
Iago Queiroz Costa desapareceu
Um cidadão brasileiro deportado dos Estados Unidos foi dado como desaparecido após fugir de uma unidade de saúde em Minas Gerais, onde estava internado desde sexta-feira (24).
O homem, identificado como Iago Queiroz Costa, havia retornado ao país em um voo de repatriação e passou por atendimento médico após apresentar quadro de surto psicótico.
O caso foi confirmado em nota enviada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania ao Portal iG.
Segundo o ministério, Iago chegou ao Brasil no voo de deportados recebido na última terça-feira (22).
Após o desembarque, foi encaminhado para registro junto à equipe de proteção federal, que identificou sinais de delírios e instabilidade emocional.
A Força de Proteção do Sistema Único de Assistência Social e um psicólogo da Organização Internacional para as Migrações participaram da avaliação inicial.
“No atendimento, foi identificado que Iago apresentava sinais de surto psicótico e delírios, embora sem risco imediato para si mesmo ou para terceiros”, informou o ministério na nota.
No dia seguinte, a equipe de proteção realizou nova escuta para acompanhar a evolução do caso e determinou a necessidade de atendimento médico.
A Superintendência do Ministério da Saúde em Minas Gerais orientou o acionamento do SAMU, que realizou o encaminhamento de Iago à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um assistente social do MDHC acompanhou o processo.
De acordo com o comunicado, “a equipe de proteção da OIM, em conjunto com o MDHC, compareceu ao hospital para repasse das informações do caso e articulação com a equipe médica local”.
A Polícia Civil de Minas Gerais foi acionada pelo hospital para buscar familiares na região de Montes Claros, com o objetivo de facilitar o acompanhamento do paciente após a alta.
Na manhã de sábado (25), às 12h20, uma assistente social de plantão da unidade informou ao ministério que Iago havia fugido da UPA durante a madrugada. Ele foi procurado para atendimento, mas não foi localizado. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.
Diante da fuga, o MDHC acionou imediatamente a rede de resposta institucional.
“O ministério encaminhou informações do caso e solicitou providências aos órgãos com responsabilidade direta em situações dessa natureza”, diz a nota.
A Polícia Civil de Minas Gerais foi oficiada para priorizar as buscas, e o caso também foi comunicado ao Ministério Público, à Defensoria Pública do Estado e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
A pasta informou ainda que “se manterá em contato permanente com as instituições envolvidas e acompanhando o caso até sua completa resolução”.
Deportação em massa
O episódio ocorre no contexto de um voo de deportação em massa operado pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA, parte de uma operação iniciada após o retorno de Donald Trump à presidência norte-americana, em janeiro.
Segundo informações oficiais, a aeronave trazia 88 brasileiros deportados e precisou fazer um pouso de emergência em Manaus antes de seguir viagem.
Após o desembarque, o grupo foi encaminhado a Minas Gerais em uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), que concluiu o transporte em 25 de janeiro.
O governo brasileiro ainda investiga as condições da deportação, após denúncias de maus-tratos e uso de algemas durante o voo.
O episódio provocou mal-estar diplomático entre Brasil e Estados Unidos, levando o Itamaraty a solicitar explicações formais ao governo americano.
Até este sábado (25), Iago Queiroz Costa seguia desaparecido, e as buscas continuam sob coordenação das autoridades mineiras, com acompanhamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Iago Queiroz Costa desapareceu
Um cidadão brasileiro deportado dos Estados Unidos foi dado como desaparecido após fugir de uma unidade de saúde em Minas Gerais, onde estava internado desde sexta-feira (24).
O homem, identificado como Iago Queiroz Costa, havia retornado ao país em um voo de repatriação e passou por atendimento médico após apresentar quadro de surto psicótico.
O caso foi confirmado em nota enviada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania ao Portal iG.
Segundo o ministério, Iago chegou ao Brasil no voo de deportados recebido na última terça-feira (22).
Após o desembarque, foi encaminhado para registro junto à equipe de proteção federal, que identificou sinais de delírios e instabilidade emocional.
A Força de Proteção do Sistema Único de Assistência Social e um psicólogo da Organização Internacional para as Migrações participaram da avaliação inicial.
“No atendimento, foi identificado que Iago apresentava sinais de surto psicótico e delírios, embora sem risco imediato para si mesmo ou para terceiros”, informou o ministério na nota.
No dia seguinte, a equipe de proteção realizou nova escuta para acompanhar a evolução do caso e determinou a necessidade de atendimento médico.
A Superintendência do Ministério da Saúde em Minas Gerais orientou o acionamento do SAMU, que realizou o encaminhamento de Iago à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um assistente social do MDHC acompanhou o processo.
De acordo com o comunicado, “a equipe de proteção da OIM, em conjunto com o MDHC, compareceu ao hospital para repasse das informações do caso e articulação com a equipe médica local”.
A Polícia Civil de Minas Gerais foi acionada pelo hospital para buscar familiares na região de Montes Claros, com o objetivo de facilitar o acompanhamento do paciente após a alta.
Na manhã de sábado (25), às 12h20, uma assistente social de plantão da unidade informou ao ministério que Iago havia fugido da UPA durante a madrugada. Ele foi procurado para atendimento, mas não foi localizado. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.
Diante da fuga, o MDHC acionou imediatamente a rede de resposta institucional.
“O ministério encaminhou informações do caso e solicitou providências aos órgãos com responsabilidade direta em situações dessa natureza”, diz a nota.
A Polícia Civil de Minas Gerais foi oficiada para priorizar as buscas, e o caso também foi comunicado ao Ministério Público, à Defensoria Pública do Estado e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
A pasta informou ainda que “se manterá em contato permanente com as instituições envolvidas e acompanhando o caso até sua completa resolução”.
Deportação em massa
O episódio ocorre no contexto de um voo de deportação em massa operado pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA, parte de uma operação iniciada após o retorno de Donald Trump à presidência norte-americana, em janeiro.
Segundo informações oficiais, a aeronave trazia 88 brasileiros deportados e precisou fazer um pouso de emergência em Manaus antes de seguir viagem.
Após o desembarque, o grupo foi encaminhado a Minas Gerais em uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), que concluiu o transporte em 25 de janeiro.
O governo brasileiro ainda investiga as condições da deportação, após denúncias de maus-tratos e uso de algemas durante o voo.
O episódio provocou mal-estar diplomático entre Brasil e Estados Unidos, levando o Itamaraty a solicitar explicações formais ao governo americano.
Até este sábado (25), Iago Queiroz Costa seguia desaparecido, e as buscas continuam sob coordenação das autoridades mineiras, com acompanhamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
