
Drones foram usado em operações do PCC
Áudios obtidos pela Polícia Civil revelam que criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) detalharam como planejavam matar a esposa de Roberto Medina, coordenador de presídios da região oeste de São Paulo. A facção chegou a monitorar por drones as autoridades alvos. As informações são do Fantástico.
O grupo monitorou Medina e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya entre junho e julho, traçando rotas de fuga, observando familiares e avaliando a rotina das vítimas.
As gravações mostram Victor Hugo da Silva, conhecido como Falcão, descrevendo aos comparsas o acesso ao estacionamento usado pela mulher de Medina.
“ O muro do estacionamento da parte de trás é uns dois metros, entendeu? Não é muito alto, e não tem cerca elétrica. E pelo que eu vi assim de relance, não tem câmera. É tranquilo, e ela anda sozinha, entendeu?”, diz Victor Hugo da Silva.
Segundo o Ministério Público, a voz é de Falcão, que já foi preso duas vezes neste ano por tráfico. No celular dele, apreendido em julho, havia centenas de fotos, vídeos e mapas com o objetivo de definir o dia, a hora e a rota de fuga do ataque.
A polícia constatou que Falcão chegou a visitar a penitenciária onde Medina trabalha e seguiu o caminho até a casa do servidor, observando também as redes sociais da esposa.
Promotor vigiado por drones
A investigação identificou ainda que o promotor Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), era outro alvo do PCC.
Gakiya atua há mais de 20 anos no combate à facção.
Um comparsa de Falcão, Sérgio García da Silva, o Messi, também preso por tráfico, era responsável por seguir os passos do promotor. Em um dos áudios, ele negocia a compra de um fuzil.
Gakiya relatou que sua residência foi monitorada por drones.
Operação
Na sexta-feira (24), a polícia cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em sete cidades do interior de São Paulo.
“ O objetivo é coletar mais dados e aparelhos eletrônicos, porque percebemos que eles estavam tentando, de dentro do sistema penitenciário, destruir provas e elementos que ainda estavam guardados nesses dispositivos”, afirmou o delegado Ramon Euclides Guarnieri Pedrão, do DEIC, segundo informou o Fantástico.
A polícia aponta que, enquanto organizavam os atentados, os criminosos mantinham o tráfico de drogas ativo. Falcão era “disciplina” do PCC, função encarregada de resolver conflitos e atacar inimigos.
O Fantástico teve acesso aos materiais da investigação e informou que não conseguiu localizar as defesas de Victor Hugo da Silva, Sérgio García da Silva e Wellison Rodrigo Bispo de Almeida, também investigado.
Em setembro, a facção já havia sido associada ao assassinato do ex-delegado Rui Ferraz Fontes, morto com 12 tiros de fuzil na Praia Grande, após monitoramento semelhante.
A Polícia Civil informou que a apuração continua para impedir novos atentados contra autoridades.

Drones foram usado em operações do PCC
Áudios obtidos pela Polícia Civil revelam que criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) detalharam como planejavam matar a esposa de Roberto Medina, coordenador de presídios da região oeste de São Paulo. A facção chegou a monitorar por drones as autoridades alvos. As informações são do Fantástico.
O grupo monitorou Medina e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya entre junho e julho, traçando rotas de fuga, observando familiares e avaliando a rotina das vítimas.
As gravações mostram Victor Hugo da Silva, conhecido como Falcão, descrevendo aos comparsas o acesso ao estacionamento usado pela mulher de Medina.
“ O muro do estacionamento da parte de trás é uns dois metros, entendeu? Não é muito alto, e não tem cerca elétrica. E pelo que eu vi assim de relance, não tem câmera. É tranquilo, e ela anda sozinha, entendeu?”, diz Victor Hugo da Silva.
Segundo o Ministério Público, a voz é de Falcão, que já foi preso duas vezes neste ano por tráfico. No celular dele, apreendido em julho, havia centenas de fotos, vídeos e mapas com o objetivo de definir o dia, a hora e a rota de fuga do ataque.
A polícia constatou que Falcão chegou a visitar a penitenciária onde Medina trabalha e seguiu o caminho até a casa do servidor, observando também as redes sociais da esposa.
Promotor vigiado por drones
A investigação identificou ainda que o promotor Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), era outro alvo do PCC.
Gakiya atua há mais de 20 anos no combate à facção.
Um comparsa de Falcão, Sérgio García da Silva, o Messi, também preso por tráfico, era responsável por seguir os passos do promotor. Em um dos áudios, ele negocia a compra de um fuzil.
Gakiya relatou que sua residência foi monitorada por drones.
Operação
Na sexta-feira (24), a polícia cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em sete cidades do interior de São Paulo.
“ O objetivo é coletar mais dados e aparelhos eletrônicos, porque percebemos que eles estavam tentando, de dentro do sistema penitenciário, destruir provas e elementos que ainda estavam guardados nesses dispositivos”, afirmou o delegado Ramon Euclides Guarnieri Pedrão, do DEIC, segundo informou o Fantástico.
A polícia aponta que, enquanto organizavam os atentados, os criminosos mantinham o tráfico de drogas ativo. Falcão era “disciplina” do PCC, função encarregada de resolver conflitos e atacar inimigos.
O Fantástico teve acesso aos materiais da investigação e informou que não conseguiu localizar as defesas de Victor Hugo da Silva, Sérgio García da Silva e Wellison Rodrigo Bispo de Almeida, também investigado.
Em setembro, a facção já havia sido associada ao assassinato do ex-delegado Rui Ferraz Fontes, morto com 12 tiros de fuzil na Praia Grande, após monitoramento semelhante.
A Polícia Civil informou que a apuração continua para impedir novos atentados contra autoridades.
