
Palestinos voltam para casa após desbloqueio das vias para o norte
As Forças de Defesa de Israel (IDF) acusam agentes terroristas palestinos de atacarem forças israelenses na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, na manhã deste domingo (19). A ação teria motivado ataques em resposta à ação do Hamas. As informações são do jornal The Times of Israel.
Segundo a publicação, Israel culpou o Hamas, no entanto, o grupo terrorista afirmou que o incidente ocorreu em uma área sob controle israelense, onde não mantém contato com seus agentes há meses.
As Forças de Defesa de Israel disseram que os ataques, que envolveram disparos de RPG e dois disparos de franco-atiradores pelos terroristas contra as tropas israelenses, foram uma “flagrante violação do acordo de cessar-fogo“.
“As IDF responderão com força”, declarou o exército, depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, conversaram por telefone com altos oficiais militares para discutir uma resposta.
Ainda segundo o The Times of Israel, as tropas que foram atacadas estavam operando no lado leste da Linha Amarela — uma área sob controle das FDI, em conformidade com o acordo de cessar-fogo com o Hamas — para destruir a infraestrutura terrorista na área, seguindo o acordo.
Imediatamente após os ataques, as IDF realizaram ataques aéreos com caças e bombardeios de artilharia em Rafah para “remover ameaças”, durante os quais foram destruídos vários túneis e edifícios, onde agentes terroristas foram vistos.
A mídia palestina também noticiou ataques perto de Deir al-Balah e Nuseirat, no centro de Gaza. Segundo uma fonte militar israelense, mais de 20 alvos foram atingidos até a tarde de domingo.
Ataques com drones
Em outro incidente no domingo, revela o The Times of Israel, vários terroristas armados foram mortos em um ataque de drone após cruzarem a Linha Amarela e se aproximarem de tropas, perto de Beit Lahiya, no norte de Gaza.
As IDF disseram que a célula “representava uma ameaça iminente às forças” e, portanto, “segundo com o acordo”, um ataque de drone foi realizado contra os homens armados, “para remover a ameaça”.
Netanyahu instruiu o exército a “tomar medidas firmes contra alvos terroristas na Faixa de Gaza”, enquanto o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que “o Hamas aprenderá hoje da maneira mais difícil que as IDF estão determinadas a proteger seus soldados e a evitar qualquer dano a eles”.
“O Hamas pagará um preço alto por qualquer tiroteio e violação do cessar-fogo e, se a mensagem não for compreendida, a intensidade das respostas aumentará”, alertou Katz.
O Hamas nega qualquer responsabilidade pelo ataque.
“Não temos nenhuma conexão com quaisquer eventos que estejam ocorrendo nessas áreas e não podemos nos comunicar com nenhum de nossos combatentes lá se algum deles ainda estiver vivo”, disse a ala militar do grupo terrorista.
Estratégia de ataque
Enquanto isso, alguns meios de comunicação afiliados ao Hamas em Gaza alegaram que o ataque realizado pelo grupo terrorista no leste de Rafah tinha como objetivo atingir Yasser Abu Shabab, o líder de uma milícia que opera com apoio israelense na área.
A milícia está localizada em uma zona que está sob controle israelense, segundo o acordo de cessar-fogo.
Na sexta-feira, vários agentes terroristas saíram de um túnel na área de Rafah e abriram fogo contra tropas israelenses, conforme relataram as IDF, sem deixar feridos no incidente.
Em outro incidente na sexta-feira, a IDF disse que realizou um ataque aéreo contra um grupo de terroristas que emergiu de um túnel e se aproximou das tropas em Khan Younis, no sul de Gaza.
Extrema-direita pede retorno à guerra
Conforme também destacado pelo The Times of Israel, o Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, pediu o retorno da guerra na Faixa de Gaza, após os ataques às tropas das FDI.
“Guerra!”, escreveu o político de extrema direita em uma postagem na rede social X.
Smotrich votou contra o acordo de cessar-fogo no gabinete e argumentou anteriormente que, após o retorno dos reféns, Israel deveria “continuar a lutar com todas as suas forças pela real erradicação do Hamas e pela real desmilitarização de Gaza, para que ela não represente mais uma ameaça a Israel”.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, também pediu publicamente a Netanyahu que retomasse as operações militares na Faixa de Gaza.
“Peço ao primeiro-ministro que ordene às Forças de Defesa de Israel que retomem os combates em larga escala na Faixa de Gaza com força total”, disse o político de extrema direita em um comunicado.
Segundo ele, “a falsa crença de que o Hamas mudará seus hábitos, ou mesmo cumprirá o acordo que assinou, está se mostrando, sem surpresa, perigosa para a nossa segurança. Esta organização terrorista nazista deve ser completamente destruída, e quanto mais cedo, melhor.”
Enquanto isso, o político de oposição linha-dura Avigdor Liberman declarou que “a única resposta ao terror e ao Hamas é o poder.”
Corpos de reféns
Com os corpos de dois reféns devolvidos a Israel neste sábado (18), agora são 16 entregues a Israel, dos 28 que estavam em poder do Hamas no início do atual cessar-fogo.
O acordo de reféns fechado no início deste mês exigiu que o Hamas libertasse os 20 reféns vivos restantes e os reféns mortos acessíveis a ele dentro de 72 horas, após a assinatura do cessar-fogo.
Em troca, Israel libertou quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados por terrorismo cumprindo penas perpétuas.
O Hamas afirmou que precisaria de maquinário adicional para localizar os reféns restantes. Israel acusou o Hamas de mentir, afirmando que pode devolver quase todos os corpos.

Palestinos voltam para casa após desbloqueio das vias para o norte
As Forças de Defesa de Israel (IDF) acusam agentes terroristas palestinos de atacarem forças israelenses na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, na manhã deste domingo (19). A ação teria motivado ataques em resposta à ação do Hamas. As informações são do jornal The Times of Israel.
Segundo a publicação, Israel culpou o Hamas, no entanto, o grupo terrorista afirmou que o incidente ocorreu em uma área sob controle israelense, onde não mantém contato com seus agentes há meses.
As Forças de Defesa de Israel disseram que os ataques, que envolveram disparos de RPG e dois disparos de franco-atiradores pelos terroristas contra as tropas israelenses, foram uma “flagrante violação do acordo de cessar-fogo“.
“As IDF responderão com força”, declarou o exército, depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, conversaram por telefone com altos oficiais militares para discutir uma resposta.
Ainda segundo o The Times of Israel, as tropas que foram atacadas estavam operando no lado leste da Linha Amarela — uma área sob controle das FDI, em conformidade com o acordo de cessar-fogo com o Hamas — para destruir a infraestrutura terrorista na área, seguindo o acordo.
Imediatamente após os ataques, as IDF realizaram ataques aéreos com caças e bombardeios de artilharia em Rafah para “remover ameaças”, durante os quais foram destruídos vários túneis e edifícios, onde agentes terroristas foram vistos.
A mídia palestina também noticiou ataques perto de Deir al-Balah e Nuseirat, no centro de Gaza. Segundo uma fonte militar israelense, mais de 20 alvos foram atingidos até a tarde de domingo.
Ataques com drones
Em outro incidente no domingo, revela o The Times of Israel, vários terroristas armados foram mortos em um ataque de drone após cruzarem a Linha Amarela e se aproximarem de tropas, perto de Beit Lahiya, no norte de Gaza.
As IDF disseram que a célula “representava uma ameaça iminente às forças” e, portanto, “segundo com o acordo”, um ataque de drone foi realizado contra os homens armados, “para remover a ameaça”.
Netanyahu instruiu o exército a “tomar medidas firmes contra alvos terroristas na Faixa de Gaza”, enquanto o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que “o Hamas aprenderá hoje da maneira mais difícil que as IDF estão determinadas a proteger seus soldados e a evitar qualquer dano a eles”.
“O Hamas pagará um preço alto por qualquer tiroteio e violação do cessar-fogo e, se a mensagem não for compreendida, a intensidade das respostas aumentará”, alertou Katz.
O Hamas nega qualquer responsabilidade pelo ataque.
“Não temos nenhuma conexão com quaisquer eventos que estejam ocorrendo nessas áreas e não podemos nos comunicar com nenhum de nossos combatentes lá se algum deles ainda estiver vivo”, disse a ala militar do grupo terrorista.
Estratégia de ataque
Enquanto isso, alguns meios de comunicação afiliados ao Hamas em Gaza alegaram que o ataque realizado pelo grupo terrorista no leste de Rafah tinha como objetivo atingir Yasser Abu Shabab, o líder de uma milícia que opera com apoio israelense na área.
A milícia está localizada em uma zona que está sob controle israelense, segundo o acordo de cessar-fogo.
Na sexta-feira, vários agentes terroristas saíram de um túnel na área de Rafah e abriram fogo contra tropas israelenses, conforme relataram as IDF, sem deixar feridos no incidente.
Em outro incidente na sexta-feira, a IDF disse que realizou um ataque aéreo contra um grupo de terroristas que emergiu de um túnel e se aproximou das tropas em Khan Younis, no sul de Gaza.
Extrema-direita pede retorno à guerra
Conforme também destacado pelo The Times of Israel, o Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, pediu o retorno da guerra na Faixa de Gaza, após os ataques às tropas das FDI.
“Guerra!”, escreveu o político de extrema direita em uma postagem na rede social X.
Smotrich votou contra o acordo de cessar-fogo no gabinete e argumentou anteriormente que, após o retorno dos reféns, Israel deveria “continuar a lutar com todas as suas forças pela real erradicação do Hamas e pela real desmilitarização de Gaza, para que ela não represente mais uma ameaça a Israel”.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, também pediu publicamente a Netanyahu que retomasse as operações militares na Faixa de Gaza.
“Peço ao primeiro-ministro que ordene às Forças de Defesa de Israel que retomem os combates em larga escala na Faixa de Gaza com força total”, disse o político de extrema direita em um comunicado.
Segundo ele, “a falsa crença de que o Hamas mudará seus hábitos, ou mesmo cumprirá o acordo que assinou, está se mostrando, sem surpresa, perigosa para a nossa segurança. Esta organização terrorista nazista deve ser completamente destruída, e quanto mais cedo, melhor.”
Enquanto isso, o político de oposição linha-dura Avigdor Liberman declarou que “a única resposta ao terror e ao Hamas é o poder.”
Corpos de reféns
Com os corpos de dois reféns devolvidos a Israel neste sábado (18), agora são 16 entregues a Israel, dos 28 que estavam em poder do Hamas no início do atual cessar-fogo.
O acordo de reféns fechado no início deste mês exigiu que o Hamas libertasse os 20 reféns vivos restantes e os reféns mortos acessíveis a ele dentro de 72 horas, após a assinatura do cessar-fogo.
Em troca, Israel libertou quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados por terrorismo cumprindo penas perpétuas.
O Hamas afirmou que precisaria de maquinário adicional para localizar os reféns restantes. Israel acusou o Hamas de mentir, afirmando que pode devolver quase todos os corpos.