
Raio X do estômago do menino
Um menino de 13 anos na Nova Zelândia precisou remover parte dos intestinos após engolir quase 200 pequenos ímãs de alta potência, segundo relato publicado nesta sexta-feira (24) no New Zealand Medical Journal.
O adolescente foi internado no Hospital de Tauranga, na Ilha Norte do país, após quatro dias de fortes dores abdominais. Aos médicos, contou ter ingerido entre 80 e 100 ímãs cerca de uma semana antes, mas os cirurgiões encontraram quase o dobro durante a operação.
Exames de raio-X mostraram quatro fileiras de ímãs presos em diferentes partes do intestino, que se atraíam entre si e comprimiam o tecido intestinal, cortando o fluxo de sangue. Essa pressão provocou várias áreas de necrose, ou seja, morte do revestimento intestinal, o que exigiu uma cirurgia de emergência para a retirada dos ímãs e das partes afetadas do intestino.
Após o procedimento, o garoto permaneceu oito dias internado antes de receber alta. Ao NY Post, os médicos responsáveis pelo caso Binura Lekamalage, Lucinda Duncan-Were e Nicola Davis, destacaram que o episódio evidencia tanto os riscos de engolir ímãs potentes quanto a facilidade com que produtos perigosos chegam às mãos de crianças por meio de plataformas de comércio eletrônico.
A venda de pequenos ímãs de neodímio é proibida na Nova Zelândia desde 2013, depois de diversos casos semelhantes. Apesar da restrição, eles ainda são encontrados em sites internacionais como Amazon, AliExpress, Shein e Trade Me. Os ímãs, feitos de neodímio, teriam sido comprados no site chinês de compras Temu.
O Temu, plataforma de origem chinesa que tem crescido rapidamente em todo o mundo, afirmou estar investigando o caso. Em nota, a empresa declarou não ter conseguido confirmar se os ímãs foram comprados em seu site e disse lamentar o ocorrido. “Estamos tristes com o incidente e desejamos uma recuperação completa ao garoto”, afirmou um porta-voz, segundo o NY Post.
Segundo o relatório médico, os ímãs mediam cerca de 5 por 2 milímetros e se alinharam em quatro correntes dentro do intestino. A força magnética fez com que partes do órgão se grudassem, comprimindo o tecido entre elas. Os cirurgiões alertaram que pacientes submetidos a esse tipo de procedimento podem desenvolver complicações duradouras, como obstruções intestinais, hérnias e dores abdominais crônicas.

Raio X do estômago do menino
Um menino de 13 anos na Nova Zelândia precisou remover parte dos intestinos após engolir quase 200 pequenos ímãs de alta potência, segundo relato publicado nesta sexta-feira (24) no New Zealand Medical Journal.
O adolescente foi internado no Hospital de Tauranga, na Ilha Norte do país, após quatro dias de fortes dores abdominais. Aos médicos, contou ter ingerido entre 80 e 100 ímãs cerca de uma semana antes, mas os cirurgiões encontraram quase o dobro durante a operação.
Exames de raio-X mostraram quatro fileiras de ímãs presos em diferentes partes do intestino, que se atraíam entre si e comprimiam o tecido intestinal, cortando o fluxo de sangue. Essa pressão provocou várias áreas de necrose, ou seja, morte do revestimento intestinal, o que exigiu uma cirurgia de emergência para a retirada dos ímãs e das partes afetadas do intestino.
Após o procedimento, o garoto permaneceu oito dias internado antes de receber alta. Ao NY Post, os médicos responsáveis pelo caso Binura Lekamalage, Lucinda Duncan-Were e Nicola Davis, destacaram que o episódio evidencia tanto os riscos de engolir ímãs potentes quanto a facilidade com que produtos perigosos chegam às mãos de crianças por meio de plataformas de comércio eletrônico.
A venda de pequenos ímãs de neodímio é proibida na Nova Zelândia desde 2013, depois de diversos casos semelhantes. Apesar da restrição, eles ainda são encontrados em sites internacionais como Amazon, AliExpress, Shein e Trade Me. Os ímãs, feitos de neodímio, teriam sido comprados no site chinês de compras Temu.
O Temu, plataforma de origem chinesa que tem crescido rapidamente em todo o mundo, afirmou estar investigando o caso. Em nota, a empresa declarou não ter conseguido confirmar se os ímãs foram comprados em seu site e disse lamentar o ocorrido. “Estamos tristes com o incidente e desejamos uma recuperação completa ao garoto”, afirmou um porta-voz, segundo o NY Post.
Segundo o relatório médico, os ímãs mediam cerca de 5 por 2 milímetros e se alinharam em quatro correntes dentro do intestino. A força magnética fez com que partes do órgão se grudassem, comprimindo o tecido entre elas. Os cirurgiões alertaram que pacientes submetidos a esse tipo de procedimento podem desenvolver complicações duradouras, como obstruções intestinais, hérnias e dores abdominais crônicas.
