
Jamaica foi um dos países mais afetados pelo furacão Melissa
A passagem do furacão Melissa pelos países da região do Caribe já deixou 50 mortos confirmados, segundo o último balanço divulgado pelas autoridades nesta quinta-feira (30).
No Haiti, são 30 óbitos confirmados e 20 desaparecidos. A maioria das mortes ocorreu na cidade de Petit-Goâve, na região sul, onde um rio transbordou. Dos 23 mortos, 10 eram crianças. Além das vítimas, a tempestade deixou comunidades e plantações totalmente devastadas. As informações são da Reuters.
A contagem mais recente realizada na Jamaica apontou 19 mortos, sem a divulgação de desaparecidos. As equipes de resgate continuam as buscas no rastro de devastação deixado pelo furacão mais forte da história do país, que o atingiu na terça-feira (28) como um fenômeno de categoria 5 – a mais alta da escala, com ventos de até 295 km/h.
Na República Dominicana, o governo divulgou uma morte relacionada à passagem do Melissa, além de danos pontuais em infraestruturas costeiras no leste do país.
O Melissa também passou por outros países da região, mas sem registros de mortos. Nesta sexta (31), ele deve tocar o solo de Bermudas, com ventos de até 161 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
Prejuízos
O Melissa atingiu também Cuba e as Bahamas, onde deixou um rastro de destruição, mas sem óbitos confirmados pelas autoridades até o momento.
Em Cuba, cerca de 735 mil pessoas foram retiradas das províncias de Santiago, Holguín e Guantánamo antes da chegada do furacão. O fenômeno derrubou cabos de energia, destelhou casas e isolou mais de 240 comunidades na região de Santiago de Cuba.
Nas Bahamas, os alertas de furacão foram suspensos após a passagem do Melissa na noite de quarta-feira (29), mas o governo mantém a vigilância sobre áreas propensas a inundações e ressacas. O NHC informou que, apesar da ameaça maior ter diminuído, as chuvas intensas ainda podem atingir partes da região nos próximos dias.
Ajuda externa
A AccuWeather estimou entre US$ 48 bilhões e US$ 52 bilhões os prejuízos econômicos causados por Melissa em toda a região do Caribe.
Países de outros continentes prestaram apoio aos atingidos pelo furacão. O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de equipes de busca e resgate para a Jamaica, Haiti, República Dominicana e Bahamas, e ofereceu ajuda humanitária a Cuba, rival histórico de Washington.
“Os Estados Unidos estão preparados para fornecer assistência humanitária imediata ao corajoso povo cubano”, declarou o secretário de Estado Marco Rubio.
O Reino Unido também enviou US$ 3,3 milhões (R$ 16,2 mi) e vai colocar voos à disposição para retirada de cidadãos britânicos na Jamaica.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou o envio de três aviões de ajuda humanitária ao país caribenho, enquanto a Venezuela enviou 26 toneladas de suprimentos para Cuba.

Jamaica foi um dos países mais afetados pelo furacão Melissa
A passagem do furacão Melissa pelos países da região do Caribe já deixou 50 mortos confirmados, segundo o último balanço divulgado pelas autoridades nesta quinta-feira (30).
No Haiti, são 30 óbitos confirmados e 20 desaparecidos. A maioria das mortes ocorreu na cidade de Petit-Goâve, na região sul, onde um rio transbordou. Dos 23 mortos, 10 eram crianças. Além das vítimas, a tempestade deixou comunidades e plantações totalmente devastadas. As informações são da Reuters.
A contagem mais recente realizada na Jamaica apontou 19 mortos, sem a divulgação de desaparecidos. As equipes de resgate continuam as buscas no rastro de devastação deixado pelo furacão mais forte da história do país, que o atingiu na terça-feira (28) como um fenômeno de categoria 5 – a mais alta da escala, com ventos de até 295 km/h.
Na República Dominicana, o governo divulgou uma morte relacionada à passagem do Melissa, além de danos pontuais em infraestruturas costeiras no leste do país.
O Melissa também passou por outros países da região, mas sem registros de mortos. Nesta sexta (31), ele deve tocar o solo de Bermudas, com ventos de até 161 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
Prejuízos
O Melissa atingiu também Cuba e as Bahamas, onde deixou um rastro de destruição, mas sem óbitos confirmados pelas autoridades até o momento.
Em Cuba, cerca de 735 mil pessoas foram retiradas das províncias de Santiago, Holguín e Guantánamo antes da chegada do furacão. O fenômeno derrubou cabos de energia, destelhou casas e isolou mais de 240 comunidades na região de Santiago de Cuba.
Nas Bahamas, os alertas de furacão foram suspensos após a passagem do Melissa na noite de quarta-feira (29), mas o governo mantém a vigilância sobre áreas propensas a inundações e ressacas. O NHC informou que, apesar da ameaça maior ter diminuído, as chuvas intensas ainda podem atingir partes da região nos próximos dias.
Ajuda externa
A AccuWeather estimou entre US$ 48 bilhões e US$ 52 bilhões os prejuízos econômicos causados por Melissa em toda a região do Caribe.
Países de outros continentes prestaram apoio aos atingidos pelo furacão. O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de equipes de busca e resgate para a Jamaica, Haiti, República Dominicana e Bahamas, e ofereceu ajuda humanitária a Cuba, rival histórico de Washington.
“Os Estados Unidos estão preparados para fornecer assistência humanitária imediata ao corajoso povo cubano”, declarou o secretário de Estado Marco Rubio.
O Reino Unido também enviou US$ 3,3 milhões (R$ 16,2 mi) e vai colocar voos à disposição para retirada de cidadãos britânicos na Jamaica.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou o envio de três aviões de ajuda humanitária ao país caribenho, enquanto a Venezuela enviou 26 toneladas de suprimentos para Cuba.
 
  
  
 