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famílias protestam após réus serem absolvidos

por Conexão1
22/10/25 | 12:58
em Economia
Famílias se pronunciam após absolvição de réus em caso do Ninho do Urubu
Reprodução

Famílias se pronunciam após absolvição de réus em caso do Ninho do Urubu

A Justiça do Rio de Janeiro absolveu nesta terça-feira (21) todos os réus envolvidos no caso do incêndio no Ninho do Urubu, que culminou na morte de 10 atletas adolescentes do Flamengo no ano de 2019. A decisão, assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros na 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital, gerou revolta nas famílias das vítimas, que se pronunciaram nesta quarta-feira (22).

A Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu) classificou a decisão como uma “grave afronta” e afirmou que continuará lutando por justiça e pela memória dos jovens atletas que sonhavam em ser jogadores de futebol.

A nota também destaca que os jovens “dormiam em contêineres improvisados, sem alvará adequado, com indícios de falha elétrica, grades de janelas que dificultavam a saída, entre outras condições de insegurança”, o que agravou a situação e dificultou a fuga dos jovens após o fogo se alastrar.

Onze pessoas respondem pelos crimes de incêndio culposo qualificado e lesão corporal. Além dos quatro absolvidos anteriormente, outros sete tiveram decisões favoráveis do juiz Tiago Fernandes: Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, Marcus Vinicius Medeiros, monitor do alojamento à noite, Carlos Renato Mamede Noval, diretor da base do Flamengo, e Luiz Felipe Almeida Pondé, engenheiro contratado à época para concluir as obras do CT1.

Confira a nota completa

“A Afavinu (Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu), que reúne mães, pais, irmãos e demais familiares das dez vítimas fatais da tragédia ocorrida em 8 de fevereiro de 2019 no alojamento da base do Flamengo, manifesta seu profundo e irrevogável protesto diante da decisão da 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, que absolveu em primeira instância todos os sete acusados no processo criminal resultante dessa tragédia.

Entendemos que o papel da Justiça não se limita à aplicação da lei em casos individuais, mas desempenha uma função pedagógica essencial na prevenção de novos episódios semelhantes, enviando uma mensagem clara à sociedade de que negligências de segurança e falhas estruturais não serão toleradas – o não cumprimento dessa função para nós é uma grave afronta à memória das vítimas e ao sentimento da sociedade.

É importante lembrar que os jovens falecidos – adolescentes em formação, atletas da base – dormiam em contêineres improvisados, sem alvará adequado, com indícios de falha elétrica, grades de janelas que dificultavam a saída, entre outras condições inseguras.

A absolvição dos acusados, sob a justificativa de que não se conseguiu individualizar condutas técnicas ou provar nexo causal penalmente relevante, renova em nós o sentimento de impunidade e fragiliza o mecanismo de proteção à vida e à segurança de menores em entidades esportivas, formativas ou assistenciais no país.

A Afavinu continuará em busca de Justiça e espera que a decisão seja revista, reiterando seu pedido para que o processo seja rigorosamente acompanhado pelos órgãos de recurso, para que a sociedade receba a mensagem de que tais condutas não permanecerão impunes.

Para que a morte destes adolescentes não seja em vão, seguiremos exigindo dos órgãos de fiscalização (municipais e estaduais) e do poder público em geral – incluindo esporte, juventude e fiscalização de edificações – a implementação de medidas concretas para tornar obrigatórias auditorias frequentes e manutenção preventiva em alojamentos de atletas e jovens em todos os clubes do país, evitando tragédias irreparáveis como a do Ninho do Urubu.

Reafirmamos que a memória dos jovens não será silenciada: seus nomes e suas vidas interrompidas em circunstâncias evitáveis exigem que continuemos vigilantes.

A decisão judicial, ao não reconhecer a responsabilização penal, representa uma falha grave do sistema de justiça em seu papel pedagógico – e, como tal, reforça em nós o dever de mobilização civil para fortalecer os mecanismos de fiscalização, transparência e responsabilidade em espaços de formação de jovens.

Conclamamos a imprensa, entidades de defesa dos direitos humanos, movimentos esportivos e toda a sociedade a não permitir que essa decisão se torne um precedente de que a segurança de crianças e adolescentes pode ser tratada com negligência criminosa. A vida de nossos filhos tem um valor irreparável e em memória aos 10 garotos inocentes lutaremos, até o fim, por uma Justiça efetiva que proteja as vítimas e não os algozes.

Aos torcedores do Flamengo e a todos que amam o futebol e as crianças, a Afavinu faz um apelo: que a paixão pelos clubes se traduza também em compromisso com a vida. Que o amor pelo esporte, que move milhões de corações, seja igualmente amor pela segurança, ética e memória daqueles dez meninos que sonhavam em vestir, com orgulho, a camisa rubro-negra ou outros mantos sagrados. O verdadeiro espírito esportivo exige empatia, responsabilidade e humanidade. Honrar esses valores é proteger as futuras gerações de atletas e garantir que o futebol continue sendo motivo de alegria – nunca de luto.”

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Famílias se pronunciam após absolvição de réus em caso do Ninho do Urubu
Reprodução

Famílias se pronunciam após absolvição de réus em caso do Ninho do Urubu

A Justiça do Rio de Janeiro absolveu nesta terça-feira (21) todos os réus envolvidos no caso do incêndio no Ninho do Urubu, que culminou na morte de 10 atletas adolescentes do Flamengo no ano de 2019. A decisão, assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros na 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital, gerou revolta nas famílias das vítimas, que se pronunciaram nesta quarta-feira (22).

A Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu) classificou a decisão como uma “grave afronta” e afirmou que continuará lutando por justiça e pela memória dos jovens atletas que sonhavam em ser jogadores de futebol.

A nota também destaca que os jovens “dormiam em contêineres improvisados, sem alvará adequado, com indícios de falha elétrica, grades de janelas que dificultavam a saída, entre outras condições de insegurança”, o que agravou a situação e dificultou a fuga dos jovens após o fogo se alastrar.

Onze pessoas respondem pelos crimes de incêndio culposo qualificado e lesão corporal. Além dos quatro absolvidos anteriormente, outros sete tiveram decisões favoráveis do juiz Tiago Fernandes: Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, Marcus Vinicius Medeiros, monitor do alojamento à noite, Carlos Renato Mamede Noval, diretor da base do Flamengo, e Luiz Felipe Almeida Pondé, engenheiro contratado à época para concluir as obras do CT1.

Confira a nota completa

“A Afavinu (Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu), que reúne mães, pais, irmãos e demais familiares das dez vítimas fatais da tragédia ocorrida em 8 de fevereiro de 2019 no alojamento da base do Flamengo, manifesta seu profundo e irrevogável protesto diante da decisão da 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, que absolveu em primeira instância todos os sete acusados no processo criminal resultante dessa tragédia.

Entendemos que o papel da Justiça não se limita à aplicação da lei em casos individuais, mas desempenha uma função pedagógica essencial na prevenção de novos episódios semelhantes, enviando uma mensagem clara à sociedade de que negligências de segurança e falhas estruturais não serão toleradas – o não cumprimento dessa função para nós é uma grave afronta à memória das vítimas e ao sentimento da sociedade.

É importante lembrar que os jovens falecidos – adolescentes em formação, atletas da base – dormiam em contêineres improvisados, sem alvará adequado, com indícios de falha elétrica, grades de janelas que dificultavam a saída, entre outras condições inseguras.

A absolvição dos acusados, sob a justificativa de que não se conseguiu individualizar condutas técnicas ou provar nexo causal penalmente relevante, renova em nós o sentimento de impunidade e fragiliza o mecanismo de proteção à vida e à segurança de menores em entidades esportivas, formativas ou assistenciais no país.

A Afavinu continuará em busca de Justiça e espera que a decisão seja revista, reiterando seu pedido para que o processo seja rigorosamente acompanhado pelos órgãos de recurso, para que a sociedade receba a mensagem de que tais condutas não permanecerão impunes.

Para que a morte destes adolescentes não seja em vão, seguiremos exigindo dos órgãos de fiscalização (municipais e estaduais) e do poder público em geral – incluindo esporte, juventude e fiscalização de edificações – a implementação de medidas concretas para tornar obrigatórias auditorias frequentes e manutenção preventiva em alojamentos de atletas e jovens em todos os clubes do país, evitando tragédias irreparáveis como a do Ninho do Urubu.

Reafirmamos que a memória dos jovens não será silenciada: seus nomes e suas vidas interrompidas em circunstâncias evitáveis exigem que continuemos vigilantes.

A decisão judicial, ao não reconhecer a responsabilização penal, representa uma falha grave do sistema de justiça em seu papel pedagógico – e, como tal, reforça em nós o dever de mobilização civil para fortalecer os mecanismos de fiscalização, transparência e responsabilidade em espaços de formação de jovens.

Conclamamos a imprensa, entidades de defesa dos direitos humanos, movimentos esportivos e toda a sociedade a não permitir que essa decisão se torne um precedente de que a segurança de crianças e adolescentes pode ser tratada com negligência criminosa. A vida de nossos filhos tem um valor irreparável e em memória aos 10 garotos inocentes lutaremos, até o fim, por uma Justiça efetiva que proteja as vítimas e não os algozes.

Aos torcedores do Flamengo e a todos que amam o futebol e as crianças, a Afavinu faz um apelo: que a paixão pelos clubes se traduza também em compromisso com a vida. Que o amor pelo esporte, que move milhões de corações, seja igualmente amor pela segurança, ética e memória daqueles dez meninos que sonhavam em vestir, com orgulho, a camisa rubro-negra ou outros mantos sagrados. O verdadeiro espírito esportivo exige empatia, responsabilidade e humanidade. Honrar esses valores é proteger as futuras gerações de atletas e garantir que o futebol continue sendo motivo de alegria – nunca de luto.”

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