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Obra de salão de baile de Trump gera receio de corrupção

por Conexão1
24/10/25 | 11:34
em Cotidiano
Partes da Ala Leste da Casa Branca foram demolidas para dar lugar ao salão de baile de Trump
Carla Bleiker

Partes da Ala Leste da Casa Branca foram demolidas para dar lugar ao salão de baile de Trump

Imagens de escavadeiras demolindo partes da Casa Branca viralizaram no início desta semana. O presidente dos EUA, Donald Trump, está construindo um novo salão de baile na Ala Leste da Casa Branca, em Washington, para acomodar centenas de pessoas em grandes eventos, como banquetes oferecidos pelo Estado.

A reforma é um projeto pessoal do presidente, que tem mencionado repetidamente à imprensa. As obras, no entanto, também têm sido alvo de críticas, em parte por causa de seu financiamento.

Trump e a visão de um “belo salão de baile”

Trump destaca que há 150 anos o governo dos EUA precisa de mais espaço para grandes recepções na Casa Branca.

“O presidente Donald J. Trump prometeu resolver esse problema para futuros governos e para o povo americano”, informou um comunicado da Casa Branca em julho de 2025.

Com uma área de aproximadamente 8.360 metros quadrados, o salão de baile em construção é um pouco maior que um campo de futebol. Segundo Trump, a previsão é de que custe “aproximadamente 300 milhões de dólares” (cerca de R$ 1,6 bilhões).

“Tenho o prazer de anunciar que a terraplenagem foi iniciada no terreno da Casa Branca para a construção do novo, grandioso e belo salão de baile da Casa Branca”, escreveu Trump em uma publicação em sua plataforma Truth Social.

Inicialmente, foi informado que o novo salão acomodaria assentos para 650 convidados, mas em um jantar para doadores endinheirados na semana passada, Trump declarou que ele acomodaria 999 pessoas.

Até agora, grandes recepções de Estado e outras celebrações com um grande número de convidados têm sido realizadas em tendas montadas no gramado ao sul da Casa Branca. Segundo Trump, a construção visa remediar essa situação “insustentável”.

Salão de baile de um lado, paralisação do outro

O presidente enfatiza que nenhum centavo do dinheiro dos contribuintes será usado para a reforma.

Esta justificativa foi apresentada para que as obras começassem durante o atual shutdown americano, que paralisou o governo dos EUA há cerca de três semanas, interrompendo a maior parte dos gastos públicos desde então.

Críticos, no entanto, veem as reformas como problemáticas em um momento como esse.

“É justo que o governo empreenda projetos de construção caros, principalmente estéticos, enquanto os americanos comuns estão enfrentando dificuldades financeiras? E durante uma paralisação na qual dezenas de milhares de funcionários públicos não estão sendo pagos?”, questiona Davina Hurt, diretora do Programa de Ética Governamental do Centro Markkula de Ética Aplicada da Universidade de Santa Clara, na Califórnia.

Hurt declarou à DW que considera a opulência do projeto completamente inapropriada, especialmente durante uma paralisação, quando muitos precisam apertar os cintos, mas também em geral.

“Este não é o momento — e talvez nunca seja — para construir um salão de baile grande e luxuoso.”

Quem vai pagar pela reforma da Casa Branca?

Trump enfatiza que pagará pessoalmente pela reforma do novo salão de baile — com o apoio de doadores abastados. Uma lista de doadores divulgada pela Casa Branca inclui a empresa de defesa Lockheed Martin e grandes empresas de tecnologia como Microsoft, Apple, YouTube, Amazon e Google. Críticos temem que esse tipo de financiamento possa levar à corrupção.

“As empresas que doam claramente o fazem para ganhar a simpatia do governo e tornar suas marcas populares entre autoridades governamentais”, afirma Richard Painter, professor de direito na Universidade de Minnesota e advogado especializado em ética no governo Bush de 2005 a 2007.

Doações em troca de concessões?

A preocupação é que empresas (ou mesmo pessoas físicas) que agora fazem doações para o projeto pessoal de Trump possam esperar algo em troca do presidente no futuro. Painter vê esse sistema de troca de favores como um grande risco e acredita que isso pode constituir até suborno.

“Essas empresas querem algo do governo e pagam, primeiro, para ter acesso ao presidente e a outros altos funcionários do governo e, segundo, para conseguir o que desejam”, disse Painter. “A Lockheed Martin, por exemplo, quer grandes contratos com o Departamento de Defesa, então nosso orçamento de defesa de 1 trilhão de dólares agora é ainda maior.”

De quadra de basquete e a pista de boliche: as reformas na Casa Branca

Trump não é o primeiro presidente dos EUA a redesenhar a residência oficial desde sua construção em 1792.

O histórico de reformas inclui desde uma quadra de tênis, que Barack Obama havia adaptado para acomodar jogos de basquete, até uma reforma completa determinada por Harry Truman, que se mudou para a Casa Branca em 1945, quando o prédio estava em péssimas condições após anos sem reparos.

As reformas abrangiam praticamente todo o interior do edifício e incluíam, entre outras coisas, uma nova sala de jantar para visitas de Estado, uma pista de boliche e uma nova sacada. Elas duraram de 1948 a 1952.

O salão de baile de Trump está previsto para ser concluído antes do final de seu mandato, em janeiro de 2029.

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Partes da Ala Leste da Casa Branca foram demolidas para dar lugar ao salão de baile de Trump
Carla Bleiker

Partes da Ala Leste da Casa Branca foram demolidas para dar lugar ao salão de baile de Trump

Imagens de escavadeiras demolindo partes da Casa Branca viralizaram no início desta semana. O presidente dos EUA, Donald Trump, está construindo um novo salão de baile na Ala Leste da Casa Branca, em Washington, para acomodar centenas de pessoas em grandes eventos, como banquetes oferecidos pelo Estado.

A reforma é um projeto pessoal do presidente, que tem mencionado repetidamente à imprensa. As obras, no entanto, também têm sido alvo de críticas, em parte por causa de seu financiamento.

Trump e a visão de um “belo salão de baile”

Trump destaca que há 150 anos o governo dos EUA precisa de mais espaço para grandes recepções na Casa Branca.

“O presidente Donald J. Trump prometeu resolver esse problema para futuros governos e para o povo americano”, informou um comunicado da Casa Branca em julho de 2025.

Com uma área de aproximadamente 8.360 metros quadrados, o salão de baile em construção é um pouco maior que um campo de futebol. Segundo Trump, a previsão é de que custe “aproximadamente 300 milhões de dólares” (cerca de R$ 1,6 bilhões).

“Tenho o prazer de anunciar que a terraplenagem foi iniciada no terreno da Casa Branca para a construção do novo, grandioso e belo salão de baile da Casa Branca”, escreveu Trump em uma publicação em sua plataforma Truth Social.

Inicialmente, foi informado que o novo salão acomodaria assentos para 650 convidados, mas em um jantar para doadores endinheirados na semana passada, Trump declarou que ele acomodaria 999 pessoas.

Até agora, grandes recepções de Estado e outras celebrações com um grande número de convidados têm sido realizadas em tendas montadas no gramado ao sul da Casa Branca. Segundo Trump, a construção visa remediar essa situação “insustentável”.

Salão de baile de um lado, paralisação do outro

O presidente enfatiza que nenhum centavo do dinheiro dos contribuintes será usado para a reforma.

Esta justificativa foi apresentada para que as obras começassem durante o atual shutdown americano, que paralisou o governo dos EUA há cerca de três semanas, interrompendo a maior parte dos gastos públicos desde então.

Críticos, no entanto, veem as reformas como problemáticas em um momento como esse.

“É justo que o governo empreenda projetos de construção caros, principalmente estéticos, enquanto os americanos comuns estão enfrentando dificuldades financeiras? E durante uma paralisação na qual dezenas de milhares de funcionários públicos não estão sendo pagos?”, questiona Davina Hurt, diretora do Programa de Ética Governamental do Centro Markkula de Ética Aplicada da Universidade de Santa Clara, na Califórnia.

Hurt declarou à DW que considera a opulência do projeto completamente inapropriada, especialmente durante uma paralisação, quando muitos precisam apertar os cintos, mas também em geral.

“Este não é o momento — e talvez nunca seja — para construir um salão de baile grande e luxuoso.”

Quem vai pagar pela reforma da Casa Branca?

Trump enfatiza que pagará pessoalmente pela reforma do novo salão de baile — com o apoio de doadores abastados. Uma lista de doadores divulgada pela Casa Branca inclui a empresa de defesa Lockheed Martin e grandes empresas de tecnologia como Microsoft, Apple, YouTube, Amazon e Google. Críticos temem que esse tipo de financiamento possa levar à corrupção.

“As empresas que doam claramente o fazem para ganhar a simpatia do governo e tornar suas marcas populares entre autoridades governamentais”, afirma Richard Painter, professor de direito na Universidade de Minnesota e advogado especializado em ética no governo Bush de 2005 a 2007.

Doações em troca de concessões?

A preocupação é que empresas (ou mesmo pessoas físicas) que agora fazem doações para o projeto pessoal de Trump possam esperar algo em troca do presidente no futuro. Painter vê esse sistema de troca de favores como um grande risco e acredita que isso pode constituir até suborno.

“Essas empresas querem algo do governo e pagam, primeiro, para ter acesso ao presidente e a outros altos funcionários do governo e, segundo, para conseguir o que desejam”, disse Painter. “A Lockheed Martin, por exemplo, quer grandes contratos com o Departamento de Defesa, então nosso orçamento de defesa de 1 trilhão de dólares agora é ainda maior.”

De quadra de basquete e a pista de boliche: as reformas na Casa Branca

Trump não é o primeiro presidente dos EUA a redesenhar a residência oficial desde sua construção em 1792.

O histórico de reformas inclui desde uma quadra de tênis, que Barack Obama havia adaptado para acomodar jogos de basquete, até uma reforma completa determinada por Harry Truman, que se mudou para a Casa Branca em 1945, quando o prédio estava em péssimas condições após anos sem reparos.

As reformas abrangiam praticamente todo o interior do edifício e incluíam, entre outras coisas, uma nova sala de jantar para visitas de Estado, uma pista de boliche e uma nova sacada. Elas duraram de 1948 a 1952.

O salão de baile de Trump está previsto para ser concluído antes do final de seu mandato, em janeiro de 2029.

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