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Fala de líder alemão sobre Mercosul gera embaraço na UE

por Conexão1
24/10/25 | 10:47
em Cotidiano
Merz é favorável ao acordo com o Mercosul, apesar de protestos de agricultores europeus
Foto: Reprodução

Merz é favorável ao acordo com o Mercosul, apesar de protestos de agricultores europeus

O chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que os líderes da União Europeia (UE) deram sinal verde para finalizar o acordo comercial com o Mercosul. No entanto, esta declaração foi rapidamente refutada por alguns de seus pares que estiveram na cúpula do bloco europeu em Bruxelas nesta quinta-feira (23/10).

“Nós votamos, o acordo com o Mercosul, que agora pode ser implementado”, disse Merz, que se posiciona em favor do tratado, a jornalistas após a cúpula da UE. Segundo ele, essa seria a abertura do caminho para a assinatura, até o fim do ano, da versão final do histórico tratado comercial.

No entanto, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, que presidiu a reunião, informou que apenas pediu aos líderes de cada país que conversassem com seus embaixadores para resolver problemas técnicos nas traduções.

“Mas foi só isso. Não discutimos o assunto. Não tomamos nenhuma decisão”, enfatizou.

O presidente da França, Emmanuel Macron, que já expressou ceticismo em relação ao acordo comercial com o bloco sul-americano, também se mostrou surpreso com as declarações de Merz.

“O trabalho continua”, disse, acrescentando que uma resposta final deverá emergir nas próximas semanas.

Otimismo com salvaguardas

De acordo com o líder francês, as negociações estão avançando na direção certa para proteger os setores europeus mais expostos aos efeitos de uma eventual adoção do acordo, assim como os consumidores.

Em pauta está a finalização de cláusulas de salvaguarda, como o reforço de controles aduaneiros, sanitários e fitossanitários de produtos exportados à UE.

Essas medidas trouxeram certo otimismo nas conversas do lado europeu, uma vez que tendem a aplacar objeções de países que, como França, Itália e Polônia, expressam preocupação com o impacto sobre seu setor agrícola doméstico.

Em setembro, a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, deu um passo-chave ao apresentar sua proposta de texto final ao Conselho Europeu, que reúne os chefes de governo dos países-membros.

Para a parte comercial ser aprovada na UE, é necessário que haja uma maioria de 15 dos 27 países, representando pelo menos 65% da população do bloco, e depois uma maioria simples no Parlamento Europeu. A parte política também precisará ser aprovada pelos Parlamentos de cada país do bloco.

Longo caminho

O acordo também precisa ser aprovado pelo Congresso dos membros plenos do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

As negociações entre a UE e o Mercosul vêm ocorrendo desde 1999. A recente disputa aduaneira da UE com os Estados Unidos, no entanto, deu novo impulso ao acordo.

Caso seja concretizado, o acordo criará a maior zona de comércio livre do mundo, abrangendo um mercado de mais de 700 milhões de consumidores, além de estreitar as relações entre dois blocos formados por países democráticos.

O Brasil exerce a presidência rotativa do Mercosul até o final do ano, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou diversas vezes que pretende ratificar o acordo até lá. A UE é o segundo principal parceiro comercial do Brasil, com corrente de comércio de 95 bilhões de dólares em 2024.

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Merz é favorável ao acordo com o Mercosul, apesar de protestos de agricultores europeus
Foto: Reprodução

Merz é favorável ao acordo com o Mercosul, apesar de protestos de agricultores europeus

O chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que os líderes da União Europeia (UE) deram sinal verde para finalizar o acordo comercial com o Mercosul. No entanto, esta declaração foi rapidamente refutada por alguns de seus pares que estiveram na cúpula do bloco europeu em Bruxelas nesta quinta-feira (23/10).

“Nós votamos, o acordo com o Mercosul, que agora pode ser implementado”, disse Merz, que se posiciona em favor do tratado, a jornalistas após a cúpula da UE. Segundo ele, essa seria a abertura do caminho para a assinatura, até o fim do ano, da versão final do histórico tratado comercial.

No entanto, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, que presidiu a reunião, informou que apenas pediu aos líderes de cada país que conversassem com seus embaixadores para resolver problemas técnicos nas traduções.

“Mas foi só isso. Não discutimos o assunto. Não tomamos nenhuma decisão”, enfatizou.

O presidente da França, Emmanuel Macron, que já expressou ceticismo em relação ao acordo comercial com o bloco sul-americano, também se mostrou surpreso com as declarações de Merz.

“O trabalho continua”, disse, acrescentando que uma resposta final deverá emergir nas próximas semanas.

Otimismo com salvaguardas

De acordo com o líder francês, as negociações estão avançando na direção certa para proteger os setores europeus mais expostos aos efeitos de uma eventual adoção do acordo, assim como os consumidores.

Em pauta está a finalização de cláusulas de salvaguarda, como o reforço de controles aduaneiros, sanitários e fitossanitários de produtos exportados à UE.

Essas medidas trouxeram certo otimismo nas conversas do lado europeu, uma vez que tendem a aplacar objeções de países que, como França, Itália e Polônia, expressam preocupação com o impacto sobre seu setor agrícola doméstico.

Em setembro, a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, deu um passo-chave ao apresentar sua proposta de texto final ao Conselho Europeu, que reúne os chefes de governo dos países-membros.

Para a parte comercial ser aprovada na UE, é necessário que haja uma maioria de 15 dos 27 países, representando pelo menos 65% da população do bloco, e depois uma maioria simples no Parlamento Europeu. A parte política também precisará ser aprovada pelos Parlamentos de cada país do bloco.

Longo caminho

O acordo também precisa ser aprovado pelo Congresso dos membros plenos do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

As negociações entre a UE e o Mercosul vêm ocorrendo desde 1999. A recente disputa aduaneira da UE com os Estados Unidos, no entanto, deu novo impulso ao acordo.

Caso seja concretizado, o acordo criará a maior zona de comércio livre do mundo, abrangendo um mercado de mais de 700 milhões de consumidores, além de estreitar as relações entre dois blocos formados por países democráticos.

O Brasil exerce a presidência rotativa do Mercosul até o final do ano, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou diversas vezes que pretende ratificar o acordo até lá. A UE é o segundo principal parceiro comercial do Brasil, com corrente de comércio de 95 bilhões de dólares em 2024.

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