
O caso ficou conhecido como “A mulher com as chaves alemãs” em 2004
A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) anunciou que conseguiu desvendar um mistério que durava mais de duas décadas: a mulher apelidada de “a mulher das chaves alemãs”, cujo corpo foi encontrado em 2004 em uma área de dunas na cidade de Meijendel, no sul da Holanda, foi finalmente identificada. A vítima é Eva Maria Pommer, cidadã alemã de 35 anos à época da morte.
Segundo a organização internacional, o caso foi solucionado graças a uma denúncia recebida pela polícia holandesa. Trata-se do quarto caso resolvido pela campanha “Identify Me” (“Me Identifique”), lançada em 2023 para descobrir a identidade de mulheres encontradas mortas em circunstâncias suspeitas em diversos países da Europa.
A mulher com as chaves alemãs

A Interpol mantém um programa que busca descobrir identidades de vítimas
O corpo de Eva Pommer foi localizado em 4 de julho de 2004, vestindo várias camadas de roupas incomuns para o verão, incluindo duas calças. A causa da morte ainda é desconhecida, e a Interpol não descarta a hipótese de assassinato.
As chaves, roupas e óculos encontrados com a vítima sugeriam origem alemã. Uma das chaves havia sido entregue anteriormente a uma empresa na cidade de Bottrop, próxima à fronteira com a Holanda. Contudo, um incêndio que destruiu os arquivos da companhia impediu os investigadores de rastrear o endereço de origem, afirma a AFP.
O caso voltou a ganhar destaque em outubro de 2024, após programas de TV holandeses e alemães divulgarem a conexão do caso com Bottrop. A exibição gerou centenas de denúncias sobre o caso.
Ao mesmo tempo, uma fundação holandesa especializada em casos não resolvidos alertou a polícia sobre uma mulher alemã desaparecida há cerca de 20 anos. A informação levou à análise de DNA e confirmou a identidade de Pommer.
A Interpol destacou o “exemplo do que a cooperação internacional pode alcançar” e pediu que novas informações sobre Pommer sejam encaminhadas às autoridades holandesas.
“Essa identificação representa mais que um marco em nossa campanha — é uma prova do que podemos alcançar quando as nações trabalham juntas”, afirmou o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza.
Outros casos desvendados
O avanço ocorre semanas após a campanha “Identify Me” desvendar outro caso: o da chamada “Mulher de Rosa”, identificada como a russa Liudmila Zavada por meio de exame de DNA. Em 2023, a iniciativa já havia levado à identificação de Rita Roberts, britânica assassinada na Bélgica em 1992, reconhecida por familiares devido a uma tatuagem.
Atualmente, a Interpol segue tentando identificar 43 mulheres encontradas mortas em diferentes países europeus nas últimas décadas.

O caso ficou conhecido como “A mulher com as chaves alemãs” em 2004
A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) anunciou que conseguiu desvendar um mistério que durava mais de duas décadas: a mulher apelidada de “a mulher das chaves alemãs”, cujo corpo foi encontrado em 2004 em uma área de dunas na cidade de Meijendel, no sul da Holanda, foi finalmente identificada. A vítima é Eva Maria Pommer, cidadã alemã de 35 anos à época da morte.
Segundo a organização internacional, o caso foi solucionado graças a uma denúncia recebida pela polícia holandesa. Trata-se do quarto caso resolvido pela campanha “Identify Me” (“Me Identifique”), lançada em 2023 para descobrir a identidade de mulheres encontradas mortas em circunstâncias suspeitas em diversos países da Europa.
A mulher com as chaves alemãs

A Interpol mantém um programa que busca descobrir identidades de vítimas
O corpo de Eva Pommer foi localizado em 4 de julho de 2004, vestindo várias camadas de roupas incomuns para o verão, incluindo duas calças. A causa da morte ainda é desconhecida, e a Interpol não descarta a hipótese de assassinato.
As chaves, roupas e óculos encontrados com a vítima sugeriam origem alemã. Uma das chaves havia sido entregue anteriormente a uma empresa na cidade de Bottrop, próxima à fronteira com a Holanda. Contudo, um incêndio que destruiu os arquivos da companhia impediu os investigadores de rastrear o endereço de origem, afirma a AFP.
O caso voltou a ganhar destaque em outubro de 2024, após programas de TV holandeses e alemães divulgarem a conexão do caso com Bottrop. A exibição gerou centenas de denúncias sobre o caso.
Ao mesmo tempo, uma fundação holandesa especializada em casos não resolvidos alertou a polícia sobre uma mulher alemã desaparecida há cerca de 20 anos. A informação levou à análise de DNA e confirmou a identidade de Pommer.
A Interpol destacou o “exemplo do que a cooperação internacional pode alcançar” e pediu que novas informações sobre Pommer sejam encaminhadas às autoridades holandesas.
“Essa identificação representa mais que um marco em nossa campanha — é uma prova do que podemos alcançar quando as nações trabalham juntas”, afirmou o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza.
Outros casos desvendados
O avanço ocorre semanas após a campanha “Identify Me” desvendar outro caso: o da chamada “Mulher de Rosa”, identificada como a russa Liudmila Zavada por meio de exame de DNA. Em 2023, a iniciativa já havia levado à identificação de Rita Roberts, britânica assassinada na Bélgica em 1992, reconhecida por familiares devido a uma tatuagem.
Atualmente, a Interpol segue tentando identificar 43 mulheres encontradas mortas em diferentes países europeus nas últimas décadas.