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As peças históricas levadas em roubo-relâmpago no Louvre

por Conexão1
20/10/25 | 16:25
em Cotidiano
Diadema da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão 3º, foi surrupiado pelos ladrões
Foto: Reprodução

Diadema da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão 3º, foi surrupiado pelos ladrões

O assalto ao Museu do Louvre, na França, neste domingo (19) resultou na subtração de oito joias históricas de valor considerado inestimável pelo governo francês.

Em plena luz do dia e em apenas sete minutos, um grupo de quatro criminosos invadiu o local e roubou itens como tiaras, broches e colares usados principalmente no século 19 por rainhas e imperatrizes ligadas a Napoleão Bonaparte.

A ação ocorreu enquanto o museu estava aberto ao público. Os assaltantes, com rostos cobertos, utilizaram pequenas motosserras para quebrar as vitrines da Galeria de Apolo, onde é exibida parte da coleção de joias da coroa francesa, e fugiram em motocicletas.

O museu permaneceu fechado nesta segunda-feira (20), pelo segundo dia consecutivo, enquanto uma equipe de sessenta investigadores trabalha para esclarecer o caso.

Quais joias foram roubadas?

Segundo o Ministério da Cultura da França, oito peças foram roubadas:

Colar e par de brincos de esmeraldas da imperatriz Maria Luísa (1791-1847), segunda esposa de Napoleão Bonaparte, que usava o título de Napoleão 1º. Somente o colar possui 32 esmeraldas e mais de 1,1 mil diamantes.

Tiara usada pela imperatriz Eugênia (1826-1920), esposa de Napoleão 3º, imperador da França e sobrinho de Napoleão Bonaparte, contém 212 pérolas, 1.998 diamantes e 992 diamantes de lapidação rosa. Também foi subtraído um broche em formato de laço decorativo, com mais de 2,4 mil diamantes.

Tiara, colar e par de brincos de safira usados pela rainha Maria Amélia (1782-1866), rainha da França entre 1830 e 1848, e pela rainha Hortense, rainha consorte da Holanda entre 1806 e 1810, mãe de Napoleão 3º. Apenas o colar contém oito safiras e 631 diamantes incrustados em montagens de ouro.

Os ladrões ainda conseguiram roubar um segundo broche relicário, além de uma coroa usada por Eugênia. Entretanto, a coroa, coberta por mais de 1,3 mil diamantes e 56 esmeraldas, foi encontrada na rua, perto do museu, aparentemente derrubada durante a fuga.

Como o roubo aconteceu?

Às 9h30 da manhã no horário local (16h30 de Brasília), quatro ladrões pararam um veículo do lado de fora do Louvre, meia hora após a abertura dos portões do museu.

No local, eles usaram um caminhão com uma escada extensível para alcançar uma varanda no segundo andar.

Dois criminosos entraram pela janela usando ferramentas elétricas e conseguiram acessar a Galeria de Apolo, um espaço ornamentado que serviu de modelo para o famoso Salão dos Espelhos do Palácio de Versalhes.

Apesar de não estarem armados, ameaçaram guardas do museu com as ferramentas usadas no roubo. Elas também foram utilizadas para quebrar o vidro de duas vitrines localizadas no centro da Galeria.

Os criminosos fugiram em motocicletas, conforme informou a promotora de Justiça de Paris, Laure Beccuau. A quadrilha ainda tentou incendiar o veículo estacionado ao lado de fora, mas foi impedida pela intervenção de um funcionário do museu, acrescentou o Ministério da Cultura.

O ministro do Interior, Laurent Nuñez, afirmou que os ladrões eram experientes e não descartou que se trate de uma quadrilha internacional conhecida por delitos semelhantes. Ele ressaltou que as joias têm valor inestimável e fazem parte de um patrimônio incomensurável. A procuradoria de Paris abriu uma investigação por roubo organizado e conspiração criminosa, com o suporte de uma unidade especializada em tráfico ilegal de bens culturais.

“É certo que falhamos”, diz ministro francês

Algumas peças superaram os 30 milhões de dólares (mais de R$ 161 milhões, na cotação atual) em leilões passados, como a coroa de Eugênia, abandonada durante a fuga. O item tinha sido vendido em 1988 e posteriormente doado ao Louvre.

Para as autoridades, o roubo representa um golpe simbólico para a imagem da França.

“O que é certo é que falhamos”, afirmou o ministro da Justiça Gérald Darmanin, admitindo que o crime projeta uma imagem muito negativa do país.

O presidente da França, Emmanuel Macron, assegurou que os autores serão levados à Justiça e que as obras serão recuperadas.

Este é o primeiro roubo ao Louvre desde 1998. Embora não supere o célebre furto da Mona Lisa em 1911, reacende o desafio ao governo francês de proteger suas peças históricas. No mês passado, ladrões já haviam roubado ouro do Museu Nacional de História Natural de Paris e três peças de porcelana do Museu Nacional da Porcelana de Limoges, com perdas estimadas em milhões de dólares.

Para onde as peças irão?

O paradeiro dos ladrões ainda é desconhecido. Investigadores estão analisando possíveis ligações com redes de bens roubados do Leste Europeu, que adquirem objetos de arte em nome de colecionadores ou os utilizam em negociações ilegais.

Especialistas discutem sobre o destino que as peças históricas podem tomar. Para Alexandre Giquello, presidente da casa de leilões francesa Drouot, os criminosos costumam se interessar por joias por serem mais fáceis de desmontar e revender, ao contrário das obras de arte, que são mais reconhecíveis.

Essa também é a opinião do detetive de arte holandês Arthur Brand. Ele acredita que os criminosos provavelmente devem retirar os milhares de diamantes e outras gemas dos artefatos históricos antes de derreterem o ouro e a prata.

“Se você der dois ou três meses, eles podem ter vendido os diamantes. Então agora é realmente uma corrida contra o tempo. Quanto mais cedo pegarem os ladrões, mais provável é que encontrem o butim”, afirmou.

Brand também descarta a hipótese de um roubo por encomenda. “Ninguém tocaria nesses itens. Não há um colecionador secreto tentando obter essas peças, porque se você for pego, acaba na cadeia. Isso é apenas coisa de filme de Hollywood. Esses criminosos tentam derreter, desmontar esses itens para tentar vendê-los.”

Tim Carpenter, chefe da organização de proteção à arte Argus Cultural Property Consultancy, discorda. Ele admite que metais e pedras preciosas têm sido cada vez mais alvo de ladrões, principalmente na Europa, mas acredita que as peças roubadas do Louvre não serão destruídas.

“São peças muito importantes, e meu palpite é que esses criminosos vão querer mantê-las juntas. Elas são altamente identificáveis.”

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Diadema da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão 3º, foi surrupiado pelos ladrões
Foto: Reprodução

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Em plena luz do dia e em apenas sete minutos, um grupo de quatro criminosos invadiu o local e roubou itens como tiaras, broches e colares usados principalmente no século 19 por rainhas e imperatrizes ligadas a Napoleão Bonaparte.

A ação ocorreu enquanto o museu estava aberto ao público. Os assaltantes, com rostos cobertos, utilizaram pequenas motosserras para quebrar as vitrines da Galeria de Apolo, onde é exibida parte da coleção de joias da coroa francesa, e fugiram em motocicletas.

O museu permaneceu fechado nesta segunda-feira (20), pelo segundo dia consecutivo, enquanto uma equipe de sessenta investigadores trabalha para esclarecer o caso.

Quais joias foram roubadas?

Segundo o Ministério da Cultura da França, oito peças foram roubadas:

Colar e par de brincos de esmeraldas da imperatriz Maria Luísa (1791-1847), segunda esposa de Napoleão Bonaparte, que usava o título de Napoleão 1º. Somente o colar possui 32 esmeraldas e mais de 1,1 mil diamantes.

Tiara usada pela imperatriz Eugênia (1826-1920), esposa de Napoleão 3º, imperador da França e sobrinho de Napoleão Bonaparte, contém 212 pérolas, 1.998 diamantes e 992 diamantes de lapidação rosa. Também foi subtraído um broche em formato de laço decorativo, com mais de 2,4 mil diamantes.

Tiara, colar e par de brincos de safira usados pela rainha Maria Amélia (1782-1866), rainha da França entre 1830 e 1848, e pela rainha Hortense, rainha consorte da Holanda entre 1806 e 1810, mãe de Napoleão 3º. Apenas o colar contém oito safiras e 631 diamantes incrustados em montagens de ouro.

Os ladrões ainda conseguiram roubar um segundo broche relicário, além de uma coroa usada por Eugênia. Entretanto, a coroa, coberta por mais de 1,3 mil diamantes e 56 esmeraldas, foi encontrada na rua, perto do museu, aparentemente derrubada durante a fuga.

Como o roubo aconteceu?

Às 9h30 da manhã no horário local (16h30 de Brasília), quatro ladrões pararam um veículo do lado de fora do Louvre, meia hora após a abertura dos portões do museu.

No local, eles usaram um caminhão com uma escada extensível para alcançar uma varanda no segundo andar.

Dois criminosos entraram pela janela usando ferramentas elétricas e conseguiram acessar a Galeria de Apolo, um espaço ornamentado que serviu de modelo para o famoso Salão dos Espelhos do Palácio de Versalhes.

Apesar de não estarem armados, ameaçaram guardas do museu com as ferramentas usadas no roubo. Elas também foram utilizadas para quebrar o vidro de duas vitrines localizadas no centro da Galeria.

Os criminosos fugiram em motocicletas, conforme informou a promotora de Justiça de Paris, Laure Beccuau. A quadrilha ainda tentou incendiar o veículo estacionado ao lado de fora, mas foi impedida pela intervenção de um funcionário do museu, acrescentou o Ministério da Cultura.

O ministro do Interior, Laurent Nuñez, afirmou que os ladrões eram experientes e não descartou que se trate de uma quadrilha internacional conhecida por delitos semelhantes. Ele ressaltou que as joias têm valor inestimável e fazem parte de um patrimônio incomensurável. A procuradoria de Paris abriu uma investigação por roubo organizado e conspiração criminosa, com o suporte de uma unidade especializada em tráfico ilegal de bens culturais.

“É certo que falhamos”, diz ministro francês

Algumas peças superaram os 30 milhões de dólares (mais de R$ 161 milhões, na cotação atual) em leilões passados, como a coroa de Eugênia, abandonada durante a fuga. O item tinha sido vendido em 1988 e posteriormente doado ao Louvre.

Para as autoridades, o roubo representa um golpe simbólico para a imagem da França.

“O que é certo é que falhamos”, afirmou o ministro da Justiça Gérald Darmanin, admitindo que o crime projeta uma imagem muito negativa do país.

O presidente da França, Emmanuel Macron, assegurou que os autores serão levados à Justiça e que as obras serão recuperadas.

Este é o primeiro roubo ao Louvre desde 1998. Embora não supere o célebre furto da Mona Lisa em 1911, reacende o desafio ao governo francês de proteger suas peças históricas. No mês passado, ladrões já haviam roubado ouro do Museu Nacional de História Natural de Paris e três peças de porcelana do Museu Nacional da Porcelana de Limoges, com perdas estimadas em milhões de dólares.

Para onde as peças irão?

O paradeiro dos ladrões ainda é desconhecido. Investigadores estão analisando possíveis ligações com redes de bens roubados do Leste Europeu, que adquirem objetos de arte em nome de colecionadores ou os utilizam em negociações ilegais.

Especialistas discutem sobre o destino que as peças históricas podem tomar. Para Alexandre Giquello, presidente da casa de leilões francesa Drouot, os criminosos costumam se interessar por joias por serem mais fáceis de desmontar e revender, ao contrário das obras de arte, que são mais reconhecíveis.

Essa também é a opinião do detetive de arte holandês Arthur Brand. Ele acredita que os criminosos provavelmente devem retirar os milhares de diamantes e outras gemas dos artefatos históricos antes de derreterem o ouro e a prata.

“Se você der dois ou três meses, eles podem ter vendido os diamantes. Então agora é realmente uma corrida contra o tempo. Quanto mais cedo pegarem os ladrões, mais provável é que encontrem o butim”, afirmou.

Brand também descarta a hipótese de um roubo por encomenda. “Ninguém tocaria nesses itens. Não há um colecionador secreto tentando obter essas peças, porque se você for pego, acaba na cadeia. Isso é apenas coisa de filme de Hollywood. Esses criminosos tentam derreter, desmontar esses itens para tentar vendê-los.”

Tim Carpenter, chefe da organização de proteção à arte Argus Cultural Property Consultancy, discorda. Ele admite que metais e pedras preciosas têm sido cada vez mais alvo de ladrões, principalmente na Europa, mas acredita que as peças roubadas do Louvre não serão destruídas.

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