
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ignorou a citação feita há 15 dias pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que se manifestasse a respeito da denúncia feita contra ele, no mês passado, pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Como o prazo expirou, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou nesta quinta-feira (16) que a Defensoria Pública da União (DPU) passe a representá-lo na ação penal na qual ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de coação no curso do processo da trama golpista.
A mesma acusação alcança o blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo Filho.
Ambos atuam em conjunto e encontram-se foragidos nos Estados Unidos, de onde lançam ataques contra o Brasil, buscando desestabilizar a economia e a democracia do país.
Segundo a PGR, a dupla teria atuado em favor de tarifas e sanções impostas pelos Estados Unidos contra as exportações de empresas nacionais e autoridades brasileiras, numa tentativa de atrapalhar a apuração da trama golpista — investigação que levou à condenação de Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão, apontado como líder da tentativa de golpe de Estado.