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Cometa 3I/ATLAS é visto com jato de poeira em direção ao Sol

por Conexão1
24/10/25 | 20:46
em Cotidiano
Cometa 3I/ATLAS é visto com jato de poeira em direção ao Sol
Reprodução/ Hubble/NASA; Observatório do Teide, M. Serra-Ricart, Light Bridges

Cometa 3I/ATLAS é visto com jato de poeira em direção ao Sol

O cometa interestelar 3I/ATLAS foi visto emitindo um forte jato de gás e poeira na direção do Sol, de acordo com novas imagens registradas por astrônomos. As informações são do Live Science.

Apesar de parecer uma situação inusitada, especialistas explicam que esse comportamento é típico de um cometa.

3I/ATLAS

Detectado no final de junho, o 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar detectado em passagem pelo sistema solar. O primeiro foi o enigmático 1I/Oumuamua, identificado em 2017, seguido pelo cometa 2I/Borisov em 2019.

Porém, diferente dos anteriores, o novo visitante se destaca pelo tamanho e pela idade: com núcleo estimado entre 5 e 11 quilômetros de largura, acredita-se que tenha se formado antes mesmo do nascimento do Sol.

Devido às características incomuns do 3I/ATLAS, especulações passaram a ser comentadas sobre a possibilidade de o objeto ser uma sonda alienígena.

A teoria, porém, não encontra respaldo na comunidade científica, que afirma que o 3I/ATLAS se trata de um cometa interestelar de alta velocidade, com comportamento consistente como o de outros corpos similares.

Novas imagens obtidas em 2 de agosto pelo Telescópio Gêmeo de Dois Metros (TTT), no Observatório de Teide, nas Ilhas Canárias, reforçam essa avaliação, indicando que o objeto tem origem natural.

Um jato de poeira e gás curioso

A partir das novas observações, os cientistas produziram uma imagem composta, resultado de 159 exposições de 50 segundos, que revela o núcleo gelado do 3I/ATLAS como um ponto escurecido envolto por um brilho branco intenso.

É nesse halo que surge uma abertura em formato de leque, área de onde estaria sendo expelido um jato de poeira e gás em alta velocidade rumo ao Sol.

O registro foi divulgado no dia 15 de outubro pelo site especializado The Astronomer’s Telegram, que monitora fenômenos astronômicos transitórios. As observações, no entanto, ainda não foram publicadas em um artigo científico revisado por pares.

Os cometas são famosos por suas caudas brilhantes de gás ionizado, que podem se estender por centenas de milhões de quilômetros na direção oposta ao Sol. Já os jatos são bem menores em comparação e diferentemente das caudas, que podem apontar em direção ao Sol.

O fenômeno não causa surpresa aos astrônomos. Em entrevista à revista Live Science, o astrofísico Miquel Serra-Ricart, diretor científico da organização Pontes de Luz, do Observatório de Teide, afirmou que esse tipo de expulsão direcionada é parte comum da anatomia de um cometa.

“Isso é comum”, afirmou Serra-Ricart, responsável pelas imagens compartilhadas com a Live Science, explicando que, os jatos apontam em direção ao Sol e a cauda aponta para a direção anti-solar, ou seja, o lado oposto.

Por que isso acontece?

Quando o cometa se aproxima do Sol, sua superfície aquece rapidamente. Se alguma área do núcleo atingir temperaturas elevadas o suficiente, o gás preso em seu interior pode escapar de forma explosiva, produzindo uma erupção de poeira e detritos, lançada a milhares de quilômetros — justamente o jato observado pelos cientistas.

À medida que o núcleo do cometa gira, o jato pode assumir um formato de leque, semelhante ao registrado na nova imagem do TTT, é o que explica Serra-Ricart.

As observações feitas pelo Telescópio Espacial Hubble em 2020 também mostraram jatos em formato de leque no famoso cometa visível a olho nu NEOWISE, após sua passagem próxima ao Sol.

Parte do material expelido pelo jato se incorpora à coma do cometa — a nuvem brilhante que envolve o núcleo —, enquanto outra parte é empurrada para a cauda pelo vento solar. Por isso, é comum que um cometa apresente simultaneamente um jato voltado para o Sol e uma cauda apontando na direção oposta.

Ainda não se sabe exatamente até onde se estende o jato recém observado, mas Serra-Ricart estimou que ele pode alcançar cerca de 10.000 km (aproximadamente 6.200 milhas) da superfície do 3I/ATLAS.

O especialista explicou ainda que o jato é provavelmente formado principalmente por partículas de poeira e dióxido de carbono, compatível com a composição da extensa pluma gasosa que o Telescópio Espacial James Webb detectou ao redor do cometa em agosto.

O 3I/ATLAS passou próximo a Marte em 3 de outubro e está se aproximando de seu ponto mais próximo do sol (periélio) marcado para 29 de outubro. Atualmente, o cometa se encontra no lado oposto do Sol e não será visível da Terra até meados de novembro.

Quando reaparecer, os astrônomos terão uma oportunidade rara de observar as mudanças no visitante interestelar, incluindo o crescimento do jato e da cauda após o encontro com a estrela.

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Cometa 3I/ATLAS é visto com jato de poeira em direção ao Sol
Reprodução/ Hubble/NASA; Observatório do Teide, M. Serra-Ricart, Light Bridges

Cometa 3I/ATLAS é visto com jato de poeira em direção ao Sol

O cometa interestelar 3I/ATLAS foi visto emitindo um forte jato de gás e poeira na direção do Sol, de acordo com novas imagens registradas por astrônomos. As informações são do Live Science.

Apesar de parecer uma situação inusitada, especialistas explicam que esse comportamento é típico de um cometa.

3I/ATLAS

Detectado no final de junho, o 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar detectado em passagem pelo sistema solar. O primeiro foi o enigmático 1I/Oumuamua, identificado em 2017, seguido pelo cometa 2I/Borisov em 2019.

Porém, diferente dos anteriores, o novo visitante se destaca pelo tamanho e pela idade: com núcleo estimado entre 5 e 11 quilômetros de largura, acredita-se que tenha se formado antes mesmo do nascimento do Sol.

Devido às características incomuns do 3I/ATLAS, especulações passaram a ser comentadas sobre a possibilidade de o objeto ser uma sonda alienígena.

A teoria, porém, não encontra respaldo na comunidade científica, que afirma que o 3I/ATLAS se trata de um cometa interestelar de alta velocidade, com comportamento consistente como o de outros corpos similares.

Novas imagens obtidas em 2 de agosto pelo Telescópio Gêmeo de Dois Metros (TTT), no Observatório de Teide, nas Ilhas Canárias, reforçam essa avaliação, indicando que o objeto tem origem natural.

Um jato de poeira e gás curioso

A partir das novas observações, os cientistas produziram uma imagem composta, resultado de 159 exposições de 50 segundos, que revela o núcleo gelado do 3I/ATLAS como um ponto escurecido envolto por um brilho branco intenso.

É nesse halo que surge uma abertura em formato de leque, área de onde estaria sendo expelido um jato de poeira e gás em alta velocidade rumo ao Sol.

O registro foi divulgado no dia 15 de outubro pelo site especializado The Astronomer’s Telegram, que monitora fenômenos astronômicos transitórios. As observações, no entanto, ainda não foram publicadas em um artigo científico revisado por pares.

Os cometas são famosos por suas caudas brilhantes de gás ionizado, que podem se estender por centenas de milhões de quilômetros na direção oposta ao Sol. Já os jatos são bem menores em comparação e diferentemente das caudas, que podem apontar em direção ao Sol.

O fenômeno não causa surpresa aos astrônomos. Em entrevista à revista Live Science, o astrofísico Miquel Serra-Ricart, diretor científico da organização Pontes de Luz, do Observatório de Teide, afirmou que esse tipo de expulsão direcionada é parte comum da anatomia de um cometa.

“Isso é comum”, afirmou Serra-Ricart, responsável pelas imagens compartilhadas com a Live Science, explicando que, os jatos apontam em direção ao Sol e a cauda aponta para a direção anti-solar, ou seja, o lado oposto.

Por que isso acontece?

Quando o cometa se aproxima do Sol, sua superfície aquece rapidamente. Se alguma área do núcleo atingir temperaturas elevadas o suficiente, o gás preso em seu interior pode escapar de forma explosiva, produzindo uma erupção de poeira e detritos, lançada a milhares de quilômetros — justamente o jato observado pelos cientistas.

À medida que o núcleo do cometa gira, o jato pode assumir um formato de leque, semelhante ao registrado na nova imagem do TTT, é o que explica Serra-Ricart.

As observações feitas pelo Telescópio Espacial Hubble em 2020 também mostraram jatos em formato de leque no famoso cometa visível a olho nu NEOWISE, após sua passagem próxima ao Sol.

Parte do material expelido pelo jato se incorpora à coma do cometa — a nuvem brilhante que envolve o núcleo —, enquanto outra parte é empurrada para a cauda pelo vento solar. Por isso, é comum que um cometa apresente simultaneamente um jato voltado para o Sol e uma cauda apontando na direção oposta.

Ainda não se sabe exatamente até onde se estende o jato recém observado, mas Serra-Ricart estimou que ele pode alcançar cerca de 10.000 km (aproximadamente 6.200 milhas) da superfície do 3I/ATLAS.

O especialista explicou ainda que o jato é provavelmente formado principalmente por partículas de poeira e dióxido de carbono, compatível com a composição da extensa pluma gasosa que o Telescópio Espacial James Webb detectou ao redor do cometa em agosto.

O 3I/ATLAS passou próximo a Marte em 3 de outubro e está se aproximando de seu ponto mais próximo do sol (periélio) marcado para 29 de outubro. Atualmente, o cometa se encontra no lado oposto do Sol e não será visível da Terra até meados de novembro.

Quando reaparecer, os astrônomos terão uma oportunidade rara de observar as mudanças no visitante interestelar, incluindo o crescimento do jato e da cauda após o encontro com a estrela.

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