
A condenação de Jair Bolsonaro e aliados que tentaram golpear o Estado brasileiro deixou Luiz Fux inconformado e o isolou dos demais ministros da 1ª Turma do STF
A insatisfação do ministro Luiz Fux com o andamento dos trabalhos na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), onde acontece o julgamento da trama golpista, provocou seu isolamento dos demais ministros do colegiado.
O clima entre os cinco integrantes da Turma ficou tão pesado que Fux se viu forçado a pedir transferência da 1ª para a 2ª Turma.
Mas será que essa mudança é suficiente para devolver o clima harmonioso ao Supremo?
Caso o presidente do STF, Edson Fachin, atenda ao pedido, a Primeira Turma ganhará um novo ministro ou ministra que será anunciado na semana que vem pelo presidente Lula.
Em tese, ele ou ela irá compor bem com os demais membros do colegiado.
Porém, Fux pediu ao ministro Flávio Dino, presidente da 1ª Turma, que deseja continuar participando dos julgamentos da tentativa de golpe de Estado já marcados, entre eles, o do Núcleo 3, agendado para 11 de novembro, e o do Núcleo 2, que será julgado a partir de 9 de dezembro.
a ida de Fux para a 2ª Turma certamente será bem recebida pelos ministros André Mendonça e Nunes Marques.
Os três juntos poderão, inclusive, formar um bloco bolsonarista coeso e assegurar a maioria naquele colegiado.
Mas, é muito provável que Fux não terá vida tão fácil por ali.
Naquele colegiado, além dos dois ministros bolsonaristas, estão Dias Toffoli e o decano do STF, Gilmar Mendes, com quem a relação de Fux também já se azedou.
Gilmar foi um dos maiores críticos do voto que Fux proferiu para inocentar Bolsonaro.
Entre outros pontos, o decano questionou a sua falta de coerência e o chamou de “figura lamentável”.
Os que conhecem Gilmar apostam que ele será um adversário duro contra Fux, marcando em cima de todos os seus atos.
Fachin e Dino ainda não responderam aos pedidos de Fux, mas é bem provável que pelo menos Dino não concorde em liberar os julgamentos, para evitar mais sobressaltos no Supremo.
Por isso, há quem acredite que, a essa altura, o melhor que Fux poderia fazer seria pedir a antecipação de sua aposentadoria, assim como fez recentemente o ex-presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.
A eventual saída de Fux do STF foi muito comentada logo após seu voto favorável a Bolsonaro.
Houve comentários sobre a possibilidade de ele seguir outra carreira, especificamente na política, lançando-se já em 2026 como candidato ao Senado ou ao governo do Rio de Janeiro.
Muito provavelmente pela legenda do PL.

A condenação de Jair Bolsonaro e aliados que tentaram golpear o Estado brasileiro deixou Luiz Fux inconformado e o isolou dos demais ministros da 1ª Turma do STF
A insatisfação do ministro Luiz Fux com o andamento dos trabalhos na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), onde acontece o julgamento da trama golpista, provocou seu isolamento dos demais ministros do colegiado.
O clima entre os cinco integrantes da Turma ficou tão pesado que Fux se viu forçado a pedir transferência da 1ª para a 2ª Turma.
Mas será que essa mudança é suficiente para devolver o clima harmonioso ao Supremo?
Caso o presidente do STF, Edson Fachin, atenda ao pedido, a Primeira Turma ganhará um novo ministro ou ministra que será anunciado na semana que vem pelo presidente Lula.
Em tese, ele ou ela irá compor bem com os demais membros do colegiado.
Porém, Fux pediu ao ministro Flávio Dino, presidente da 1ª Turma, que deseja continuar participando dos julgamentos da tentativa de golpe de Estado já marcados, entre eles, o do Núcleo 3, agendado para 11 de novembro, e o do Núcleo 2, que será julgado a partir de 9 de dezembro.
a ida de Fux para a 2ª Turma certamente será bem recebida pelos ministros André Mendonça e Nunes Marques.
Os três juntos poderão, inclusive, formar um bloco bolsonarista coeso e assegurar a maioria naquele colegiado.
Mas, é muito provável que Fux não terá vida tão fácil por ali.
Naquele colegiado, além dos dois ministros bolsonaristas, estão Dias Toffoli e o decano do STF, Gilmar Mendes, com quem a relação de Fux também já se azedou.
Gilmar foi um dos maiores críticos do voto que Fux proferiu para inocentar Bolsonaro.
Entre outros pontos, o decano questionou a sua falta de coerência e o chamou de “figura lamentável”.
Os que conhecem Gilmar apostam que ele será um adversário duro contra Fux, marcando em cima de todos os seus atos.
Fachin e Dino ainda não responderam aos pedidos de Fux, mas é bem provável que pelo menos Dino não concorde em liberar os julgamentos, para evitar mais sobressaltos no Supremo.
Por isso, há quem acredite que, a essa altura, o melhor que Fux poderia fazer seria pedir a antecipação de sua aposentadoria, assim como fez recentemente o ex-presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.
A eventual saída de Fux do STF foi muito comentada logo após seu voto favorável a Bolsonaro.
Houve comentários sobre a possibilidade de ele seguir outra carreira, especificamente na política, lançando-se já em 2026 como candidato ao Senado ou ao governo do Rio de Janeiro.
Muito provavelmente pela legenda do PL.