
Olho do furacão Melissa registrado por um caçador de tempestades no Caribe
O meteorologista Jeremy DeHart, conhecido por perseguir tempestades, registrou imagens impressionantes do interior do furacão Melissa nesta segunda-feira (27), enquanto o fenômeno de categoria 5, o nível máximo na escala Saffir-Simpson, avançava em direção à Jamaica.
O vídeo, feito durante um voo do 53º Esquadrão de Reconhecimento Climático dos EUA, mostra uma parede de nuvens em formato cilíndrico, elevando-se a milhares de metros, enquanto o centro da tempestade revela céu azul e luz solar, em contraste com ventos de mais de 260 km/h.
O furacão alcançou a categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, nesta segunda-feira (27), segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Trata-se de um dos registros mais nítidos já feitos do olho de um furacão dessa intensidade no Caribe.
Ameaça à Jamaica e países vizinhos
O furacão Melissa se aproxima da Jamaica com ventos de até 260 km/h e previsão de chuvas devastadoras, que podem ultrapassar 1 metro em algumas regiões, segundo o NHC.
O órgão alertou que o fenômeno representa uma ameaça “catastrófica”, com marés de tempestade e enchentes severas previstas entre esta segunda e terça-feira (28).
O governo jamaicano decretou evacuação obrigatória em Kingston, Porto Real e outras cidades, além de abrir 900 abrigos para a população. Os dois aeroportos internacionais da ilha foram fechados no domingo (26) devido ao risco de deslizamentos e inundações.
Antes de alcançar a Jamaica, Melissa provocou fortes chuvas na República Dominicana, deixando uma pessoa morta, 750 casas danificadas e 3,7 mil desalojados.
No Haiti, foram confirmadas três mortes e a destruição de 15 hectares de plantações, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
O fenômeno deve atingir o leste de Cuba ainda nesta terça (28), onde há alerta de furacão nas províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo e Holguín, com expectativa de até 51 centímetros de chuva.
Trajetória prevista
Segundo a Fox Weather, Melissa é o furacão mais forte da história da Jamaica, superando o Gilbert, que atingiu a ilha em 1988 como categoria 3, deixando 45 mortos e prejuízos estimados em US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 13,4 bilhões).
Após cruzar o país, Melissa deve seguir para Cuba, Haiti, Bahamas e Turks e Caicos (arquipélago britânico no Caribe), antes de avançar para o Atlântico e possivelmente alcançar as Bermudas até quinta-feira (30).
A Flórida e o território continental dos Estados Unidos não devem ser diretamente afetados, embora correntes de retorno e mar agitado sejam esperados nas áreas costeiras.

Olho do furacão Melissa registrado por um caçador de tempestades no Caribe
O meteorologista Jeremy DeHart, conhecido por perseguir tempestades, registrou imagens impressionantes do interior do furacão Melissa nesta segunda-feira (27), enquanto o fenômeno de categoria 5, o nível máximo na escala Saffir-Simpson, avançava em direção à Jamaica.
O vídeo, feito durante um voo do 53º Esquadrão de Reconhecimento Climático dos EUA, mostra uma parede de nuvens em formato cilíndrico, elevando-se a milhares de metros, enquanto o centro da tempestade revela céu azul e luz solar, em contraste com ventos de mais de 260 km/h.
O furacão alcançou a categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, nesta segunda-feira (27), segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Trata-se de um dos registros mais nítidos já feitos do olho de um furacão dessa intensidade no Caribe.
Ameaça à Jamaica e países vizinhos
O furacão Melissa se aproxima da Jamaica com ventos de até 260 km/h e previsão de chuvas devastadoras, que podem ultrapassar 1 metro em algumas regiões, segundo o NHC.
O órgão alertou que o fenômeno representa uma ameaça “catastrófica”, com marés de tempestade e enchentes severas previstas entre esta segunda e terça-feira (28).
O governo jamaicano decretou evacuação obrigatória em Kingston, Porto Real e outras cidades, além de abrir 900 abrigos para a população. Os dois aeroportos internacionais da ilha foram fechados no domingo (26) devido ao risco de deslizamentos e inundações.
Antes de alcançar a Jamaica, Melissa provocou fortes chuvas na República Dominicana, deixando uma pessoa morta, 750 casas danificadas e 3,7 mil desalojados.
No Haiti, foram confirmadas três mortes e a destruição de 15 hectares de plantações, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
O fenômeno deve atingir o leste de Cuba ainda nesta terça (28), onde há alerta de furacão nas províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo e Holguín, com expectativa de até 51 centímetros de chuva.
Trajetória prevista
Segundo a Fox Weather, Melissa é o furacão mais forte da história da Jamaica, superando o Gilbert, que atingiu a ilha em 1988 como categoria 3, deixando 45 mortos e prejuízos estimados em US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 13,4 bilhões).
Após cruzar o país, Melissa deve seguir para Cuba, Haiti, Bahamas e Turks e Caicos (arquipélago britânico no Caribe), antes de avançar para o Atlântico e possivelmente alcançar as Bermudas até quinta-feira (30).
A Flórida e o território continental dos Estados Unidos não devem ser diretamente afetados, embora correntes de retorno e mar agitado sejam esperados nas áreas costeiras.
