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Trump tem um ‘plano secreto’ para a Venezuela. E não é a paz

por Conexão1
16/10/25 | 11:44
em Cotidiano
O presidente dos EUA, Donald Trump
Reprodução/Youtube

O presidente dos EUA, Donald Trump

Donald Trump não fez esforço para desmentir a reportagem do “The New York Times”. Horas após o diário revelar que o presidente dos Estados Unidos autorizou a CIA a realizar ações secretas e letais na Venezuela para derrubar Nicolás Maduro, o republicano confirmou publicamente sua posição, afirmando que não se envergonha e que continuará realizando tais ações.

Este pode ser o primeiro caso na História em que uma ação secreta é confirmada em entrevista coletiva. Trump ofereceu justificativas ambíguas para a operação. Uma delas foi alegar que autoridades venezuelanas esvaziaram prisões e instituições psiquiátricas para enviar detentos e pacientes aos Estados Unidos. A outra justificativa foi que “muitas drogas estão chegando da Venezuela” pelo mar, e que é necessário conter essa movimentação também por terra.

Isso poderia sinalizar uma invasão terrestre, que não seria meramente um blefe.

Antes da ameaça, Trump promoveu a maior mobilização de tropas na América Latina em três décadas, com cerca de 10 mil soldados posicionados em países como Porto Rico e Trinidad e Tobago.

Na véspera, Trump anunciou a morte de 11 pessoas em um ataque a uma embarcação próxima à costa da Venezuela, afirmando que a embarcação estava envolvida no tráfico de drogas.

Cabe ressaltar que ações desse tipo podem ocorrer a qualquer momento no território venezuelano, gerando tensão e instabilidade em toda a região.

Trump também planeja instalar uma base de combate ao tráfico no Paraguai, próximo à fronteira com o Brasil, em Foz do Iguaçu. Caso declare que o Brasil é um país de narcoterroristas por abrigar o Primeiro Comando da Capital, ações semelhantes poderão ser realizadas no Brasil.

Nicolás Maduro declarou que não deseja guerra com ninguém, ciente da ameaça sobre sua segurança. Ele entende que sua posição é precária, como estiveram outros autocratas que se tornaram alvos dos Estados Unidos. Saddam Hussein é um exemplo, sendo condenado à morte após a guerra que os EUA travaram contra o Iraque sob a alegação de que o país possuía armas nucleares, um arsenal que nunca foi encontrado.

Em ambos os casos, não é a paz e a estabilidade que os Estados Unidos buscam por meio de seu poderio militar.

Se ambas as nações produzissem beterrabas, seus líderes estariam vivos. A prática de alinhar-se aos interesses da maior potência econômica do mundo garante a sobrevivência de muitas lideranças autocráticas. O petróleo, por coincidência, é sempre o recurso mais valorizado nessas situações.

Após ser premiada com o Nobel da Paz, a ativista venezuelana Maria Corina Machado, opositora de Maduro, solicitou ajuda a Trump para derrubar o governo do presidente. Isso implica a possibilidade de um conflito militar, com apoio de figuras respeitáveis como uma Nobel da Paz, enquanto Trump mobiliza tropas na região.

A meta de Trump é neutralizar lideranças hostis e conter a influência da China, que rapidamente condenou o ataque à embarcação venezuelana.

Assim como na Guerra Fria, pequenos conflitos e tensões emergem em um contexto mais amplo.

Trump intensificou sua retórica contra a China na guerra comercial.

Essa situação pode trazer alívio temporário para o Brasil, mas o país continua exposto a tensões. A possibilidade de se tornar um alvo é real.

O uso da força, a interferência externa e os ataques à soberania são ações que devem ser sempre condenadas, mesmo por aqueles que acreditam em narrativas de vilões e mocinhos.

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O presidente dos EUA, Donald Trump
Reprodução/Youtube

O presidente dos EUA, Donald Trump

Donald Trump não fez esforço para desmentir a reportagem do “The New York Times”. Horas após o diário revelar que o presidente dos Estados Unidos autorizou a CIA a realizar ações secretas e letais na Venezuela para derrubar Nicolás Maduro, o republicano confirmou publicamente sua posição, afirmando que não se envergonha e que continuará realizando tais ações.

Este pode ser o primeiro caso na História em que uma ação secreta é confirmada em entrevista coletiva. Trump ofereceu justificativas ambíguas para a operação. Uma delas foi alegar que autoridades venezuelanas esvaziaram prisões e instituições psiquiátricas para enviar detentos e pacientes aos Estados Unidos. A outra justificativa foi que “muitas drogas estão chegando da Venezuela” pelo mar, e que é necessário conter essa movimentação também por terra.

Isso poderia sinalizar uma invasão terrestre, que não seria meramente um blefe.

Antes da ameaça, Trump promoveu a maior mobilização de tropas na América Latina em três décadas, com cerca de 10 mil soldados posicionados em países como Porto Rico e Trinidad e Tobago.

Na véspera, Trump anunciou a morte de 11 pessoas em um ataque a uma embarcação próxima à costa da Venezuela, afirmando que a embarcação estava envolvida no tráfico de drogas.

Cabe ressaltar que ações desse tipo podem ocorrer a qualquer momento no território venezuelano, gerando tensão e instabilidade em toda a região.

Trump também planeja instalar uma base de combate ao tráfico no Paraguai, próximo à fronteira com o Brasil, em Foz do Iguaçu. Caso declare que o Brasil é um país de narcoterroristas por abrigar o Primeiro Comando da Capital, ações semelhantes poderão ser realizadas no Brasil.

Nicolás Maduro declarou que não deseja guerra com ninguém, ciente da ameaça sobre sua segurança. Ele entende que sua posição é precária, como estiveram outros autocratas que se tornaram alvos dos Estados Unidos. Saddam Hussein é um exemplo, sendo condenado à morte após a guerra que os EUA travaram contra o Iraque sob a alegação de que o país possuía armas nucleares, um arsenal que nunca foi encontrado.

Em ambos os casos, não é a paz e a estabilidade que os Estados Unidos buscam por meio de seu poderio militar.

Se ambas as nações produzissem beterrabas, seus líderes estariam vivos. A prática de alinhar-se aos interesses da maior potência econômica do mundo garante a sobrevivência de muitas lideranças autocráticas. O petróleo, por coincidência, é sempre o recurso mais valorizado nessas situações.

Após ser premiada com o Nobel da Paz, a ativista venezuelana Maria Corina Machado, opositora de Maduro, solicitou ajuda a Trump para derrubar o governo do presidente. Isso implica a possibilidade de um conflito militar, com apoio de figuras respeitáveis como uma Nobel da Paz, enquanto Trump mobiliza tropas na região.

A meta de Trump é neutralizar lideranças hostis e conter a influência da China, que rapidamente condenou o ataque à embarcação venezuelana.

Assim como na Guerra Fria, pequenos conflitos e tensões emergem em um contexto mais amplo.

Trump intensificou sua retórica contra a China na guerra comercial.

Essa situação pode trazer alívio temporário para o Brasil, mas o país continua exposto a tensões. A possibilidade de se tornar um alvo é real.

O uso da força, a interferência externa e os ataques à soberania são ações que devem ser sempre condenadas, mesmo por aqueles que acreditam em narrativas de vilões e mocinhos.

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