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iG Foi Pro Espaço debate defesa planetária e o cometa 3I/ATLAS

por Conexão1
29/10/25 | 21:54
em Cotidiano
O telescópio Hubble registrou o cometa 3I/ATLAS a 446 milhões de km da Terra
Nasa/Reprodução

O telescópio Hubble registrou o cometa 3I/ATLAS a 446 milhões de km da Terra

O podcast iG Foi Pro Espaço recebeu nesta quarta-feira (29) os pesquisadores Bianca Rosa e Ruan Ribeiro, do Grupo de Defesa Planetária da Unicamp, para discutir o cometa 3I/ATLAS, a importância da geologia planetária e as ações de proteção da Terra contra ameaças cósmicas.

O episódio foi motivado pela recente repercussão do corpo celeste, que gerou desinformação nas redes e até pânico entre internautas após rumores falsos de que se trataria de uma nave alienígena ou que a NASA teria acionado um protocolo de emergência.

Durante a entrevista, os cientistas explicaram que a geologia planetária é uma ramificação da geologia tradicional, voltada ao estudo das rochas e crateras em outros planetas e corpos do espaço. “Muitas pessoas pensam que só astronomia trabalha com esse tipo de tema. E, na verdade, não. A geologia tem muito a contribuir nesse aspecto”, afirmou Bianca.

O grupo da Unicamp pesquisa a morfologia e a composição de crateras causadas por meteoritos, tanto na Terra quanto em planetas gelados.

Ambos destacaram o papel do professor Álvaro Crosta, referência nacional na área e catalogador das crateras de impacto conhecidas no Brasil. Segundo os pesquisadores, o trabalho de defesa planetária envolve esforços científicos, tecnológicos e diplomáticos coordenados por instituições internacionais, com o objetivo de monitorar e estudar objetos que possam representar risco à Terra.

O que é o 3I/ATLAS

Descoberto em julho por um astrônomo amador no Chile, o 3I/ATLAS é um cometa interestelar, ou seja, veio de fora do Sistema Solar.

Diferente dos cometas tradicionais, ele não orbita o Sol e segue trajetória própria pelo espaço. “Ele está numa distância em que a gravidade do sol não consegue manter ele no nosso sistema solar. Então ele passa e vai embora”, explicou Ruan Ribeiro.

Os cientistas reforçaram que o cometa não oferece perigo algum e que sua observação é uma oportunidade para aprimorar tecnologias de rastreamento. “Estamos num momento muito privilegiado da história, onde temos a tecnologia trabalhando para a gente, para que consigamos desvendar os mistérios do universo de uma maneira científica”, afirmou Bianca.

Divulgação científica e educação

O grupo também desenvolve ações educativas com estudantes e o público em geral. Entre os projetos está o uso de óculos de realidade virtual para demonstrar a formação de crateras e a estrutura de meteoritos. “É mais palpável para a pessoa também imaginar, conseguir
ver o que a gente vê também”, contou Ruan.

A equipe mantém ainda uma “meteoroteca” no Instituto de Geociências da Unicamp, onde visitantes podem manusear rochas vindas do espaço.

Além das ações presenciais, o grupo administra a página Defesa Planetária Unicamp, que divulga informações sobre meteoritos e cometas com base em fontes oficiais, como a NASA.

Projeto de lei sobre meteoritos

No encerramento, os convidados comentaram um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, elaborado com participação do professor Álvaro Crosta, que propõe regras para o comércio e a preservação de meteoritos encontrados no Brasil.

A proposta busca evitar o tráfico e a saída irregular dessas peças do país, garantindo o direito de posse a quem as encontrar, mas com incentivo à catalogação e à pesquisa científica.

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O telescópio Hubble registrou o cometa 3I/ATLAS a 446 milhões de km da Terra
Nasa/Reprodução

O telescópio Hubble registrou o cometa 3I/ATLAS a 446 milhões de km da Terra

O podcast iG Foi Pro Espaço recebeu nesta quarta-feira (29) os pesquisadores Bianca Rosa e Ruan Ribeiro, do Grupo de Defesa Planetária da Unicamp, para discutir o cometa 3I/ATLAS, a importância da geologia planetária e as ações de proteção da Terra contra ameaças cósmicas.

O episódio foi motivado pela recente repercussão do corpo celeste, que gerou desinformação nas redes e até pânico entre internautas após rumores falsos de que se trataria de uma nave alienígena ou que a NASA teria acionado um protocolo de emergência.

Durante a entrevista, os cientistas explicaram que a geologia planetária é uma ramificação da geologia tradicional, voltada ao estudo das rochas e crateras em outros planetas e corpos do espaço. “Muitas pessoas pensam que só astronomia trabalha com esse tipo de tema. E, na verdade, não. A geologia tem muito a contribuir nesse aspecto”, afirmou Bianca.

O grupo da Unicamp pesquisa a morfologia e a composição de crateras causadas por meteoritos, tanto na Terra quanto em planetas gelados.

Ambos destacaram o papel do professor Álvaro Crosta, referência nacional na área e catalogador das crateras de impacto conhecidas no Brasil. Segundo os pesquisadores, o trabalho de defesa planetária envolve esforços científicos, tecnológicos e diplomáticos coordenados por instituições internacionais, com o objetivo de monitorar e estudar objetos que possam representar risco à Terra.

O que é o 3I/ATLAS

Descoberto em julho por um astrônomo amador no Chile, o 3I/ATLAS é um cometa interestelar, ou seja, veio de fora do Sistema Solar.

Diferente dos cometas tradicionais, ele não orbita o Sol e segue trajetória própria pelo espaço. “Ele está numa distância em que a gravidade do sol não consegue manter ele no nosso sistema solar. Então ele passa e vai embora”, explicou Ruan Ribeiro.

Os cientistas reforçaram que o cometa não oferece perigo algum e que sua observação é uma oportunidade para aprimorar tecnologias de rastreamento. “Estamos num momento muito privilegiado da história, onde temos a tecnologia trabalhando para a gente, para que consigamos desvendar os mistérios do universo de uma maneira científica”, afirmou Bianca.

Divulgação científica e educação

O grupo também desenvolve ações educativas com estudantes e o público em geral. Entre os projetos está o uso de óculos de realidade virtual para demonstrar a formação de crateras e a estrutura de meteoritos. “É mais palpável para a pessoa também imaginar, conseguir
ver o que a gente vê também”, contou Ruan.

A equipe mantém ainda uma “meteoroteca” no Instituto de Geociências da Unicamp, onde visitantes podem manusear rochas vindas do espaço.

Além das ações presenciais, o grupo administra a página Defesa Planetária Unicamp, que divulga informações sobre meteoritos e cometas com base em fontes oficiais, como a NASA.

Projeto de lei sobre meteoritos

No encerramento, os convidados comentaram um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, elaborado com participação do professor Álvaro Crosta, que propõe regras para o comércio e a preservação de meteoritos encontrados no Brasil.

A proposta busca evitar o tráfico e a saída irregular dessas peças do país, garantindo o direito de posse a quem as encontrar, mas com incentivo à catalogação e à pesquisa científica.

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