
Cetesb emite licença ambiental para leilão do túnel Santos-Guarujá
A empresa portuguesa Mota-Engil foi confirmada como vencedora da Parceria Público-Privada (PPP) para a construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá. O conglomerado da cidade do Porto será responsável pela construção, operação e manutenção da via que ligará os municípios na Baixada Santista.
O leilão foi realizado em setembro na B3, com a participação da Mota-Engil e da espanhola Acciona. O investimento estimado para a obra é de R$6,8 bilhões, dos quais R$5,2 bilhões virão do dinheiro público, do Estado (R$2,7 bi) e da União (R$2,7 bi). O contrato terá validade de 30 anos de concessão.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu uma licença ambiental prévia, atestando a viabilidade do projeto e permitindo a realização da parceria. O laudo técnico levou em conta questões urbanas, como desapropriações, e ambientais, como manguezais, fauna e flora e o ruído, estabelecendo normas para a realização da obra.
A nova ligação deve reduzir o tempo de travessia entre as duas cidades para cerca de dois minutos, substituindo o transporte por balsas que hoje pode levar mais de 15 minutos. O início das obras está previsto para 2026, com duração estimada de cinco anos. Entre os principais desafios estão a compatibilização das obras com as operações do Porto de Santos, o cumprimento das exigências ambientais e o controle de custos e prazos.
O secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, afirmou que a obra é um avanço para a região:
“O Túnel Santos–Guarujá é um projeto estruturante para a Baixada Santista e para o Estado. A conclusão da fase de habilitação e o avanço das etapas contratuais reforçam o compromisso do Governo de São Paulo com obras que trazem desenvolvimento, mobilidade e qualidade de vida à população”.
A construção do túnel Santos–Guarujá, discutida há mais de meio século, deve integrar de forma permanente as duas cidades, melhorar a mobilidade urbana, impulsionar o turismo e a economia local e gerar milhares de empregos diretos e indiretos. Quando concluída, será a primeira travessia submersa do Brasil.
Inspiração em obras parecidas
Com 1,5 quilômetro de extensão total, sendo 870 metros submersos, o túnel Santos–Guarujá se juntará a obras de referência em outros países que utilizam a mesma técnica de módulos imersos na construção. Projetos parecidos podem ser encontrados na Europa, com o Øresund Link, que conecta a Dinamarca à Suécia em um túnel de 4 km submerso, e na Ásia, com o túnel Marmaray, em Istambul, que atravessa o estreito do Bósforo com 1,4 km.
Além de aproximar Santos e Guarujá, o projeto coloca o país no mapa das grandes obras de engenharia subaquática, abrindo caminho para futuras soluções de mobilidade em áreas costeiras e portuárias.

Cetesb emite licença ambiental para leilão do túnel Santos-Guarujá
A empresa portuguesa Mota-Engil foi confirmada como vencedora da Parceria Público-Privada (PPP) para a construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá. O conglomerado da cidade do Porto será responsável pela construção, operação e manutenção da via que ligará os municípios na Baixada Santista.
O leilão foi realizado em setembro na B3, com a participação da Mota-Engil e da espanhola Acciona. O investimento estimado para a obra é de R$6,8 bilhões, dos quais R$5,2 bilhões virão do dinheiro público, do Estado (R$2,7 bi) e da União (R$2,7 bi). O contrato terá validade de 30 anos de concessão.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu uma licença ambiental prévia, atestando a viabilidade do projeto e permitindo a realização da parceria. O laudo técnico levou em conta questões urbanas, como desapropriações, e ambientais, como manguezais, fauna e flora e o ruído, estabelecendo normas para a realização da obra.
A nova ligação deve reduzir o tempo de travessia entre as duas cidades para cerca de dois minutos, substituindo o transporte por balsas que hoje pode levar mais de 15 minutos. O início das obras está previsto para 2026, com duração estimada de cinco anos. Entre os principais desafios estão a compatibilização das obras com as operações do Porto de Santos, o cumprimento das exigências ambientais e o controle de custos e prazos.
O secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, afirmou que a obra é um avanço para a região:
“O Túnel Santos–Guarujá é um projeto estruturante para a Baixada Santista e para o Estado. A conclusão da fase de habilitação e o avanço das etapas contratuais reforçam o compromisso do Governo de São Paulo com obras que trazem desenvolvimento, mobilidade e qualidade de vida à população”.
A construção do túnel Santos–Guarujá, discutida há mais de meio século, deve integrar de forma permanente as duas cidades, melhorar a mobilidade urbana, impulsionar o turismo e a economia local e gerar milhares de empregos diretos e indiretos. Quando concluída, será a primeira travessia submersa do Brasil.
Inspiração em obras parecidas
Com 1,5 quilômetro de extensão total, sendo 870 metros submersos, o túnel Santos–Guarujá se juntará a obras de referência em outros países que utilizam a mesma técnica de módulos imersos na construção. Projetos parecidos podem ser encontrados na Europa, com o Øresund Link, que conecta a Dinamarca à Suécia em um túnel de 4 km submerso, e na Ásia, com o túnel Marmaray, em Istambul, que atravessa o estreito do Bósforo com 1,4 km.
Além de aproximar Santos e Guarujá, o projeto coloca o país no mapa das grandes obras de engenharia subaquática, abrindo caminho para futuras soluções de mobilidade em áreas costeiras e portuárias.