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Agência Espacial Europeia nega ameaça do cometa 3I/ATLAS

por Conexão1
27/10/25 | 17:33
em Cotidiano
Registro do 3I/ATLAS capturada pelo telescópio Hubble em 21 de julho de 2025
Reprodução/ NASA, ESA, David Jewitt (UCLA)

Registro do 3I/ATLAS capturada pelo telescópio Hubble em 21 de julho de 2025

A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou ao Portal iG que o cometa 3I/ATLAS não representa qualquer ameaça à Terra. A resposta oficial, enviada pelo chefe do Escritório de Defesa Planetária, Richard Moissl, também nega a existência de qualquer simulação ou protocolo de defesa planetária relacionado ao objeto.

A declaração desmente boatos recentes que circularam em veículos internacionais e redes sociais.

A ESA afirma que o comportamento do cometa está “de acordo com o esperado” para um corpo natural em trajetória hiperbólica.

NASA paralisada

Segundo Moissl, o 3I/ATLAS é um visitante interestelar – ou seja, veio de fora do Sistema Solar – e será estudado por astrônomos de todo o mundo nas próximas semanas.

A reportagem do iG também ouviu a IAWN (Rede Internacional de Alerta de Asteroides), mencionada pela imprensa internacional, que confirmou que a campanha de observação é científica e foi planejada desde 2024.

A NASA respondeu ao iG informando que a agência está fechada temporariamente devido à paralisação do governo norte-americano (shutdown), que suspendeu parte das suas atividades. Em nota, a assessora de imprensa da Agência Espacial orientou que novos contatos sejam feitos apenas após a aprovação de um novo orçamento.

Por que surgiram boatos sobre ameaça?

Nos últimos dias, manchetes internacionais sugeriram que a NASA teria ativado um “protocolo de defesa planetária”.

A alegação partiu de uma matéria do jornal argentino La Nación, que citava um boletim técnico publicado pelo Minor Planet Center. A narrativa foi reproduzida por veículos, gerando desinformação nas redes sociais.

O documento citado, no entanto, trata apenas de uma campanha internacional de astrometria – técnica usada para medir a posição de objetos celestes. Essa campanha está sendo coordenada pela IAWN (International Asteroid Warning Network), que reúne agências espaciais e centros de pesquisa. O objetivo é estudar cometas com precisão, e não conter qualquer ameaça.

A própria IAWN respondeu à reportagem do iG afirmando que a campanha envolvendo o 3I/ATLAS foi planejada desde 2024. O diretor da rede, Dr. Vishnu Reddy, afirmou que “nada foi ativado em termos de defesa planetária”. O cometa, segundo ele, representa uma oportunidade científica rara, e não um risco.

Confira a íntegra das respostas da Agência Espacial Europeia ao Portal iG

Após o fechamento da NASA devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, a reportagem do iG buscou ouvir diretamente outra das principais instituições envolvidas no monitoramento de objetos espaciais: a Agência Espacial Europeia (ESA).

A seguir, confira as perguntas enviadas pelo iG e as respostas oficiais fornecidas por Richard Moissl, chefe do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Européia:

1. A ESA ou o Centro de Coordenação de Objetos Próximos da Terra participou de campanhas de monitoramento ou workshops relacionados ao 3I/ATLAS?
Resposta: “Sim, o Escritório de Defesa Planetária acompanha rotineiramente objetos recém-descobertos. Isso ocorre principalmente para determinar as propriedades orbitais exatas de Objetos Próximos da Terra (NEOs), mas também no caso de descobertas cientificamente interessantes como o 3I/ATLAS.”

2. Esse objeto está sendo tratado como uma possível ameaça ou apenas como um alvo de interesse científico por ser interestelar?
Resposta: “Não, em nenhum momento houve qualquer tipo de ameaça associada a esse objeto. O fato de ele ser apenas o terceiro objeto identificado em uma trajetória interestelar o torna extremamente interessante do ponto de vista científico.”

3. A ESA participou de simulações ou exercícios conjuntos como parte de uma resposta de defesa planetária ao 3I/ATLAS?
Resposta: “Não houve, nem estão ocorrendo, simulações ou exercícios relacionados à defesa planetária envolvendo o 3I/ATLAS, já que nunca houve dúvida de que ele apenas atravessaria o nosso Sistema Solar.”

4. Qual é a avaliação da ESA sobre as alegações de que o comportamento do objeto seria “inexplicável” ou “anômalo”?
Resposta: “O comportamento do objeto está de acordo com o esperado para um cometa natural em uma trajetória hiperbólica. As alegações sobre algum tipo de anomalia espetacular não são fundamentadas por dados observacionais.

5. Como o público deve interpretar a coordenação internacional em torno desse objeto?
Resposta: “Para os cientistas que trabalham com esse tipo de pesquisa, trata-se de um objeto absolutamente empolgante – e natural. Sempre que nos propomos a estudar mais de perto qualquer asteroide ou cometa do Sistema Solar, aprendemos muito sobre a formação e a história do nosso sistema. Ter a rara chance de coletar dados sobre um cometa vindo de uma região distante do universo é ainda mais empolgante. Será que ele se parece com os nossos cometas? Existem diferenças significativas? O que podemos aprender sobre mundos muito distantes do nosso? Quanto mais dados coletamos, mais aprendemos. Como temos tempo e recursos limitados — e há muitas habilidades e instrumentações espalhadas pelo mundo (e em órbita no Sistema Solar) —, a coordenação e colaboração internacional acontecem naturalmente dentro da comunidade científica.”

O que dizem os outros órgãos envolvidos?

Além da ESA, a IAWN também negou qualquer risco associado ao 3I/ATLAS. A rede internacional, criada por agências como a NASA e a ESA, organiza campanhas rotineiras de astrometria para testar a capacidade global de rastreamento. O cometa foi escolhido por seu longo período de visibilidade e alta relevância científica.

Já o Minor Planet Center (MPC), responsável pelo boletim citado, apenas publicou dados técnicos. O documento MPEC 2025-U142 apresenta o cronograma da campanha, sem qualquer menção a ameaça, alerta ou protocolo emergencial. Trata-se de uma ação científica, com participação de astrônomos do mundo todo.

O que é o cometa 3I/ATLAS?

O 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar já identificado em passagem pelo Sistema Solar. Ele foi descoberto em 1º de julho de 2025 pelo telescópio ATLAS, no Chile, e designado oficialmente pelo Minor Planet Center (MPC), órgão da União Astronômica Internacional. A sigla “3I” indica que se trata do terceiro objeto com origem extrassolar, depois de 1I/ʻOumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019).

A trajetória do cometa é hiperbólica, ou seja, ele não orbita o Sol, apenas passará por ele e continuará sua jornada. A estimativa é que o núcleo do 3I/ATLAS tenha entre 320 metros e 5,6 quilômetros de largura. Seu ponto mais próximo do Sol (o periélio) ocorrerá em 29 de outubro.

A composição do cometa chamou atenção: ele possui uma coma – uma espécie de atmosfera temporária que envolve o núcleo de um cometa quando ele se aproxima do Sol – dominada por dióxido de carbono (CO₂), segundo o Telescópio Espacial James Webb. Essa proporção é muito superior à encontrada em cometas do nosso Sistema Solar. O objeto também apresentou um jato de poeira em direção ao Sol, comportamento considerado comum em cometas ativos.

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Registro do 3I/ATLAS capturada pelo telescópio Hubble em 21 de julho de 2025
Reprodução/ NASA, ESA, David Jewitt (UCLA)

Registro do 3I/ATLAS capturada pelo telescópio Hubble em 21 de julho de 2025

A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou ao Portal iG que o cometa 3I/ATLAS não representa qualquer ameaça à Terra. A resposta oficial, enviada pelo chefe do Escritório de Defesa Planetária, Richard Moissl, também nega a existência de qualquer simulação ou protocolo de defesa planetária relacionado ao objeto.

A declaração desmente boatos recentes que circularam em veículos internacionais e redes sociais.

A ESA afirma que o comportamento do cometa está “de acordo com o esperado” para um corpo natural em trajetória hiperbólica.

NASA paralisada

Segundo Moissl, o 3I/ATLAS é um visitante interestelar – ou seja, veio de fora do Sistema Solar – e será estudado por astrônomos de todo o mundo nas próximas semanas.

A reportagem do iG também ouviu a IAWN (Rede Internacional de Alerta de Asteroides), mencionada pela imprensa internacional, que confirmou que a campanha de observação é científica e foi planejada desde 2024.

A NASA respondeu ao iG informando que a agência está fechada temporariamente devido à paralisação do governo norte-americano (shutdown), que suspendeu parte das suas atividades. Em nota, a assessora de imprensa da Agência Espacial orientou que novos contatos sejam feitos apenas após a aprovação de um novo orçamento.

Por que surgiram boatos sobre ameaça?

Nos últimos dias, manchetes internacionais sugeriram que a NASA teria ativado um “protocolo de defesa planetária”.

A alegação partiu de uma matéria do jornal argentino La Nación, que citava um boletim técnico publicado pelo Minor Planet Center. A narrativa foi reproduzida por veículos, gerando desinformação nas redes sociais.

O documento citado, no entanto, trata apenas de uma campanha internacional de astrometria – técnica usada para medir a posição de objetos celestes. Essa campanha está sendo coordenada pela IAWN (International Asteroid Warning Network), que reúne agências espaciais e centros de pesquisa. O objetivo é estudar cometas com precisão, e não conter qualquer ameaça.

A própria IAWN respondeu à reportagem do iG afirmando que a campanha envolvendo o 3I/ATLAS foi planejada desde 2024. O diretor da rede, Dr. Vishnu Reddy, afirmou que “nada foi ativado em termos de defesa planetária”. O cometa, segundo ele, representa uma oportunidade científica rara, e não um risco.

Confira a íntegra das respostas da Agência Espacial Europeia ao Portal iG

Após o fechamento da NASA devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, a reportagem do iG buscou ouvir diretamente outra das principais instituições envolvidas no monitoramento de objetos espaciais: a Agência Espacial Europeia (ESA).

A seguir, confira as perguntas enviadas pelo iG e as respostas oficiais fornecidas por Richard Moissl, chefe do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Européia:

1. A ESA ou o Centro de Coordenação de Objetos Próximos da Terra participou de campanhas de monitoramento ou workshops relacionados ao 3I/ATLAS?
Resposta: “Sim, o Escritório de Defesa Planetária acompanha rotineiramente objetos recém-descobertos. Isso ocorre principalmente para determinar as propriedades orbitais exatas de Objetos Próximos da Terra (NEOs), mas também no caso de descobertas cientificamente interessantes como o 3I/ATLAS.”

2. Esse objeto está sendo tratado como uma possível ameaça ou apenas como um alvo de interesse científico por ser interestelar?
Resposta: “Não, em nenhum momento houve qualquer tipo de ameaça associada a esse objeto. O fato de ele ser apenas o terceiro objeto identificado em uma trajetória interestelar o torna extremamente interessante do ponto de vista científico.”

3. A ESA participou de simulações ou exercícios conjuntos como parte de uma resposta de defesa planetária ao 3I/ATLAS?
Resposta: “Não houve, nem estão ocorrendo, simulações ou exercícios relacionados à defesa planetária envolvendo o 3I/ATLAS, já que nunca houve dúvida de que ele apenas atravessaria o nosso Sistema Solar.”

4. Qual é a avaliação da ESA sobre as alegações de que o comportamento do objeto seria “inexplicável” ou “anômalo”?
Resposta: “O comportamento do objeto está de acordo com o esperado para um cometa natural em uma trajetória hiperbólica. As alegações sobre algum tipo de anomalia espetacular não são fundamentadas por dados observacionais.

5. Como o público deve interpretar a coordenação internacional em torno desse objeto?
Resposta: “Para os cientistas que trabalham com esse tipo de pesquisa, trata-se de um objeto absolutamente empolgante – e natural. Sempre que nos propomos a estudar mais de perto qualquer asteroide ou cometa do Sistema Solar, aprendemos muito sobre a formação e a história do nosso sistema. Ter a rara chance de coletar dados sobre um cometa vindo de uma região distante do universo é ainda mais empolgante. Será que ele se parece com os nossos cometas? Existem diferenças significativas? O que podemos aprender sobre mundos muito distantes do nosso? Quanto mais dados coletamos, mais aprendemos. Como temos tempo e recursos limitados — e há muitas habilidades e instrumentações espalhadas pelo mundo (e em órbita no Sistema Solar) —, a coordenação e colaboração internacional acontecem naturalmente dentro da comunidade científica.”

O que dizem os outros órgãos envolvidos?

Além da ESA, a IAWN também negou qualquer risco associado ao 3I/ATLAS. A rede internacional, criada por agências como a NASA e a ESA, organiza campanhas rotineiras de astrometria para testar a capacidade global de rastreamento. O cometa foi escolhido por seu longo período de visibilidade e alta relevância científica.

Já o Minor Planet Center (MPC), responsável pelo boletim citado, apenas publicou dados técnicos. O documento MPEC 2025-U142 apresenta o cronograma da campanha, sem qualquer menção a ameaça, alerta ou protocolo emergencial. Trata-se de uma ação científica, com participação de astrônomos do mundo todo.

O que é o cometa 3I/ATLAS?

O 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar já identificado em passagem pelo Sistema Solar. Ele foi descoberto em 1º de julho de 2025 pelo telescópio ATLAS, no Chile, e designado oficialmente pelo Minor Planet Center (MPC), órgão da União Astronômica Internacional. A sigla “3I” indica que se trata do terceiro objeto com origem extrassolar, depois de 1I/ʻOumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019).

A trajetória do cometa é hiperbólica, ou seja, ele não orbita o Sol, apenas passará por ele e continuará sua jornada. A estimativa é que o núcleo do 3I/ATLAS tenha entre 320 metros e 5,6 quilômetros de largura. Seu ponto mais próximo do Sol (o periélio) ocorrerá em 29 de outubro.

A composição do cometa chamou atenção: ele possui uma coma – uma espécie de atmosfera temporária que envolve o núcleo de um cometa quando ele se aproxima do Sol – dominada por dióxido de carbono (CO₂), segundo o Telescópio Espacial James Webb. Essa proporção é muito superior à encontrada em cometas do nosso Sistema Solar. O objeto também apresentou um jato de poeira em direção ao Sol, comportamento considerado comum em cometas ativos.

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