
O deputado estadual Lucas Bove (PL)
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou à Justiça a prisão preventiva do deputado estadual Lucas Diez Bove (PL) por perseguição, violência psicológica, violência física e ameaça contra a ex-mulher, a influenciadora digital Cíntia Chagas.
Segundo a denúncia, o deputado não respeitou decisões judiciais que proíbam sua aproximação ou qualquer tipo de contato com a influenciadora.
Pela acusação, o parlamentar representa um “risco à vítima”, e medidas como a proibição de contato e de aproximação foram consideradas insuficientes.
Em uma rede social, Cíntia se manifestou após saber do pedido de prisão contra o ex-marido.
“Recebo a decisão com serenidade e inabalável confiança na Justiça. Trata-se de um homem público, e é moralmente inaceitável que agressores de mulheres permaneçam investidos em funções de poder. A violência contra a mulher não se circunscreve à esfera privada: constitui crime e afronta à dignidade humana. Que a lei siga o seu curso e que, como sempre, a verdade prevaleça”, afirmou.
Ela ainda enviou uma mensagem às mulheres vítimas de violência: “Não se calem. O silêncio protege o agressor”.
O deputado também se manifestou nas redes sociais, criticando o fato de a imprensa ter acesso à decisão judicial antes dele.
Ele acrescentou que a delegada responsável pela investigação afastou as acusações de violência física.
“Estou em paz, pois além de ter consciência limpa, confio na justiça e tenho fé de que a juíza será justa ao analisar tanto o pedido de prisão quanto a única narrativa que permaneceu de pé, violência psicológica”, declarou.
Lucas Bove acusou Cíntia e sua defesa de quebrarem o segredo de justiça e de mentirem ao afirmar que ele teria atirado uma faca na ex-esposa.
Ele criticou o que chamou de “militância feminista no poder público” e alegou que o feminismo oferece privilégios às mulheres, isentando-as de seguir as mesmas regras aplicáveis aos homens.
Além disso, mencionou que falsas denúncias prejudicam vítimas reais.
Entenda o caso
O relacionamento entre Bove e Cíntia Chagas começou em 2022 e finalizou de forma conturbada no ano passado.
Em setembro de 2024, Cíntia registrou boletim de ocorrência e obteve medidas protetivas. Desde então, relatou ter sido alvo de perseguição e agressões verbais e físicas.
Em agosto deste ano, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) rejeitou, por seis votos a um, uma representação que poderia levar à cassação do mandato de Bove.
O pedido de cassação foi apresentado por parlamentares do PSOL e da federação liderada pelo PT.
Bove é um dos parlamentares paulistas mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e esteve com o ex-chefe do Executivo horas antes do decreto de prisão domiciliar, em 4 de agosto.

O deputado estadual Lucas Bove (PL)
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou à Justiça a prisão preventiva do deputado estadual Lucas Diez Bove (PL) por perseguição, violência psicológica, violência física e ameaça contra a ex-mulher, a influenciadora digital Cíntia Chagas.
Segundo a denúncia, o deputado não respeitou decisões judiciais que proíbam sua aproximação ou qualquer tipo de contato com a influenciadora.
Pela acusação, o parlamentar representa um “risco à vítima”, e medidas como a proibição de contato e de aproximação foram consideradas insuficientes.
Em uma rede social, Cíntia se manifestou após saber do pedido de prisão contra o ex-marido.
“Recebo a decisão com serenidade e inabalável confiança na Justiça. Trata-se de um homem público, e é moralmente inaceitável que agressores de mulheres permaneçam investidos em funções de poder. A violência contra a mulher não se circunscreve à esfera privada: constitui crime e afronta à dignidade humana. Que a lei siga o seu curso e que, como sempre, a verdade prevaleça”, afirmou.
Ela ainda enviou uma mensagem às mulheres vítimas de violência: “Não se calem. O silêncio protege o agressor”.
O deputado também se manifestou nas redes sociais, criticando o fato de a imprensa ter acesso à decisão judicial antes dele.
Ele acrescentou que a delegada responsável pela investigação afastou as acusações de violência física.
“Estou em paz, pois além de ter consciência limpa, confio na justiça e tenho fé de que a juíza será justa ao analisar tanto o pedido de prisão quanto a única narrativa que permaneceu de pé, violência psicológica”, declarou.
Lucas Bove acusou Cíntia e sua defesa de quebrarem o segredo de justiça e de mentirem ao afirmar que ele teria atirado uma faca na ex-esposa.
Ele criticou o que chamou de “militância feminista no poder público” e alegou que o feminismo oferece privilégios às mulheres, isentando-as de seguir as mesmas regras aplicáveis aos homens.
Além disso, mencionou que falsas denúncias prejudicam vítimas reais.
Entenda o caso
O relacionamento entre Bove e Cíntia Chagas começou em 2022 e finalizou de forma conturbada no ano passado.
Em setembro de 2024, Cíntia registrou boletim de ocorrência e obteve medidas protetivas. Desde então, relatou ter sido alvo de perseguição e agressões verbais e físicas.
Em agosto deste ano, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) rejeitou, por seis votos a um, uma representação que poderia levar à cassação do mandato de Bove.
O pedido de cassação foi apresentado por parlamentares do PSOL e da federação liderada pelo PT.
Bove é um dos parlamentares paulistas mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e esteve com o ex-chefe do Executivo horas antes do decreto de prisão domiciliar, em 4 de agosto.
