
Carro da Defesa Civil chega no Instituto Médico-Legal após o resgate de dezenas de corpos
O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 100 dos 121 mortos encaminhados para o local, após a operação policial realizada na última terça-feira (28) contra o Comando Vermelho (CV), no Complexo da Penha e Complexo do Alemão.
Os corpos de 60 pessoas foram liberados para sepultamento.
As informações foram divulgadas por deputados federais e estaduais que realizaram uma diligência no IML da capital fluminense, na tarde desta quinta-feira (30).
Segundo eles, todos os corpos passaram pela necropsia, mas os laudos só devem ser divulgados em um prazo de 10 a 15 dias úteis.
A necropsia é o exame detalhado que revela a causa e as circunstâncias da morte.
Nesta quarta-feira (29), a Defensoria Pública informou ao Portal iG que um levantamento contabilizou 132 mortes, sendo quatro de agentes de segurança e 128 de civis.
Ainda segundo os deputados, foi cobrada a divulgação de uma listagem com os nomes dos mortos já identificados, mas, de acordo com o deputado federal Henrique Vieira (Psol), a direção do IML disse que isso cabe à Secretaria de Polícia Civil.
A comitiva de parlamentares também cobrou que os familiares possam ver os corpos antes do recolhimento pelas funerárias, o que, segundo a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), viola direito constitucional.
“O que mais nos chamou a atenção foi a história de um casal que teve o filho decapitado, cuja cabeça foi encontrada em cima de uma árvore e eles não estavam conseguindo entrar para reconhecer o corpo. O argumento dito é que o problema é de espaço físico e que a perícia é técnica, e que a identificação é por papiloscopia, por DNA ou por radiografia ortodôntica e a família só vai ver quando sair no caixão”, afirmou a deputada.
O que diz a Polícia Civil do Rio
A reportagem do Portal iG entrou em contato por e-mail com a Polícia Civil do Rio para confirmar o número de corpos identificados e a ausência de uma listagem pública.
A PC afirmou que o esquema especial no IML está em andamento.
“Até o momento, cerca de 100 corpos já passaram por exame de necropsia e parte deles foi liberada para a retirada pelas famílias. O trabalho segue com celeridade, a fim de concluir os exames”, diz a nota.
A Polícia Civil não respondeu, no entanto, se será liberada uma listagem com os nomes dos mortos identificados.
“Neste período, o atendimento às famílias está ocorrendo no posto do Detran que fica próximo à unidade e os corpos não relacionados com a operação estão sendo temporariamente encaminhados ao IML de Niterói”, informou, concluindo a nota.

Carro da Defesa Civil chega no Instituto Médico-Legal após o resgate de dezenas de corpos
O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 100 dos 121 mortos encaminhados para o local, após a operação policial realizada na última terça-feira (28) contra o Comando Vermelho (CV), no Complexo da Penha e Complexo do Alemão.
Os corpos de 60 pessoas foram liberados para sepultamento.
As informações foram divulgadas por deputados federais e estaduais que realizaram uma diligência no IML da capital fluminense, na tarde desta quinta-feira (30).
Segundo eles, todos os corpos passaram pela necropsia, mas os laudos só devem ser divulgados em um prazo de 10 a 15 dias úteis.
A necropsia é o exame detalhado que revela a causa e as circunstâncias da morte.
Nesta quarta-feira (29), a Defensoria Pública informou ao Portal iG que um levantamento contabilizou 132 mortes, sendo quatro de agentes de segurança e 128 de civis.
Ainda segundo os deputados, foi cobrada a divulgação de uma listagem com os nomes dos mortos já identificados, mas, de acordo com o deputado federal Henrique Vieira (Psol), a direção do IML disse que isso cabe à Secretaria de Polícia Civil.
A comitiva de parlamentares também cobrou que os familiares possam ver os corpos antes do recolhimento pelas funerárias, o que, segundo a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), viola direito constitucional.
“O que mais nos chamou a atenção foi a história de um casal que teve o filho decapitado, cuja cabeça foi encontrada em cima de uma árvore e eles não estavam conseguindo entrar para reconhecer o corpo. O argumento dito é que o problema é de espaço físico e que a perícia é técnica, e que a identificação é por papiloscopia, por DNA ou por radiografia ortodôntica e a família só vai ver quando sair no caixão”, afirmou a deputada.
O que diz a Polícia Civil do Rio
A reportagem do Portal iG entrou em contato por e-mail com a Polícia Civil do Rio para confirmar o número de corpos identificados e a ausência de uma listagem pública.
A PC afirmou que o esquema especial no IML está em andamento.
“Até o momento, cerca de 100 corpos já passaram por exame de necropsia e parte deles foi liberada para a retirada pelas famílias. O trabalho segue com celeridade, a fim de concluir os exames”, diz a nota.
A Polícia Civil não respondeu, no entanto, se será liberada uma listagem com os nomes dos mortos identificados.
“Neste período, o atendimento às famílias está ocorrendo no posto do Detran que fica próximo à unidade e os corpos não relacionados com a operação estão sendo temporariamente encaminhados ao IML de Niterói”, informou, concluindo a nota.
 
  
  
 