
De acordo com o governo, o salão terá 90 mil pés quadrados e será totalmente custeado por doações privadas
A Casa Branca divulgou nesta quinta-feira (23) uma lista parcial de empresas e indivíduos que financiarão a construção do novo salão de baile proposto pelo presidente Donald Trump.
O projeto, orçado em cerca de R$ 1,6 bilhão (US$ 300 milhões), será erguido no local atualmente ocupado pela Ala Leste, cuja demolição começou na semana passada.
De acordo com o governo, o salão terá 90 mil pés quadrados e será totalmente custeado por doações privadas, sem participação de verbas públicas.
A administração dos recursos ficará a cargo do Trust for the National Mall, entidade sem fins lucrativos responsável por coordenar o financiamento corporativo e individual.
A lista de doadores inclui algumas das principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos, entre elas Apple, Amazon, Microsoft, Google (Alphabet), Meta, Palantir e Micron.
O setor de defesa aparece com Lockheed Martin e Booz Allen Hamilton, enquanto o de telecomunicações está representado por Comcast e T-Mobile.
Também constam empresas de criptomoedas e finanças, como Coinbase, Ripple e Tether, além da Continental Resources, pertencente ao bilionário Harold Hamm.
Outros doadores incluem Cameron e Tyler Winklevoss, cofundadores da Gemini, e figuras conhecidas do empresariado e da política americana, como Miriam Adelson, Stephen Schwarzman (CEO da Blackstone), Howard Lutnick (atual secretário de Comércio), Kelly Loeffler e Jeff Sprecher, e o empresário Paolo Tiramani.
Trump afirmou que fará uma contribuição pessoal, mas não divulgou o valor. Disse ainda que detalhará sua participação “em breve”.
Entre as doações já conhecidas, estão R$ 118,5 milhões (US$ 22 milhões) provenientes de um acordo de R$ 132,1 milhões (US$ 24,5 milhões) com o YouTube, referente a uma ação movida por Trump após sua suspensão na plataforma em 2021.
Outro aporte confirmado é de R$ 53,9 milhões (US$ 10 milhões) em ações da empresa de construção de Tiramani.
Motivo do novo salão

Grupos de preservação e historiadores criticaram a magnitude da intervenção
O presidente defende que o novo salão é necessário para comportar eventos de maior porte, já que o atual East Room abriga apenas cerca de 200 pessoas.
A obra, segundo ele, resolverá limitações estruturais históricas da Casa Branca. O espaço deverá ser concluído antes de 2029.
O projeto foi anunciado oficialmente em julho, com a promessa de que não afetaria a estrutura original da residência presidencial.
Contudo, a decisão de demolir a Ala Leste acabou confirmada em outubro, quando teve início a preparação do terreno.
Pouco antes do início das obras, Trump promoveu um jantar de arrecadação na Casa Branca intitulado “Estabelecer o Magnífico Salão de Baile da Casa Branca.” O evento reuniu financiadores com contratos federais ativos.
Durante o jantar, o presidente classificou a construção como “um legado físico” de sua administração e destacou que não haverá custo para os contribuintes.
Segundo a Casa Branca, o governo federal não supervisionará a execução da obra, que ficará integralmente sob a gestão do Trust for the National Mall.
Oposição
Grupos de preservação e historiadores criticaram a magnitude da intervenção, apontando que se trata da maior alteração na estrutura da Casa Branca em 150 anos.
Também foram levantadas dúvidas sobre potenciais benefícios futuros aos doadores, mas o governo não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre possíveis conflitos de interesse.

De acordo com o governo, o salão terá 90 mil pés quadrados e será totalmente custeado por doações privadas
A Casa Branca divulgou nesta quinta-feira (23) uma lista parcial de empresas e indivíduos que financiarão a construção do novo salão de baile proposto pelo presidente Donald Trump.
O projeto, orçado em cerca de R$ 1,6 bilhão (US$ 300 milhões), será erguido no local atualmente ocupado pela Ala Leste, cuja demolição começou na semana passada.
De acordo com o governo, o salão terá 90 mil pés quadrados e será totalmente custeado por doações privadas, sem participação de verbas públicas.
A administração dos recursos ficará a cargo do Trust for the National Mall, entidade sem fins lucrativos responsável por coordenar o financiamento corporativo e individual.
A lista de doadores inclui algumas das principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos, entre elas Apple, Amazon, Microsoft, Google (Alphabet), Meta, Palantir e Micron.
O setor de defesa aparece com Lockheed Martin e Booz Allen Hamilton, enquanto o de telecomunicações está representado por Comcast e T-Mobile.
Também constam empresas de criptomoedas e finanças, como Coinbase, Ripple e Tether, além da Continental Resources, pertencente ao bilionário Harold Hamm.
Outros doadores incluem Cameron e Tyler Winklevoss, cofundadores da Gemini, e figuras conhecidas do empresariado e da política americana, como Miriam Adelson, Stephen Schwarzman (CEO da Blackstone), Howard Lutnick (atual secretário de Comércio), Kelly Loeffler e Jeff Sprecher, e o empresário Paolo Tiramani.
Trump afirmou que fará uma contribuição pessoal, mas não divulgou o valor. Disse ainda que detalhará sua participação “em breve”.
Entre as doações já conhecidas, estão R$ 118,5 milhões (US$ 22 milhões) provenientes de um acordo de R$ 132,1 milhões (US$ 24,5 milhões) com o YouTube, referente a uma ação movida por Trump após sua suspensão na plataforma em 2021.
Outro aporte confirmado é de R$ 53,9 milhões (US$ 10 milhões) em ações da empresa de construção de Tiramani.
Motivo do novo salão

Grupos de preservação e historiadores criticaram a magnitude da intervenção
O presidente defende que o novo salão é necessário para comportar eventos de maior porte, já que o atual East Room abriga apenas cerca de 200 pessoas.
A obra, segundo ele, resolverá limitações estruturais históricas da Casa Branca. O espaço deverá ser concluído antes de 2029.
O projeto foi anunciado oficialmente em julho, com a promessa de que não afetaria a estrutura original da residência presidencial.
Contudo, a decisão de demolir a Ala Leste acabou confirmada em outubro, quando teve início a preparação do terreno.
Pouco antes do início das obras, Trump promoveu um jantar de arrecadação na Casa Branca intitulado “Estabelecer o Magnífico Salão de Baile da Casa Branca.” O evento reuniu financiadores com contratos federais ativos.
Durante o jantar, o presidente classificou a construção como “um legado físico” de sua administração e destacou que não haverá custo para os contribuintes.
Segundo a Casa Branca, o governo federal não supervisionará a execução da obra, que ficará integralmente sob a gestão do Trust for the National Mall.
Oposição
Grupos de preservação e historiadores criticaram a magnitude da intervenção, apontando que se trata da maior alteração na estrutura da Casa Branca em 150 anos.
Também foram levantadas dúvidas sobre potenciais benefícios futuros aos doadores, mas o governo não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre possíveis conflitos de interesse.
