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relembre frases de governadores do RJ

por Conexão1
28/10/25 | 21:46
em Cotidiano
Ex-governador Witzel teve frases polêmicas ao longo do seu curto mandato
Reprodução/Globo – 29.08.2022

Ex-governador Witzel teve frases polêmicas ao longo do seu curto mandato

A operação mais letal da história do Rio de Janeiro, realizada nesta terça-feira (28) nas comunidades da Penha e do Alemão, resultou em 64 mortes e 81 prisões.

O caso reacendeu o debate sobre a política de segurança pública no estado e a relação entre o governo fluminense e o federal.

O governador Cláudio Castro (PL) criticou o governo federal ao afirmar que “o Rio está completamente sozinho nessa luta hoje”.

A fala remete a um padrão de declarações adotadas por governadores ao longo das últimas décadas, nas quais o enfrentamento armado é apresentado como principal resposta ao crime organizado.

Desde o início dos anos 2000, sucessivas gestões reforçaram a ideia de que a ação policial em comunidades dominadas por facções seria a única alternativa para o restabelecimento da ordem.

As frases abaixo ilustram como o discurso oficial sobre segurança pública no Rio se manteve praticamente inalterado.

“Trabalham para defender a todos nós” – Wilson Witzel (2019)

Em 2019, o então governador Wilson Witzel afirmou que os militares estaduais atuavam “com abnegação” e que a ação da Polícia Militar no Morro do Fallet-Fogueteiro, que resultou em múltiplas mortes, foi “legítima”.

“Nossos militares trabalham com abnegação. Trabalham para defender a todos nós. E o que aconteceu no Morro do Fallet-Fogueteiro foi uma ação legítima da Polícia Militar”, disse Witzel.

Naquele mesmo ano, o governador voltou a defender o uso de força letal, reforçando o caráter de enfrentamento direto entre polícia e suspeitos armados.

“Nossa PM agiu para defender o cidadão de bem. Não vamos admitir mais qualquer bandido usando arma de fogo de grosso calibre, fuzis, pistolas, granadas, atentando contra a nossa sociedade. Vamos continuar agindo com rigor.”

“Mirar na cabecinha e… fogo!” – Wilson Witzel (2019)

Ainda em 2019, durante uma entrevista, Witzel proferiu uma das frases mais impactantes da política de segurança fluminense. Ao justificar a postura da polícia diante de criminosos armados, afirmou:

“O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro.”

A fala ganhou repercussão nacional e consolidou a imagem de uma política de segurança baseada na autorização explícita para o uso da força letal.

“Peço desculpas à população do Rio” – Luiz Fernando Pezão (2015)

Em 2015, após a divulgação de imagens de um policial envolvido em um homicídio de um menor de idade, o então governador Luiz Fernando Pezão reconheceu o episódio e afirmou que o Estado não toleraria abusos.

“(As imagens) chocaram. É abominável, é muito triste a gente saber que um agente do Estado, uma pessoa em que nós investimos, que fez concurso, que treinou, que está dentro da comunidade para levar a paz, praticou um ato como este. Nós não compactuamos com isso. Não vamos tolerar isso. Peço desculpas à população do Rio como governador do Estado.”

Em outra ocasião, o governador destacou o alto número de policiais mortos e criticou a presença de armas de guerra nas comunidades.

“Uma série de pessoas fica questionando (a política de segurança) no asfalto, mas alimenta o tráfico de drogas. Isso é uma grande vergonha. Se tem guerra pelo comando é porque tem consumidor e dá dinheiro. Eu quero que vocês me ajudem também, me deem o caminho. Eu não quero botar polícia lá trocando tiro o tempo inteiro. Eu quero policial morto? No Rio ano passado foram 134, isso não é normal. Se mata polícia aqui como se mata a galinha. Isso não é normal.”

“Evidente que o desejo é de que não haja mortos” – Sérgio Cabral (2009)

O ex-governador Sérgio Cabral também tratou da questão das mortes em confrontos, adotando discurso de moderação, mas mantendo o foco no enfrentamento.

“Não quero discutir isso [número de mortos] sem uma avaliação feita pelas autoridades de segurança. Evidente que o desejo é de que não haja mortos. Mesmo os bandidos [o desejo] é de que eles sejam presos.”

No mesmo período, Cabral destacou a escalada do armamento das facções criminosas.

“Nós enfrentamos uma situação onde o nível de armamento dos marginais é muito grande, quando eles reagem [a uma operação da PM] é de maneira covarde, com armas letais, quer dizer, estamos enfrentando situações como a do Morro dos Macacos, onde uma arma foi capaz de derrubar um helicóptero.”

“Seguir em frente sem recuo” – Sérgio Cabral (2010)

Durante o período de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Cabral manteve o discurso de união e continuidade das ações de segurança.

“Estamos todos unidos. Todos com o mesmo propósito: seguir em frente sem qualquer recuo na busca da libertação das pessoas do poder de bandidos nas comunidades.”

Ao mesmo tempo, enfatizou a parceria entre forças de segurança e a disciplina dos policiais.

“Esse modelo que estamos implementando é um modelo que existe há dois anos. Agora, com essa novidade nesse momento complexo do [Morro do] Alemão e Vila Cruzeiro, o que a gente percebe é essa parceria, essa camaradagem, essa aliança para o bem.”

“Não vamos tolerar abuso de polícia. O policial que se comportar mal será expulso, mas isso é uma exceção. A maioria está lutando, dando o sangue, entrando em lugares impossíveis com coragem.”

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Ex-governador Witzel teve frases polêmicas ao longo do seu curto mandato
Reprodução/Globo – 29.08.2022

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A operação mais letal da história do Rio de Janeiro, realizada nesta terça-feira (28) nas comunidades da Penha e do Alemão, resultou em 64 mortes e 81 prisões.

O caso reacendeu o debate sobre a política de segurança pública no estado e a relação entre o governo fluminense e o federal.

O governador Cláudio Castro (PL) criticou o governo federal ao afirmar que “o Rio está completamente sozinho nessa luta hoje”.

A fala remete a um padrão de declarações adotadas por governadores ao longo das últimas décadas, nas quais o enfrentamento armado é apresentado como principal resposta ao crime organizado.

Desde o início dos anos 2000, sucessivas gestões reforçaram a ideia de que a ação policial em comunidades dominadas por facções seria a única alternativa para o restabelecimento da ordem.

As frases abaixo ilustram como o discurso oficial sobre segurança pública no Rio se manteve praticamente inalterado.

“Trabalham para defender a todos nós” – Wilson Witzel (2019)

Em 2019, o então governador Wilson Witzel afirmou que os militares estaduais atuavam “com abnegação” e que a ação da Polícia Militar no Morro do Fallet-Fogueteiro, que resultou em múltiplas mortes, foi “legítima”.

“Nossos militares trabalham com abnegação. Trabalham para defender a todos nós. E o que aconteceu no Morro do Fallet-Fogueteiro foi uma ação legítima da Polícia Militar”, disse Witzel.

Naquele mesmo ano, o governador voltou a defender o uso de força letal, reforçando o caráter de enfrentamento direto entre polícia e suspeitos armados.

“Nossa PM agiu para defender o cidadão de bem. Não vamos admitir mais qualquer bandido usando arma de fogo de grosso calibre, fuzis, pistolas, granadas, atentando contra a nossa sociedade. Vamos continuar agindo com rigor.”

“Mirar na cabecinha e… fogo!” – Wilson Witzel (2019)

Ainda em 2019, durante uma entrevista, Witzel proferiu uma das frases mais impactantes da política de segurança fluminense. Ao justificar a postura da polícia diante de criminosos armados, afirmou:

“O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro.”

A fala ganhou repercussão nacional e consolidou a imagem de uma política de segurança baseada na autorização explícita para o uso da força letal.

“Peço desculpas à população do Rio” – Luiz Fernando Pezão (2015)

Em 2015, após a divulgação de imagens de um policial envolvido em um homicídio de um menor de idade, o então governador Luiz Fernando Pezão reconheceu o episódio e afirmou que o Estado não toleraria abusos.

“(As imagens) chocaram. É abominável, é muito triste a gente saber que um agente do Estado, uma pessoa em que nós investimos, que fez concurso, que treinou, que está dentro da comunidade para levar a paz, praticou um ato como este. Nós não compactuamos com isso. Não vamos tolerar isso. Peço desculpas à população do Rio como governador do Estado.”

Em outra ocasião, o governador destacou o alto número de policiais mortos e criticou a presença de armas de guerra nas comunidades.

“Uma série de pessoas fica questionando (a política de segurança) no asfalto, mas alimenta o tráfico de drogas. Isso é uma grande vergonha. Se tem guerra pelo comando é porque tem consumidor e dá dinheiro. Eu quero que vocês me ajudem também, me deem o caminho. Eu não quero botar polícia lá trocando tiro o tempo inteiro. Eu quero policial morto? No Rio ano passado foram 134, isso não é normal. Se mata polícia aqui como se mata a galinha. Isso não é normal.”

“Evidente que o desejo é de que não haja mortos” – Sérgio Cabral (2009)

O ex-governador Sérgio Cabral também tratou da questão das mortes em confrontos, adotando discurso de moderação, mas mantendo o foco no enfrentamento.

“Não quero discutir isso [número de mortos] sem uma avaliação feita pelas autoridades de segurança. Evidente que o desejo é de que não haja mortos. Mesmo os bandidos [o desejo] é de que eles sejam presos.”

No mesmo período, Cabral destacou a escalada do armamento das facções criminosas.

“Nós enfrentamos uma situação onde o nível de armamento dos marginais é muito grande, quando eles reagem [a uma operação da PM] é de maneira covarde, com armas letais, quer dizer, estamos enfrentando situações como a do Morro dos Macacos, onde uma arma foi capaz de derrubar um helicóptero.”

“Seguir em frente sem recuo” – Sérgio Cabral (2010)

Durante o período de implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Cabral manteve o discurso de união e continuidade das ações de segurança.

“Estamos todos unidos. Todos com o mesmo propósito: seguir em frente sem qualquer recuo na busca da libertação das pessoas do poder de bandidos nas comunidades.”

Ao mesmo tempo, enfatizou a parceria entre forças de segurança e a disciplina dos policiais.

“Esse modelo que estamos implementando é um modelo que existe há dois anos. Agora, com essa novidade nesse momento complexo do [Morro do] Alemão e Vila Cruzeiro, o que a gente percebe é essa parceria, essa camaradagem, essa aliança para o bem.”

“Não vamos tolerar abuso de polícia. O policial que se comportar mal será expulso, mas isso é uma exceção. A maioria está lutando, dando o sangue, entrando em lugares impossíveis com coragem.”

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