
Luciana Santos, titular do Ministério da Ciência, Tecnologia.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), destacou uma série de ações que o governo brasileiro prepara para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).
Entre as 11 iniciativas que o ministério levará à conferência, a ministra mencionou o Museu das Amazônias, o AmazonFaCe, a Casa da Ciência e o novo supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“Quando se fala em mudança climática, necessariamente é preciso ciência, tecnologia e inovação. Sem isso, é impossível superar o desafio do aquecimento global”, afirmou Luciana Santos, durante entrevista ao Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Iniciativas de destaque
De acordo com Luciana, o supercomputador tem capacidade para realizar oito quadrilhões de operações por segundo, tornando as previsões climáticas até dez vezes mais rápidas e precisas. O equipamento é sustentável e opera com energia solar, sistema de refrigeração líquida e inteligência artificial para aprimorar o monitoramento de biomas.
“Estamos usando inteligência artificial para garantir maior precisão nas previsões e nos dados sobre o que ocorre nos nossos biomas. Isso fortalece a capacidade do país de agir preventivamente diante de eventos extremos”, destacou Luciana.
Outro destaque é o AmazonFACE, um experimento inédito que simula o aumento de dióxido de carbono na Floresta Amazônica para compreender os impactos das mudanças climáticas sobre a vegetação.
”É um campo experimental de referência global”, pontuou a ministra.
Luciana também deu destaque ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), responsável por fornecer dados estratégicos à Defesa Civil sobre riscos de deslizamentos e inundações.
“O Cemaden antecipa informações cruciais. Detecta movimentos de massa e marés, e alerta os municípios com até três dias de antecedência. Isso salva vidas”, explicou a ministra.
Emissão líquida zero até 2050
Luciana ainda relembrou que o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou na COP 29, no ano passado, em Baku, no Azerbaijão, o compromisso de o Brasil chegar a emissão líquida zero até 2025. Segundo ela, para alcançar esse objetivo, inovação e transformação tecnológica são essenciais.
“O Brasil já tem uma das matrizes mais limpas do mundo, mas ainda há desafios no setor de combustíveis. Por isso, estamos investindo na bioeconomia e na lei do Combustível do Futuro”, afirmou.

Luciana Santos, titular do Ministério da Ciência, Tecnologia.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), destacou uma série de ações que o governo brasileiro prepara para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).
Entre as 11 iniciativas que o ministério levará à conferência, a ministra mencionou o Museu das Amazônias, o AmazonFaCe, a Casa da Ciência e o novo supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“Quando se fala em mudança climática, necessariamente é preciso ciência, tecnologia e inovação. Sem isso, é impossível superar o desafio do aquecimento global”, afirmou Luciana Santos, durante entrevista ao Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Iniciativas de destaque
De acordo com Luciana, o supercomputador tem capacidade para realizar oito quadrilhões de operações por segundo, tornando as previsões climáticas até dez vezes mais rápidas e precisas. O equipamento é sustentável e opera com energia solar, sistema de refrigeração líquida e inteligência artificial para aprimorar o monitoramento de biomas.
“Estamos usando inteligência artificial para garantir maior precisão nas previsões e nos dados sobre o que ocorre nos nossos biomas. Isso fortalece a capacidade do país de agir preventivamente diante de eventos extremos”, destacou Luciana.
Outro destaque é o AmazonFACE, um experimento inédito que simula o aumento de dióxido de carbono na Floresta Amazônica para compreender os impactos das mudanças climáticas sobre a vegetação.
”É um campo experimental de referência global”, pontuou a ministra.
Luciana também deu destaque ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), responsável por fornecer dados estratégicos à Defesa Civil sobre riscos de deslizamentos e inundações.
“O Cemaden antecipa informações cruciais. Detecta movimentos de massa e marés, e alerta os municípios com até três dias de antecedência. Isso salva vidas”, explicou a ministra.
Emissão líquida zero até 2050
Luciana ainda relembrou que o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou na COP 29, no ano passado, em Baku, no Azerbaijão, o compromisso de o Brasil chegar a emissão líquida zero até 2025. Segundo ela, para alcançar esse objetivo, inovação e transformação tecnológica são essenciais.
“O Brasil já tem uma das matrizes mais limpas do mundo, mas ainda há desafios no setor de combustíveis. Por isso, estamos investindo na bioeconomia e na lei do Combustível do Futuro”, afirmou.