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Judea capta, Judea liberata — o inconsciente da História

por Conexão1
07/10/25 | 17:22
em Cotidiano
Cerimônia macabra de entrega de reféns
Reprodução

Cerimônia macabra de entrega de reféns

A História é um espelho do inconsciente humano. Em cada conquista e em cada ruína, repete-se o drama essencial da alma que tenta compreender o próprio destino. “Judea capta” não é apenas uma moeda antiga: é a metáfora do aprisionamento da consciência. Roma representava o império das formas, da dominação e do poder. A Judeia, por sua vez, era o símbolo da interioridade, da fé e da resistência espiritual.

Quando a força venceu a crença, o mundo assistiu à materialização do exílio, não apenas geográfico, mas psíquico. Aquele povo disperso levou consigo a memória, o verbo e o trauma, transformando o cativeiro em uma escola de transcendência. E séculos depois, quando Israel renasceu, a História cunhou, invisível, a moeda oposta: “Judea liberata”, o retorno do espírito ao corpo, da palavra à terra, da identidade à consciência.

Mas o inconsciente coletivo repete suas cenas. O sete de outubro foi a reedição moderna da antiga tragédia. Sob o disfarce ideológico, o mesmo ódio ancestral encontrou voz e arma. O Eixo do Mal, representado pelo Hamas e seus cúmplices, não atacou apenas um território, atacou a ideia de civilização. Tentou aprisionar novamente o símbolo da liberdade, como se o passado não tivesse sido suficientemente sangrento.

Entretanto, a Psicologia ensina que aquilo que se repete pode ser elaborado. Israel é o sujeito que sobreviveu ao trauma e o transformou em consciência. Sua existência é o antídoto contra o niilismo, a afirmação da vida sobre a pulsão de morte. Cada lar reconstruído é uma sessão de análise coletiva da humanidade; cada criança que volta à escola é uma catarse silenciosa que restitui sentido ao absurdo.

Judeia e Samaria não são apenas geografias, são metáforas da mente humana. No mapa psíquico da História, representam o território em que a fé enfrenta o desespero e o amor à vida desafia a tentação da destruição. O messianismo, tantas vezes mal compreendido, é a pulsão de continuidade, o gesto simbólico que insiste em reconstruir o humano mesmo depois da ruína.

A lição que emerge dessa trajetória é a de que toda civilização que abdica da razão e do diálogo retorna ao estágio da barbárie. A violência, quando justificada pelo fanatismo, é a negação da consciência que diferencia o homem do animal. A verdadeira liberdade não está em vencer o inimigo externo, mas em superar a servidão interior que transforma o medo em ideologia e o ódio em fé. Israel, ao afirmar o direito de existir, reafirma a própria condição humana de resistir, reconstruir e preservar o que ainda resta de sagrado na existência.

A História, como a mente, gira em espirais: o que não é elaborado retorna, o que é compreendido se transforma. Assim, a moeda antiga continua a circular, não nas mãos dos colecionadores, mas nas veias da memória coletiva.

Judea capta, Judea Liberata. Entre o trauma e a redenção, o homem continua a tarefa interminável de libertar-se de si mesmo.

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A História é um espelho do inconsciente humano. Em cada conquista e em cada ruína, repete-se o drama essencial da alma que tenta compreender o próprio destino. “Judea capta” não é apenas uma moeda antiga: é a metáfora do aprisionamento da consciência. Roma representava o império das formas, da dominação e do poder. A Judeia, por sua vez, era o símbolo da interioridade, da fé e da resistência espiritual.

Quando a força venceu a crença, o mundo assistiu à materialização do exílio, não apenas geográfico, mas psíquico. Aquele povo disperso levou consigo a memória, o verbo e o trauma, transformando o cativeiro em uma escola de transcendência. E séculos depois, quando Israel renasceu, a História cunhou, invisível, a moeda oposta: “Judea liberata”, o retorno do espírito ao corpo, da palavra à terra, da identidade à consciência.

Mas o inconsciente coletivo repete suas cenas. O sete de outubro foi a reedição moderna da antiga tragédia. Sob o disfarce ideológico, o mesmo ódio ancestral encontrou voz e arma. O Eixo do Mal, representado pelo Hamas e seus cúmplices, não atacou apenas um território, atacou a ideia de civilização. Tentou aprisionar novamente o símbolo da liberdade, como se o passado não tivesse sido suficientemente sangrento.

Entretanto, a Psicologia ensina que aquilo que se repete pode ser elaborado. Israel é o sujeito que sobreviveu ao trauma e o transformou em consciência. Sua existência é o antídoto contra o niilismo, a afirmação da vida sobre a pulsão de morte. Cada lar reconstruído é uma sessão de análise coletiva da humanidade; cada criança que volta à escola é uma catarse silenciosa que restitui sentido ao absurdo.

Judeia e Samaria não são apenas geografias, são metáforas da mente humana. No mapa psíquico da História, representam o território em que a fé enfrenta o desespero e o amor à vida desafia a tentação da destruição. O messianismo, tantas vezes mal compreendido, é a pulsão de continuidade, o gesto simbólico que insiste em reconstruir o humano mesmo depois da ruína.

A lição que emerge dessa trajetória é a de que toda civilização que abdica da razão e do diálogo retorna ao estágio da barbárie. A violência, quando justificada pelo fanatismo, é a negação da consciência que diferencia o homem do animal. A verdadeira liberdade não está em vencer o inimigo externo, mas em superar a servidão interior que transforma o medo em ideologia e o ódio em fé. Israel, ao afirmar o direito de existir, reafirma a própria condição humana de resistir, reconstruir e preservar o que ainda resta de sagrado na existência.

A História, como a mente, gira em espirais: o que não é elaborado retorna, o que é compreendido se transforma. Assim, a moeda antiga continua a circular, não nas mãos dos colecionadores, mas nas veias da memória coletiva.

Judea capta, Judea Liberata. Entre o trauma e a redenção, o homem continua a tarefa interminável de libertar-se de si mesmo.

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