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entenda como a USP analisa as amostras

por Conexão1
12/10/25 | 11:14
em Cotidiano
Metanol
Reprodução/freepik

Metanol

O governo de São Paulo intensificou o trabalho laboratorial para confirmar ou descartar casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas adulteradas. Até sexta-feira (10), 189 casos haviam sido descartados após análises clínicas e 25 foram confirmados. As amostras coletadas nas unidades de saúde são enviadas ao Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof), da USP de Ribeirão Preto, que centraliza os exames e dá agilidade às confirmações.

O Estado mantém um gabinete de crise ativo para coordenar as ações de enfrentamento. Quando pacientes chegam com sintomas compatíveis — como tontura, dor abdominal intensa e confusão mental —, são coletadas amostras de sangue e urina. A ingestão de 10 ml de metanol pode causar danos ao nervo óptico e, acima de 30 ml, levar à morte. Segundo o professor de Química da USP Bruno de Martinis, a coleta rápida e o congelamento imediato são fundamentais porque a substância tem meia-vida de cerca de 24 horas.

As análises utilizam cromatografia em fase gasosa com sistema headspace, que examina a parte volátil da amostra e entrega resultados em cerca de uma hora. O material é colocado em frascos lacrados, aquecido e agitado para liberar os compostos no vapor, que é automaticamente injetado no equipamento, sem abrir o recipiente. O método evita contaminações e aumenta a precisão.

O equipamento permite exames em sequência. Os resultados identificam concentrações de metanol e etanol, diferenciando intoxicação química de embriaguez comum. O limite de detecção do laboratório é de 100 mg por litro, abaixo do parâmetro técnico de risco, que é de 200 mg por litro.

Os exames são um dos critérios para confirmar, descartar ou manter casos sob investigação em todo o estado. O atendimento até seis horas após o início dos sintomas é crucial para evitar sequelas. O governo mantém estoque do antídoto — etanol absoluto — em unidades de referência públicas e privadas. São 5,5 mil ampolas disponíveis após reforço de 3 mil unidades.

Outras ações

Além das análises clínicas e laboratoriais, o Estado atua com o setor de bebidas para reforçar a fiscalização, treinar agentes públicos, promover campanhas e propor regras mais rígidas contra a falsificação.

A Polícia Científica também utiliza tecnologia avançada para detectar adulteração em bebidas apreendidas. Cada garrafa passa por análise de rótulos, lacres e selos, seguida de avaliações químicas para identificar a presença de metanol, garantindo base legal às investigações.

As forças de segurança já apreenderam mais de 21,4 mil garrafas suspeitas na última semana e 71,4 mil em todo o ano em ações contra falsificação. Foram realizadas 51 prisões, 30 delas nos últimos dias, incluindo a de um homem apontado como principal fornecedor de insumos para adulteração no estado.

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Metanol
Reprodução/freepik

Metanol

O governo de São Paulo intensificou o trabalho laboratorial para confirmar ou descartar casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas adulteradas. Até sexta-feira (10), 189 casos haviam sido descartados após análises clínicas e 25 foram confirmados. As amostras coletadas nas unidades de saúde são enviadas ao Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof), da USP de Ribeirão Preto, que centraliza os exames e dá agilidade às confirmações.

O Estado mantém um gabinete de crise ativo para coordenar as ações de enfrentamento. Quando pacientes chegam com sintomas compatíveis — como tontura, dor abdominal intensa e confusão mental —, são coletadas amostras de sangue e urina. A ingestão de 10 ml de metanol pode causar danos ao nervo óptico e, acima de 30 ml, levar à morte. Segundo o professor de Química da USP Bruno de Martinis, a coleta rápida e o congelamento imediato são fundamentais porque a substância tem meia-vida de cerca de 24 horas.

As análises utilizam cromatografia em fase gasosa com sistema headspace, que examina a parte volátil da amostra e entrega resultados em cerca de uma hora. O material é colocado em frascos lacrados, aquecido e agitado para liberar os compostos no vapor, que é automaticamente injetado no equipamento, sem abrir o recipiente. O método evita contaminações e aumenta a precisão.

O equipamento permite exames em sequência. Os resultados identificam concentrações de metanol e etanol, diferenciando intoxicação química de embriaguez comum. O limite de detecção do laboratório é de 100 mg por litro, abaixo do parâmetro técnico de risco, que é de 200 mg por litro.

Os exames são um dos critérios para confirmar, descartar ou manter casos sob investigação em todo o estado. O atendimento até seis horas após o início dos sintomas é crucial para evitar sequelas. O governo mantém estoque do antídoto — etanol absoluto — em unidades de referência públicas e privadas. São 5,5 mil ampolas disponíveis após reforço de 3 mil unidades.

Outras ações

Além das análises clínicas e laboratoriais, o Estado atua com o setor de bebidas para reforçar a fiscalização, treinar agentes públicos, promover campanhas e propor regras mais rígidas contra a falsificação.

A Polícia Científica também utiliza tecnologia avançada para detectar adulteração em bebidas apreendidas. Cada garrafa passa por análise de rótulos, lacres e selos, seguida de avaliações químicas para identificar a presença de metanol, garantindo base legal às investigações.

As forças de segurança já apreenderam mais de 21,4 mil garrafas suspeitas na última semana e 71,4 mil em todo o ano em ações contra falsificação. Foram realizadas 51 prisões, 30 delas nos últimos dias, incluindo a de um homem apontado como principal fornecedor de insumos para adulteração no estado.

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