
Japão pede apoio militar após recorde de ataques de ursos
O governador da província de Akita, no norte do Japão, fez um pedido formal de apoio militar para proteger os moradores após uma onda inédita de ataques fatais de ursos no país. Somente em 2025, dez pessoas foram mortas em encontros com os animais, número que já supera o recorde anterior de seis mortes registrado em 2024. As informações são da Deutsche Welle.
Em declaração ao ministro da Defesa, Shinjiro Koizumi, o governador Kenta Suzuki afirmou que “as vidas dos cidadãos não podem mais ser protegidas sem a ajuda das Forças de Autodefesa”. O pedido ocorreu na terça-feira (28), diante do aumento expressivo de incidentes envolvendo os animais.
Segundo autoridades ambientais, os ataques vêm crescendo rapidamente porque os ursos estão se aventurando em áreas urbanas em busca de alimento.
“Os ataques ao pescoço e ao rosto são extremamente comuns”, alertou Suzuki, destacando que os animais não aparecem mais apenas em regiões montanhosas, mas também em bairros residenciais. Ele classificou a situação como “anormal” e cobrou ajuda imediata do governo central.
O ministro Koizumi afirmou que o governo japonês irá “usar todas as capacidades e autoridades disponíveis para restaurar a segurança pública”. O Ministério do Meio Ambiente confirmou o número de vítimas e informou que a morte mais recente ocorreu na semana passada, em uma vila nas montanhas de Akita.
Crise ambiental e envelhecimento populacional
Especialistas apontam que o aumento das ocorrências está relacionado à escassez de alimentos provocada pelas mudanças climáticas, além do envelhecimento e da diminuição da população rural do Japão. Com menos caçadores atuando, o controle da população de ursos tornou-se mais difícil.
Relatos recentes descrevem situações em que os animais invadiram casas, lojas e até escolas, atacando turistas e sendo avistados próximos a parques e centros urbanos.
O Japão abriga duas espécies principais: o urso-negro-asiático e o urso-pardo, este último podendo pesar até meia tonelada e correr mais rápido que um ser humano. Milhares de exemplares são abatidos todos os anos no país.
Diante do cenário alarmante, o governo central prometeu medidas mais rígidas para gerenciar as populações de ursos. Já as autoridades regionais intensificaram patrulhas e campanhas de conscientização, pedindo que os moradores evitem áreas de risco e fiquem atentos ao aumento das aparições dos animais.

Japão pede apoio militar após recorde de ataques de ursos
O governador da província de Akita, no norte do Japão, fez um pedido formal de apoio militar para proteger os moradores após uma onda inédita de ataques fatais de ursos no país. Somente em 2025, dez pessoas foram mortas em encontros com os animais, número que já supera o recorde anterior de seis mortes registrado em 2024. As informações são da Deutsche Welle.
Em declaração ao ministro da Defesa, Shinjiro Koizumi, o governador Kenta Suzuki afirmou que “as vidas dos cidadãos não podem mais ser protegidas sem a ajuda das Forças de Autodefesa”. O pedido ocorreu na terça-feira (28), diante do aumento expressivo de incidentes envolvendo os animais.
Segundo autoridades ambientais, os ataques vêm crescendo rapidamente porque os ursos estão se aventurando em áreas urbanas em busca de alimento.
“Os ataques ao pescoço e ao rosto são extremamente comuns”, alertou Suzuki, destacando que os animais não aparecem mais apenas em regiões montanhosas, mas também em bairros residenciais. Ele classificou a situação como “anormal” e cobrou ajuda imediata do governo central.
O ministro Koizumi afirmou que o governo japonês irá “usar todas as capacidades e autoridades disponíveis para restaurar a segurança pública”. O Ministério do Meio Ambiente confirmou o número de vítimas e informou que a morte mais recente ocorreu na semana passada, em uma vila nas montanhas de Akita.
Crise ambiental e envelhecimento populacional
Especialistas apontam que o aumento das ocorrências está relacionado à escassez de alimentos provocada pelas mudanças climáticas, além do envelhecimento e da diminuição da população rural do Japão. Com menos caçadores atuando, o controle da população de ursos tornou-se mais difícil.
Relatos recentes descrevem situações em que os animais invadiram casas, lojas e até escolas, atacando turistas e sendo avistados próximos a parques e centros urbanos.
O Japão abriga duas espécies principais: o urso-negro-asiático e o urso-pardo, este último podendo pesar até meia tonelada e correr mais rápido que um ser humano. Milhares de exemplares são abatidos todos os anos no país.
Diante do cenário alarmante, o governo central prometeu medidas mais rígidas para gerenciar as populações de ursos. Já as autoridades regionais intensificaram patrulhas e campanhas de conscientização, pedindo que os moradores evitem áreas de risco e fiquem atentos ao aumento das aparições dos animais.
