
Diamante bruto de 37,4 quilates apresenta zonas distintas em rosa e incolor
Um diamante natural de 37,4 quilates e com coloração dividida entre rosa e incolor foi descoberto recentemente na mina de Karowe, em Botswana. A pedra é um achado extremamente raro, segundo especialistas do Instituto Gemológico da América (GIA).
O diamante mede 24,3 milímetros de comprimento por 16 de largura e 14,5 de espessura, cerca de uma polegada.
Segundo os pesquisadores, a pedra apresenta duas zonas de cor bem delimitadas, o que indica que ela se formou em dois estágios geológicos diferentes.
De acordo com Sally Eaton-Magaña, gerente sênior de identificação de diamantes do GIA, o lado rosa provavelmente se originou primeiro, mas nem sempre teve essa tonalidade. “A seção rosada provavelmente era inicialmente incolor e depois sofreu deformação plástica, talvez causada por um evento de formação de montanhas há milhões de anos, resultando em sua cor atual. A parte incolor se formou posteriormente”, explicou Eaton-Magaña em nota ao portal Live Science.
Diamantes rosados são extremamente raros e se diferenciam dos coloridos por impurezas químicas (como os verdes, formados por radiação), porque o tom rosado surge de uma deformação estrutural.
Se a pressão e a temperatura forem intensas demais, a cor tende a se tornar marrom.
Joia científica
O GIA ressaltou que, embora já tenham sido encontrados outros diamantes com duas zonas de cor, nenhum deles tinha tamanho comparável ao da nova descoberta, os anteriores pesavam menos de 2 quilates.
A organização conduziu análises espectroscópicas para caracterizar as propriedades ópticas e estruturais da gema, confirmando que ambas as partes pertencem ao tipo IIa, uma das categorias mais puras de diamantes naturais.
O laboratório também destacou que a mina de Karowe tem histórico de descobertas notáveis, incluindo o “Motswedi”, o segundo maior diamante bruto do mundo, com 2.488 quilates (0,5 kg), e o “Boitumelo”, uma pedra rosa de 62 quilates.
Diamantes se formam a mais de 160 quilômetros de profundidade, sob alta pressão e temperatura, em uma camada da Terra chamada manto. Quando o magma sobe rapidamente à superfície, traz consigo essas estruturas cristalinas de carbono.
No caso dos diamantes rosados, o processo envolve compressões e deformações sutis que modificam o arranjo dos átomos sem alterar sua composição química.
O GIA avalia que o diamante recém-encontrado pode ajudar a esclarecer os mecanismos físicos que resultam na coloração rosada, tema que ainda gera debate entre cientistas.

Diamante bruto de 37,4 quilates apresenta zonas distintas em rosa e incolor
Um diamante natural de 37,4 quilates e com coloração dividida entre rosa e incolor foi descoberto recentemente na mina de Karowe, em Botswana. A pedra é um achado extremamente raro, segundo especialistas do Instituto Gemológico da América (GIA).
O diamante mede 24,3 milímetros de comprimento por 16 de largura e 14,5 de espessura, cerca de uma polegada.
Segundo os pesquisadores, a pedra apresenta duas zonas de cor bem delimitadas, o que indica que ela se formou em dois estágios geológicos diferentes.
De acordo com Sally Eaton-Magaña, gerente sênior de identificação de diamantes do GIA, o lado rosa provavelmente se originou primeiro, mas nem sempre teve essa tonalidade. “A seção rosada provavelmente era inicialmente incolor e depois sofreu deformação plástica, talvez causada por um evento de formação de montanhas há milhões de anos, resultando em sua cor atual. A parte incolor se formou posteriormente”, explicou Eaton-Magaña em nota ao portal Live Science.
Diamantes rosados são extremamente raros e se diferenciam dos coloridos por impurezas químicas (como os verdes, formados por radiação), porque o tom rosado surge de uma deformação estrutural.
Se a pressão e a temperatura forem intensas demais, a cor tende a se tornar marrom.
Joia científica
O GIA ressaltou que, embora já tenham sido encontrados outros diamantes com duas zonas de cor, nenhum deles tinha tamanho comparável ao da nova descoberta, os anteriores pesavam menos de 2 quilates.
A organização conduziu análises espectroscópicas para caracterizar as propriedades ópticas e estruturais da gema, confirmando que ambas as partes pertencem ao tipo IIa, uma das categorias mais puras de diamantes naturais.
O laboratório também destacou que a mina de Karowe tem histórico de descobertas notáveis, incluindo o “Motswedi”, o segundo maior diamante bruto do mundo, com 2.488 quilates (0,5 kg), e o “Boitumelo”, uma pedra rosa de 62 quilates.
Diamantes se formam a mais de 160 quilômetros de profundidade, sob alta pressão e temperatura, em uma camada da Terra chamada manto. Quando o magma sobe rapidamente à superfície, traz consigo essas estruturas cristalinas de carbono.
No caso dos diamantes rosados, o processo envolve compressões e deformações sutis que modificam o arranjo dos átomos sem alterar sua composição química.
O GIA avalia que o diamante recém-encontrado pode ajudar a esclarecer os mecanismos físicos que resultam na coloração rosada, tema que ainda gera debate entre cientistas.
