
George Santos pediu auxílio a Trump para deixar prisão
O presidente dos EUA, Donald Trump, comutou nesta sexta-feira (17/10) a pena do ex-deputado George Santos, filho de imigrantes brasileiros, que foi condenado a sete anos de prisão por fraude eletrônica e roubo de identidade qualificado, ordenando sua libertação imediata.
Santos, que foi expulso do Congresso após um breve mandato marcado por escândalos, havia se declarado culpado de inflar números de arrecadação de fundos e falsificar nomes de doadores para garantir apoio financeiro do Partido Republicano durante o ciclo eleitoral de 2022. Ele foi eleito naquele ano por Nova York.
Durante sua campanha, Santos afirmou falsamente que havia estudado na Universidade de Nova York, trabalhado no Goldman Sachs e no Citigroup, e que seus avós haviam fugido dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
O ex-congressista se apresentou a uma penitenciária federal em 25 de julho deste ano, após dizer que seu encarceramento seria uma “sentença de morte”.
Trump acusa maus-tratos
Segundo Trump, o ex-deputado foi “terrivelmente maltratado” na prisão após “longos períodos de confinamento solitário”.
“George Santos era, de certa forma, um ‘fora da lei’, mas há muitos fora da lei em nosso país que não são obrigados a cumprir sete anos de prisão”, disse Trump no Truth Social.
O presidente comparou o caso de Santos ao de Richard Blumenthal, um democrata que falsificou relatos sobre seu serviço militar em 2008. “Isso é muito pior do que o que George Santos fez, e pelo menos Santos teve a coragem, convicção e inteligência de sempre votar no partido Republicano”, escreveu Trump.
“Portanto, acabei de assinar uma comutação, liberando George Santos da prisão imediatamente”, acrescentou.
Andrew Mancilla, um dos advogados de Santos, disse que estava “muito feliz com a decisão”, embora tenha afirmado que ainda não está claro quando Santos será libertado.
Ex-deputado pediu auxílio de Trump
Durante seu tempo preso, Santos escreveu relatos em um jornal local de Long Island. Em sua última carta, publicada em 13 de outubro, ele fez um apelo direto a Trump, citando sua lealdade à agenda do presidente e ao Partido Republicano.
“Peço humildemente que considere a dor e as dificuldades incomuns deste ambiente e me permita a oportunidade de retornar à minha família, aos meus amigos e à minha comunidade”, escreveu.
Na ocasião de sua condenação, a Justiça federal se recusou a conceder a Santos uma sentença mais branda de dois anos, por entender que ele não demonstrou remorso genuíno por seus crimes.
Santos passou grande parte de seu mandato de 11 meses envolto em escândalos, afastado pelos colegas parlamentares e alvo de piadas depois que se revelou que havia fabricado grande parte de sua história pessoal. O filho de imigrantes brasileiros se tornou o sexto congressista a perder o cargo em 200 anos do legislativo americano.

George Santos pediu auxílio a Trump para deixar prisão
O presidente dos EUA, Donald Trump, comutou nesta sexta-feira (17/10) a pena do ex-deputado George Santos, filho de imigrantes brasileiros, que foi condenado a sete anos de prisão por fraude eletrônica e roubo de identidade qualificado, ordenando sua libertação imediata.
Santos, que foi expulso do Congresso após um breve mandato marcado por escândalos, havia se declarado culpado de inflar números de arrecadação de fundos e falsificar nomes de doadores para garantir apoio financeiro do Partido Republicano durante o ciclo eleitoral de 2022. Ele foi eleito naquele ano por Nova York.
Durante sua campanha, Santos afirmou falsamente que havia estudado na Universidade de Nova York, trabalhado no Goldman Sachs e no Citigroup, e que seus avós haviam fugido dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
O ex-congressista se apresentou a uma penitenciária federal em 25 de julho deste ano, após dizer que seu encarceramento seria uma “sentença de morte”.
Trump acusa maus-tratos
Segundo Trump, o ex-deputado foi “terrivelmente maltratado” na prisão após “longos períodos de confinamento solitário”.
“George Santos era, de certa forma, um ‘fora da lei’, mas há muitos fora da lei em nosso país que não são obrigados a cumprir sete anos de prisão”, disse Trump no Truth Social.
O presidente comparou o caso de Santos ao de Richard Blumenthal, um democrata que falsificou relatos sobre seu serviço militar em 2008. “Isso é muito pior do que o que George Santos fez, e pelo menos Santos teve a coragem, convicção e inteligência de sempre votar no partido Republicano”, escreveu Trump.
“Portanto, acabei de assinar uma comutação, liberando George Santos da prisão imediatamente”, acrescentou.
Andrew Mancilla, um dos advogados de Santos, disse que estava “muito feliz com a decisão”, embora tenha afirmado que ainda não está claro quando Santos será libertado.
Ex-deputado pediu auxílio de Trump
Durante seu tempo preso, Santos escreveu relatos em um jornal local de Long Island. Em sua última carta, publicada em 13 de outubro, ele fez um apelo direto a Trump, citando sua lealdade à agenda do presidente e ao Partido Republicano.
“Peço humildemente que considere a dor e as dificuldades incomuns deste ambiente e me permita a oportunidade de retornar à minha família, aos meus amigos e à minha comunidade”, escreveu.
Na ocasião de sua condenação, a Justiça federal se recusou a conceder a Santos uma sentença mais branda de dois anos, por entender que ele não demonstrou remorso genuíno por seus crimes.
Santos passou grande parte de seu mandato de 11 meses envolto em escândalos, afastado pelos colegas parlamentares e alvo de piadas depois que se revelou que havia fabricado grande parte de sua história pessoal. O filho de imigrantes brasileiros se tornou o sexto congressista a perder o cargo em 200 anos do legislativo americano.