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O futuro de Gaza

por Conexão1
27/10/25 | 09:24
em Cotidiano
Terroristas do Hamas mantêm o poder na Faixa de Gaza, contrariando as exigências do acordo de cessar-fogo.
Reprodução

Terroristas do Hamas mantêm o poder na Faixa de Gaza, contrariando as exigências do acordo de cessar-fogo.

A libertação dos 20 reféns israelenses que sobreviveram a dois anos de cativeiro nos túneis de Gaza teve um efeito imediato sobre toda a população israelense.

Quando digo “toda”, não exagero. Apesar de haver internamente grande divergência de opiniões sobre praticamente todos os aspectos do conflito – desde a forma como foi conduzido pelo governo até o futuro de Gaza depois dele –, todos os israelenses compartilharam a dor e a angústia em relação à situação dos reféns e de suas famílias. A única variável foi, naturalmente, a intensidade.

Nas últimas duas semanas, ainda que persista uma enorme expectativa e insegurança quanto ao retorno dos restos mortais dos 13 reféns restantes, a sensação de urgência e de terror diminuiu. Respira-se novamente, apesar da incerteza em relação a temas de grande importância – o fim da guerra, a nova geopolítica que ela gerou e o caminho de recuperação e estabilização de Israel a partir de agora são apenas alguns exemplos. O buraco financeiro, o trauma e o desgaste internos ainda estão sendo mensurados, na medida do possível.

O futuro de Gaza e a relação que se estabelecerá entre ela e Israel também estão entre as principais preocupações dos israelenses neste momento. Essas questões impactam diretamente o país, tanto internamente quanto no cenário internacional.

Afinal, Israel é observada pelo mundo com uma lupa.

Etapas do acordo

O inverno se aproxima e, com ele, a época de chuvas. Grande parte dos palestinos de Gaza vive hoje em tendas e barracas. Por que, afinal, a reconstrução ainda não começou?

Segundo o acordo proposto por Donald Trump e aceito pelo Hamas, as obras só terão início quando todos os reféns forem devolvidos e o grupo islamista depuser as armas, abrindo mão do controle do território.

Nenhuma dessas condições foi atendida até agora, quase 20 dias após a aceitação do acordo. Os países disponíveis para participar do esforço de reconstrução – entre eles os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita – repetem quase diariamente que não enviarão nenhum tipo de apoio antes que o Hamas entregue o poder. Por motivos óbvios: caso isso não aconteça, Israel poderá retomar o esforço bélico para dissuadir o grupo.

A ONU calcula que serão necessários cerca de 70 bilhões de dólares para reconstruir o território. Os países do Golfo Árabe se comprometeram a contribuir com uma parte considerável desse valor.

Isso, claro, se o Hamas entregar o poder.

Preferência pelo Hamas

A parte mais difícil de compreender está relacionada ao que pensam os próprios cidadãos de Gaza, que estão pagando um preço altíssimo pelas decisões do grupo islamista Hamas. Segundo uma pesquisa realizada de 4 a 8 de setembro na Faixa – coordenada pelo Centro de Mídia e Comunicação de Jerusalém (JMCC), fundado por jornalistas e pesquisadores palestinos –, 44,2% deles afirmaram preferir que o território continue sendo governado pelo Hamas.

Ou seja, a ideologia ainda fala mais alto do que qualquer outro valor, como a liberdade e a paz.

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Terroristas do Hamas mantêm o poder na Faixa de Gaza, contrariando as exigências do acordo de cessar-fogo.
Reprodução

Terroristas do Hamas mantêm o poder na Faixa de Gaza, contrariando as exigências do acordo de cessar-fogo.

A libertação dos 20 reféns israelenses que sobreviveram a dois anos de cativeiro nos túneis de Gaza teve um efeito imediato sobre toda a população israelense.

Quando digo “toda”, não exagero. Apesar de haver internamente grande divergência de opiniões sobre praticamente todos os aspectos do conflito – desde a forma como foi conduzido pelo governo até o futuro de Gaza depois dele –, todos os israelenses compartilharam a dor e a angústia em relação à situação dos reféns e de suas famílias. A única variável foi, naturalmente, a intensidade.

Nas últimas duas semanas, ainda que persista uma enorme expectativa e insegurança quanto ao retorno dos restos mortais dos 13 reféns restantes, a sensação de urgência e de terror diminuiu. Respira-se novamente, apesar da incerteza em relação a temas de grande importância – o fim da guerra, a nova geopolítica que ela gerou e o caminho de recuperação e estabilização de Israel a partir de agora são apenas alguns exemplos. O buraco financeiro, o trauma e o desgaste internos ainda estão sendo mensurados, na medida do possível.

O futuro de Gaza e a relação que se estabelecerá entre ela e Israel também estão entre as principais preocupações dos israelenses neste momento. Essas questões impactam diretamente o país, tanto internamente quanto no cenário internacional.

Afinal, Israel é observada pelo mundo com uma lupa.

Etapas do acordo

O inverno se aproxima e, com ele, a época de chuvas. Grande parte dos palestinos de Gaza vive hoje em tendas e barracas. Por que, afinal, a reconstrução ainda não começou?

Segundo o acordo proposto por Donald Trump e aceito pelo Hamas, as obras só terão início quando todos os reféns forem devolvidos e o grupo islamista depuser as armas, abrindo mão do controle do território.

Nenhuma dessas condições foi atendida até agora, quase 20 dias após a aceitação do acordo. Os países disponíveis para participar do esforço de reconstrução – entre eles os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita – repetem quase diariamente que não enviarão nenhum tipo de apoio antes que o Hamas entregue o poder. Por motivos óbvios: caso isso não aconteça, Israel poderá retomar o esforço bélico para dissuadir o grupo.

A ONU calcula que serão necessários cerca de 70 bilhões de dólares para reconstruir o território. Os países do Golfo Árabe se comprometeram a contribuir com uma parte considerável desse valor.

Isso, claro, se o Hamas entregar o poder.

Preferência pelo Hamas

A parte mais difícil de compreender está relacionada ao que pensam os próprios cidadãos de Gaza, que estão pagando um preço altíssimo pelas decisões do grupo islamista Hamas. Segundo uma pesquisa realizada de 4 a 8 de setembro na Faixa – coordenada pelo Centro de Mídia e Comunicação de Jerusalém (JMCC), fundado por jornalistas e pesquisadores palestinos –, 44,2% deles afirmaram preferir que o território continue sendo governado pelo Hamas.

Ou seja, a ideologia ainda fala mais alto do que qualquer outro valor, como a liberdade e a paz.

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