hospital Heliópolis em estado grave.
Horas depois, Larissa e a adolescente, que não sabiam o motivo do mal-estar da mãe, comeram o restante do bolo, e logo começaram a passar mal. Larissa teve uma piora rápida e morreu em casa, mesmo após 40 minutos de tentativas de reanimação pelo SAMU. A adolescente foi socorrida e sobreviveu.
Ana Maria chegou a receber alta, mas voltou a ser internada várias vezes e morreu quase dois meses depois, em 29 de julho, com intoxicação grave e insuficiência respiratória.
O laudo pericial confirmou a presença do inseticida no corpo de Larissa. Nenhum outro convidado que comeu o bolo durante a festa apresentou sintomas, o que reforça a suspeita de que apenas o pedaço entregue na casa das vítimas foi manipulado.
Na última quarta-feira (8), o DHPP cumpriu mandados de busca relacionados ao caso. A SSP informou que as diligências continuam e que o crime é investigado como duplo homicídio e tentativa de homicídio qualificado.
Nota da SSP
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Na última quarta-feira (8), as equipes da unidade cumpriram mandados de busca relacionados aos fatos. Diligências seguem em andamento visando ao esclarecimento do crime.