
Navio de guerra, USS Gravely (DDG 107)
Um navio de guerra dos Estados Unidos chegou neste domingo (26) a Trinidad e Tobago, arquipélago próximo à Venezuela, em meio a uma escalada de tensão entre Donald Trump e Nicolás Maduro. As informações são da AFP.
O USS Gravely (DDG 107) foi avistado pela manhã diante do porto da cidade, acompanhado de uma unidade de fuzileiros navais americanos, que participará de exercícios conjuntos com o Exército de Trinidad e Tobago.
O navio é utilizado para apoiar operações de segurança marítima e os esforços de cooperação de segurança da frota dos EUA. A presença do navio e das tropas havia sido anunciada pelo governo local na quinta-feira (23).
O Gravely faz parte da frota de contratorpedeiros norte-americanos e é considerado uma embarcação com alta capacidade ofensiva e defensiva. Com 154 metros de comprimento, o navio comporta uma tripulação de até 329 militares e pode operar com dois helicópteros a bordo.
O arsenal inclui sistemas antimísseis, torpedos antissubmarino MK-46 e mísseis de ataque de longo alcance, como os Tomahawk, que podem atingir alvos em terra com alta precisão.
Na sexta-feira (24), o Pentágono confirmou o envio ao Caribe do USS Gerald R. Ford, o maior e mais potente porta-aviões do mundo, acompanhado de outras embarcações.
A movimentação militar ocorre em paralelo à intensificação da pressão do governo Donald Trump sobre Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Diante disso, o governo norte-americano intensificou ataques contra embarcações em águas internacionais no Caribe, próximas ao país latino, sob o pretexto de combate ao narcotráfico, o que Caracas considera uma ameaça de intervenção.
De acordo com o DW, a ofensiva dos EUA envolve caças F-35B, drones MQ-9 Reaper e um grupo de assalto anfíbio com 4,5 mil militares, sendo aproximadamente 2,2 mil fuzileiros navais.
Além disso, a operação inclui um submarino nuclear e um navio especializado em operações de forças especiais. Juntas, essas unidades representam cerca de 8% de toda a frota de navios de guerra dos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, aeronaves do 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais, unidade que presta suporte aéreo a forças como Navy SEALs, Boinas Verdes e Força Delta, teriam sobrevoado áreas próximas ao litoral da Venezuela.
O país também deslocou três bombardeiros estratégicos B-52 para a região, enquanto um B-1B supersônico foi detectado em direção ao território venezuelano na quinta-feira (23), conforme plataformas de monitoramento aéreo. Trump, no entanto, negou que o voo tenha ocorrido com esse destino.
Tensões também preocupam o Brasil
A atuação dos EUA contra os governos de Nicolás Maduro (Venezuela) e Gustavo Petro (Colômbia) tem enfrentado críticas de autoridades brasileiras.
O Brasil busca equilibrar o pragmatismo diplomático com os norte-americanos e a defesa da soberania dos vizinhos latino-americanos.
Neste domingo (26), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o norte-americano Donald Trump se reuniram em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
A reunião, realizada às 15h30 (horário local), durou cerca de 50 minutos. Embora o tema central tenha sido as tarifas impostas pelo governo norte-americano ao Brasil, outros assuntos, incluindo a situação na Venezuela, também foram discutidos.

Navio de guerra, USS Gravely (DDG 107)
Um navio de guerra dos Estados Unidos chegou neste domingo (26) a Trinidad e Tobago, arquipélago próximo à Venezuela, em meio a uma escalada de tensão entre Donald Trump e Nicolás Maduro. As informações são da AFP.
O USS Gravely (DDG 107) foi avistado pela manhã diante do porto da cidade, acompanhado de uma unidade de fuzileiros navais americanos, que participará de exercícios conjuntos com o Exército de Trinidad e Tobago.
O navio é utilizado para apoiar operações de segurança marítima e os esforços de cooperação de segurança da frota dos EUA. A presença do navio e das tropas havia sido anunciada pelo governo local na quinta-feira (23).
O Gravely faz parte da frota de contratorpedeiros norte-americanos e é considerado uma embarcação com alta capacidade ofensiva e defensiva. Com 154 metros de comprimento, o navio comporta uma tripulação de até 329 militares e pode operar com dois helicópteros a bordo.
O arsenal inclui sistemas antimísseis, torpedos antissubmarino MK-46 e mísseis de ataque de longo alcance, como os Tomahawk, que podem atingir alvos em terra com alta precisão.
Na sexta-feira (24), o Pentágono confirmou o envio ao Caribe do USS Gerald R. Ford, o maior e mais potente porta-aviões do mundo, acompanhado de outras embarcações.
A movimentação militar ocorre em paralelo à intensificação da pressão do governo Donald Trump sobre Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Diante disso, o governo norte-americano intensificou ataques contra embarcações em águas internacionais no Caribe, próximas ao país latino, sob o pretexto de combate ao narcotráfico, o que Caracas considera uma ameaça de intervenção.
De acordo com o DW, a ofensiva dos EUA envolve caças F-35B, drones MQ-9 Reaper e um grupo de assalto anfíbio com 4,5 mil militares, sendo aproximadamente 2,2 mil fuzileiros navais.
Além disso, a operação inclui um submarino nuclear e um navio especializado em operações de forças especiais. Juntas, essas unidades representam cerca de 8% de toda a frota de navios de guerra dos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, aeronaves do 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais, unidade que presta suporte aéreo a forças como Navy SEALs, Boinas Verdes e Força Delta, teriam sobrevoado áreas próximas ao litoral da Venezuela.
O país também deslocou três bombardeiros estratégicos B-52 para a região, enquanto um B-1B supersônico foi detectado em direção ao território venezuelano na quinta-feira (23), conforme plataformas de monitoramento aéreo. Trump, no entanto, negou que o voo tenha ocorrido com esse destino.
Tensões também preocupam o Brasil
A atuação dos EUA contra os governos de Nicolás Maduro (Venezuela) e Gustavo Petro (Colômbia) tem enfrentado críticas de autoridades brasileiras.
O Brasil busca equilibrar o pragmatismo diplomático com os norte-americanos e a defesa da soberania dos vizinhos latino-americanos.
Neste domingo (26), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o norte-americano Donald Trump se reuniram em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
A reunião, realizada às 15h30 (horário local), durou cerca de 50 minutos. Embora o tema central tenha sido as tarifas impostas pelo governo norte-americano ao Brasil, outros assuntos, incluindo a situação na Venezuela, também foram discutidos.
