Retratos dos sete novos santos exibidos na Praça de São Pedro
O Papa Leão XIV canonizou, no último domingo (19), sete novos santos, entre eles o sacerdote Bartolo Longo, conhecido como ex-padre satânico, e os venezuelanos José Gregorio Hernández e Carmen Rendiles.
Mais de 70 mil fiéis estiveram no Vaticano para presenciar a canonização, que foi a segunda realizada por Leão XIV desde sua eleição como líder da Igreja Católica, em maio.
Entre os celebrados, Bartolo Longo, que faleceu em 1926, aos 85 anos, se afastou da Igreja Católica após a morte de sua mãe na infância.
Na época, segundo informações do New York Post, Giuseppe Garibaldi, ex-deputado do Reino da Itália, pressionava pela unificação do país e pela eliminação das cidades-estado papais.
Longo se envolveu com o ocultismo e rapidamente se tornou um alto sacerdote em uma igreja satânica, onde passou mais de um ano participando de rituais, incluindo a entrega de sua vida ao diabo.
Seu afastamento do catolicismo foi breve; ele se reaproximou da fé católica através de sua família e de um professor da Universidade de Nápoles, onde estudava Direito na época, segundo a Fundação dos Frades Dominicanos.
Anos depois de retornar ao catolicismo, Longo ajudou a fundar o Santuário Pontifício da Santíssima Virgem do Rosário de Pompeia.
Um milagre relacionado à sua canonização foi a cura inexplicável de uma mulher com uma doença gastrointestinal terminal, que contribuiu para a consolidação de seu culto e seu reconhecimento pela Igreja.
Bartolo Longo é reverenciado não apenas por fundar um importante santuário, mas também como um exemplo de conversão e dedicação cristã.
Santos venezuelanos
O médico José Gregorio Hernández e a freira Carmen Rendiles, dois venezuelanos, foram proclamados santos no último domingo.
José Gregorio Hernández Cisnero nasceu em 26 de outubro de 1864, na pequena localidade andina de Isnotú, estado Trujillo. Ele se formou em Medicina em 1888, após estudar em Caracas.
Ele fundou a Academia Nacional de Medicina e atuou no combate à epidemia de gripe espanhola, que causou a morte de 1% da população do país.
Hernández atendia gratuitamente pacientes pobres e, quando necessário, oferecia dinheiro para ajudar na compra de medicamentos.
Faleceu em 1919, e sua imagem é parte da cultura popular da Venezuela, onde muitos o veneram e imitam sua vestimenta como sinal de fé.
Uma estátua de nove metros do novo santo está em construção no estado de Carabobo.
Carmen Elena Rendiles, a primeira santa venezuelana, nasceu em 1903 e fundou a Congregação das Servas de Jesus. Ela morreu em 1977.
O momento foi marcado por emoção em Caracas, onde fiéis católicos se reuniram para acompanhar a transmissão da cerimônia no Vaticano.
A canonização também incluiu Peter To Rot, o primeiro santo de Papua-Nova Guiné, o bispo armênio Ignazio Choukrallah Maloyan, e as freiras italianas Vincenza Maria Poloni e Maria Troncatti.
Na Praça de São Pedro, enormes retratos dos sete novos santos foram exibidos.
O cardeal Marcello Semeraro, prefeito do dicastério para as Causas dos Santos, leu os perfis dos novos santos em meio aos aplausos do público que estava no Vaticano.
Em seguida, o Papa Leão XIV proclamou a canonização por meio de um decreto oficial.
Esta foi a segunda canonização realizada pelo Papa Leão XIV desde sua nomeação como líder da Igreja Católica em 8 de maio.
No mês anterior, o Papa anunciou a canonização dos italianos Carlo Acutis, falecido em 2006, e Pier Giorgio Frassati, considerado um modelo de caridade e que morreu em 1925.
Retratos dos sete novos santos exibidos na Praça de São Pedro
O Papa Leão XIV canonizou, no último domingo (19), sete novos santos, entre eles o sacerdote Bartolo Longo, conhecido como ex-padre satânico, e os venezuelanos José Gregorio Hernández e Carmen Rendiles.
Mais de 70 mil fiéis estiveram no Vaticano para presenciar a canonização, que foi a segunda realizada por Leão XIV desde sua eleição como líder da Igreja Católica, em maio.
Entre os celebrados, Bartolo Longo, que faleceu em 1926, aos 85 anos, se afastou da Igreja Católica após a morte de sua mãe na infância.
Na época, segundo informações do New York Post, Giuseppe Garibaldi, ex-deputado do Reino da Itália, pressionava pela unificação do país e pela eliminação das cidades-estado papais.
Longo se envolveu com o ocultismo e rapidamente se tornou um alto sacerdote em uma igreja satânica, onde passou mais de um ano participando de rituais, incluindo a entrega de sua vida ao diabo.
Seu afastamento do catolicismo foi breve; ele se reaproximou da fé católica através de sua família e de um professor da Universidade de Nápoles, onde estudava Direito na época, segundo a Fundação dos Frades Dominicanos.
Anos depois de retornar ao catolicismo, Longo ajudou a fundar o Santuário Pontifício da Santíssima Virgem do Rosário de Pompeia.
Um milagre relacionado à sua canonização foi a cura inexplicável de uma mulher com uma doença gastrointestinal terminal, que contribuiu para a consolidação de seu culto e seu reconhecimento pela Igreja.
Bartolo Longo é reverenciado não apenas por fundar um importante santuário, mas também como um exemplo de conversão e dedicação cristã.
Santos venezuelanos
O médico José Gregorio Hernández e a freira Carmen Rendiles, dois venezuelanos, foram proclamados santos no último domingo.
José Gregorio Hernández Cisnero nasceu em 26 de outubro de 1864, na pequena localidade andina de Isnotú, estado Trujillo. Ele se formou em Medicina em 1888, após estudar em Caracas.
Ele fundou a Academia Nacional de Medicina e atuou no combate à epidemia de gripe espanhola, que causou a morte de 1% da população do país.
Hernández atendia gratuitamente pacientes pobres e, quando necessário, oferecia dinheiro para ajudar na compra de medicamentos.
Faleceu em 1919, e sua imagem é parte da cultura popular da Venezuela, onde muitos o veneram e imitam sua vestimenta como sinal de fé.
Uma estátua de nove metros do novo santo está em construção no estado de Carabobo.
Carmen Elena Rendiles, a primeira santa venezuelana, nasceu em 1903 e fundou a Congregação das Servas de Jesus. Ela morreu em 1977.
O momento foi marcado por emoção em Caracas, onde fiéis católicos se reuniram para acompanhar a transmissão da cerimônia no Vaticano.
A canonização também incluiu Peter To Rot, o primeiro santo de Papua-Nova Guiné, o bispo armênio Ignazio Choukrallah Maloyan, e as freiras italianas Vincenza Maria Poloni e Maria Troncatti.
Na Praça de São Pedro, enormes retratos dos sete novos santos foram exibidos.
O cardeal Marcello Semeraro, prefeito do dicastério para as Causas dos Santos, leu os perfis dos novos santos em meio aos aplausos do público que estava no Vaticano.
Em seguida, o Papa Leão XIV proclamou a canonização por meio de um decreto oficial.
Esta foi a segunda canonização realizada pelo Papa Leão XIV desde sua nomeação como líder da Igreja Católica em 8 de maio.
No mês anterior, o Papa anunciou a canonização dos italianos Carlo Acutis, falecido em 2006, e Pier Giorgio Frassati, considerado um modelo de caridade e que morreu em 1925.
