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Congresso do Peru destitui presidente em meio à onda de violência

por Conexão1
10/10/25 | 08:27
em Cotidiano
Dina Boluarte foi a primeira presidente mulher do Peru
Agência Brasil

Dina Boluarte foi a primeira presidente mulher do Peru

O Congresso do Peru destituiu, na madrugada desta sexta-feira (10), a presidente Dina Boluarte do cargo por unanimidade. Menos de uma hora depois, o deputado José Jeri, atual chefe do Parlamento, tomou posse interinamente como novo presidente do país.

A decisão ocorreu em meio à crescente insatisfação popular com o aumento da criminalidade e às denúncias de corrupção contra o governo. Boluarte, uma das líderes mais impopulares do mundo, foi afastada sob a acusação de “incapacidade moral”, após a apresentação de moções de diferentes blocos políticos, segundo a agência Reuters.

O movimento ganhou força depois que integrantes de uma banda popular peruana ficaram feridos em um tiroteio durante um show realizado em um espaço pertencente às Forças Armadas.

“Guerra contra o crime”

José Jeri assume o cargo interinamente até as próximas eleições
Reprodução/El Búho

José Jeri assume o cargo interinamente até as próximas eleições

Ao assumir o cargo, Jeri, de 38 anos, filiado ao partido conservador Somos Perú e presidente do Congresso peruano desde julho, prometeu adotar uma postura firme contra a violência.

“O principal inimigo está nas ruas: as gangues criminosas. Devemos declarar guerra ao crime”, afirmou, ao vestir a faixa presidencial.

Com a posse, Jeri se torna o sétimo presidente peruano desde 2016 e um dos mais jovens líderes mundiais. Do lado de fora do Congresso, manifestantes comemoraram a queda de Boluarte com bandeiras, danças e música.

Queda de popularidade e acusações

Em pronunciamento no Palácio do Governo, Dina Boluarte, de 63 anos, reconheceu que o mesmo Congresso que a havia empossado em 2022 votara agora por sua saída. Ela lamentou as “implicações que isso traz para a estabilidade da democracia” no país.

A ex-presidente, com aprovação entre 2% e 4%, era acusada de enriquecimento ilícito e de ter reprimido com violência os protestos que se seguiram à queda de seu antecessor, Pedro Castillo, em 2022. Boluarte nega as acusações.

A destituição representa mais um capítulo na crise política crônica do Peru, que desde 2016 já viu sete presidentes passarem pelo cargo, sendo três deles atualmente presos.

De acordo com a Reuters, o processo desta semana marcou uma reviravolta, com a adesão de partidos de direita que antes apoiavam Boluarte, como Renovação Popular, de Rafael López Aliaga, e Força Popular, de Keiko Fujimori. Os dois políticos são cotados para disputar as eleições presidenciais de 2026.

Boluarte havia assumido o poder em dezembro de 2022, após a prisão de Castillo, que tentou dissolver o Congresso. Seu governo ficou marcado por denúncias de corrupção, aumento da violência e decisões controversas, como o aumento do próprio salário em julho. As novas eleições estão marcadas para abril de 2026.

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A decisão ocorreu em meio à crescente insatisfação popular com o aumento da criminalidade e às denúncias de corrupção contra o governo. Boluarte, uma das líderes mais impopulares do mundo, foi afastada sob a acusação de “incapacidade moral”, após a apresentação de moções de diferentes blocos políticos, segundo a agência Reuters.

O movimento ganhou força depois que integrantes de uma banda popular peruana ficaram feridos em um tiroteio durante um show realizado em um espaço pertencente às Forças Armadas.

“Guerra contra o crime”

José Jeri assume o cargo interinamente até as próximas eleições
Reprodução/El Búho

José Jeri assume o cargo interinamente até as próximas eleições

Ao assumir o cargo, Jeri, de 38 anos, filiado ao partido conservador Somos Perú e presidente do Congresso peruano desde julho, prometeu adotar uma postura firme contra a violência.

“O principal inimigo está nas ruas: as gangues criminosas. Devemos declarar guerra ao crime”, afirmou, ao vestir a faixa presidencial.

Com a posse, Jeri se torna o sétimo presidente peruano desde 2016 e um dos mais jovens líderes mundiais. Do lado de fora do Congresso, manifestantes comemoraram a queda de Boluarte com bandeiras, danças e música.

Queda de popularidade e acusações

Em pronunciamento no Palácio do Governo, Dina Boluarte, de 63 anos, reconheceu que o mesmo Congresso que a havia empossado em 2022 votara agora por sua saída. Ela lamentou as “implicações que isso traz para a estabilidade da democracia” no país.

A ex-presidente, com aprovação entre 2% e 4%, era acusada de enriquecimento ilícito e de ter reprimido com violência os protestos que se seguiram à queda de seu antecessor, Pedro Castillo, em 2022. Boluarte nega as acusações.

A destituição representa mais um capítulo na crise política crônica do Peru, que desde 2016 já viu sete presidentes passarem pelo cargo, sendo três deles atualmente presos.

De acordo com a Reuters, o processo desta semana marcou uma reviravolta, com a adesão de partidos de direita que antes apoiavam Boluarte, como Renovação Popular, de Rafael López Aliaga, e Força Popular, de Keiko Fujimori. Os dois políticos são cotados para disputar as eleições presidenciais de 2026.

Boluarte havia assumido o poder em dezembro de 2022, após a prisão de Castillo, que tentou dissolver o Congresso. Seu governo ficou marcado por denúncias de corrupção, aumento da violência e decisões controversas, como o aumento do próprio salário em julho. As novas eleições estão marcadas para abril de 2026.

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