Conexao1
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Esportes
  • Entretenimento
  • Economia
  • Conexão Política
  • Tecnologia
  • Gastronomia
  • Automobilismo
Conexao1
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Plantas tóxicas que parecem comida: veja 5 exemplos perigosos

por Conexão1
15/10/25 | 16:48
em Cotidiano
Mandioca.
Reprodução/Wikimedia Commons

Mandioca.

Uma mulher de 37 anos morreu nesta segunda-feira (13) após consumir a planta tóxica conhecida como “falsa couve”. Na natureza, existem espécies tóxicas que podem ser facilmente confundidas com alimentos comestíveis. O Portal iG preparou uma lista com 5 plantas que parecem inofensivas, mas que podem oferecer riscos à saúde se consumidas erroneamente.

Falsa Couve

A Nicotiana glauca, popularmente conhecida como falsa couve ou tabaco-arbóreo, ganhou destaque após o caso de intoxicação em Minas Gerais. Ela pode ser facilmente confundida com a couve (Brassica oleracea), muito presente na alimentação das famílias brasileiras.

Falsa Couve (E) e a Couve comum (D)
Wikimedia Commons/Embrapa

Falsa Couve (E) e a Couve comum (D)

Segundo a bióloga Patrícia Farias de Souza, do projeto Lagoa Viva, algumas plantas parecidas com a couve contêm glicosídeos cianogênicos ou alcaloides pirrolizidínicos, substâncias tóxicas ao fígado.

Como diferenciar?

  • Folhas: a couve verdadeira tem folhas largas, verdes e suculentas; a falsa couve tem folhas mais finas;
  • Caule: fino e herbáceo na couve; grosso, lenhoso e com seiva na falsa couve;
  • Local de crescimento: a couve comestível nasce em hortas e canteiros; a falsa couve nasce em terrenos baldios e encostas de muros.

A nutricionista Tany Silveira explicou que a ingestão da falsa couve pode causar:

  • Lesões hepáticas;
  • Náuseas e vômito;
  • Tontura e fraqueza;
  • Dor abdominal;
  • Icterícia (pele amarelada);
  • Em casos prolongados, insuficiência hepática.

“A falsa couve pode ter sabor mais amargo e cheiro mais forte, mas é fácil confundir visualmente se não houver experiência”, ressaltou Tany.

Os sintomas podem surgir após 30 minutos ou algumas horas depois do consumo.

O que fazer imediatamente:

  • Suspender o consumo e procurar atendimento médico;
  • Levar parte da planta para identificação.

Mandioca brava

É muito difícil de diferenciar a mandioca brava da mandioca mansa por meio da aparência.
Reprodução/Wikimedia Commons

É muito difícil de diferenciar a mandioca brava da mandioca mansa por meio da aparência.

A mandioca tem duas variedades principais: a mandioca brava e mandioca de mesa, também conhecida como aipim, macaxeira ou mandioca mansa.

A mandioca brava, de acordo com a nutricionista, contém glicosídeos cianogênicos, principalmente linamarina e lotraustralina. Quando a raiz é mal processada, esses compostos liberam ácido cianídrico (HCN).

Qual é a diferença?

A diferenciação entre a mandioca brava e a mandioca mansa é complexa e, na maioria das vezes, principalmente para leigos, exige análise laboratorial. Ainda assim, segundo a bióloga Patrícia Souza, algumas características sutis permitem distinguir os dois tipos.

  • Raízes: a mandioca mansa costuma ter raízes mais grossas; na mandioca brava elas são mais finas;
  • Casca: a casca da mandioca mansa é clara; na mandioca brava ela é escura;
  • Polpa: na mandioca mansa a polpa é branca; a mandioca brava libera um líquido leitoso de cheiro forte quando cortada, o que indica a presença de ácido cianídrico, uma substância tóxica.

“A mandioca mansa é cultivada em hortas e pequenas propriedades, enquanto a brava costuma ser plantada em escala maior, para produção de farinha e polvilho, já que o processamento elimina o veneno natural da planta”, explicou Patrícia.

O ácido cianítrico bloqueia o uso do oxigênio pelas células, impedindo a respiração celular.

“Como se o organismo ‘sufocasse’ internamente”, explica Tany Silveira.

Sintomas após o consumo

  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Náusea e vômito;
  • Falta de ar;
  • Confusão mental;
  • Em casos graves, convulsões, coma e até morte.

Os sintomas podem surgir entre 15 minutos e 2 horas após a ingestão.

O que fazer imediatamente:

  • Não provocar vômito;
  • Procurar atendimento médico urgente;
  • Levar uma amostra do alimento para identificação;
  • Enquanto aguarda socorro, manter a pessoa hidratada e em repouso.

Taioba-brava

Taioba mansa e taioba brava.
Reprodução/Wikimedia Commons

Taioba mansa e taioba brava.

A taioba (Xanthosoma Sagittifolium) é uma planta tropical considerada uma das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) mais nutritivas. Conhecida como taioba mansa, após o cozimento – não pode ser consumida crua – ela é apropriada para o consumo humano.

Existe também a taioba-brava, que, segundo a nutricionista Tany Silveira, contém oxalato de cálcio em forma de cristais de ráfides (agulhas microscópicas).

Como diferenciar?

  • Folhas: a taioba-comestível tem folhas grandes, verdes e brilhantes, com a nervura central que vai até a ponta da folha; já a taioba-brava tem folhas mais escuras e opacas, e sua nervura principal se divide antes de chegar à ponta;
  • Talos: na taioba mansa, os talos são uniformemente verdes; na taioba brava, têm talos roxos.

Além disso, a taioba-brava solta um líquido que causa irritação na pele e na boca, devido à presença de cristais do oxalato de cálcio.

Patrícia Souza explicou que a taioba mansa é cultivada em locais úmidos e sombreados, perto de córregos, enquanto a brava aparece espontaneamente em áreas alagadas ou sombreada, geralmente sem cultivo.

“O oxalato de cálcio provoca irritação intensa nas mucosas, podendo também causar problemas renais se for absorvido em maior quantidade”, ressaltou Tany.

Sintomas comuns após a ingestão:

  • Ardor e queimação na boca e garganta;
  • Inchaço dos lábios e língua;
  • Dificuldade para engolir e respirar;
  • Náusea e dor abdominal.

O que fazer imediatamente:

  • Enxaguar bem a boca com água;
  • Não forçar o vômito;
  • Procurar socorro médico;
  • Se houver inchaço ou falta de ar, atendimento emergencial;

Cogumelos silvestres

Cogumelo champignon, comestível e cogumelo chapéu-da-morte, venenoso.
Reprodução/Freepik/Wikimedia Commons

Cogumelo champignon, comestível e cogumelo chapéu-da-morte, venenoso.

Os cogumelos estão entre os organismos mais facilmente confundidos na natureza. Diversas espécies comestíveis possuem aparência muito semelhante à de variedades tóxicas, o que torna a identificação um desafio até mesmo para pessoas experientes.

Quais cogumelos evitar?

Segundo a bióloga Patricia, de modo geral, cogumelos muito coloridos, com chapéus vermelhos, alaranjados ou brilhantes, com pintas ou anéis no caule, devem ser evitados.

Onde cogumelos tóxicos crescem?

Cogumelos tóxicos costumam surgir em ambientes úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica, como troncos apodrecidos, raízes e folhas em decomposição, principalmente após períodos de chuva.

Principais toxinas presentes em cogumelos tóxicos

  • Amatoxinas (Amanita phalloides) — altamente letais
  • Muscarina
  • Psilocibina (alucinógena)
  • Orelanina
  • Gyromitrina

Tany Silveira explicou que essas toxinas podem causar falência hepática e renal, distúrbios neurológicos, alucinações e morte.

Sintomas

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Cólicas;
  • Diarreia.

Os sintomas podem aparecer de 30 minutos a 6 horas após o consumo. Alguns cogumelos têm fase inicial leve seguida de melhora falsa, e depois surgem danos graves ao fígado e rins em até 48h.

O que fazer imediatamente

  • Ir imediatamente ao hospital;
  • Levar restos do cogumelo ou uma foto;
  • Não esperar sintomas piorarem, o tratamento rápido é vital.

“A espécie Amanita phalloides, conhecida como Chapéu-da-morte, é o exemplo clássico: começa com sintomas leves e depois evolui para falência hepática”, explicou a nutricionista.

Os cogumelos shampignon, portobello, shiitake, shimeji e eryngui são exemplos de espécies comestíveis.

Mancenilheira

Macieira e Mancenilheira.
Reprodução/Wikimedia Commons

Macieira e Mancenilheira.

A mancenilheira (Hippomane mancinella) é uma das árvores mais perigosas do mundo. Sua aparência lembra a de uma pequena macieira (Malus), o que pode levar leigos a confundir seus frutos com maçãs.

Segundo Patrícia Souza, a mancenilheira ocorre no litoral do Caribe, América Central e norte da América do Sul, incluindo o norte do Brasil. Cresce em regiões arenosas, próximas ao mar e em áreas de manguezal.

“A mancenilheira se parece com uma pequena macieira, mas libera um látex branco extremamente tóxico que pode causar queimaduras severas na pele e nos olhos”, explicou.

Maçã-da-morte

O fruto da mancenilheira é conhecido como “maçã-da-morte” e, segundo a bióloga, tem aparência agradável e cheiro adocicado, mas é altamente venenoso.

De acordo com a nutricionista Tany Silveira, a mancenilheira contém forbol e outros ésteres diterpênicos extremamente irritantes, presentes em toda a planta — seiva, folhas e fruto.

Sintomas após a ingestão da maçã-da-morte

  • Queimação intensa na boca e garganta;
  • Edema;
  • Dor abdominal severa;
  • Vômitos;
  • Risco de necrose do trato digestivo.

O contato com seiva ou casca também é perigoso e causa queimaduras químicas na pele, bolhas, conjuntivite e até cegueira temporária se o líquido respingar nos olhos.

O que fazer imediatamente

  • Lavar imediatamente com água em abundância;
  • Não esfregar a pele;
  • Procurar atendimento médico urgente;
  • Se ingerido, não provocar vômito e buscar hospital imediatamente.

Leia também

mulher tem 90% do corpo queimado ao salvar mãe e sobrinha

São Paulo confirma sexta morte por intoxicação por metanol

Trump confirma operações da CIA na Venezuela e mira cartéis

Mandioca.
Reprodução/Wikimedia Commons

Mandioca.

Uma mulher de 37 anos morreu nesta segunda-feira (13) após consumir a planta tóxica conhecida como “falsa couve”. Na natureza, existem espécies tóxicas que podem ser facilmente confundidas com alimentos comestíveis. O Portal iG preparou uma lista com 5 plantas que parecem inofensivas, mas que podem oferecer riscos à saúde se consumidas erroneamente.

Falsa Couve

A Nicotiana glauca, popularmente conhecida como falsa couve ou tabaco-arbóreo, ganhou destaque após o caso de intoxicação em Minas Gerais. Ela pode ser facilmente confundida com a couve (Brassica oleracea), muito presente na alimentação das famílias brasileiras.

Falsa Couve (E) e a Couve comum (D)
Wikimedia Commons/Embrapa

Falsa Couve (E) e a Couve comum (D)

Segundo a bióloga Patrícia Farias de Souza, do projeto Lagoa Viva, algumas plantas parecidas com a couve contêm glicosídeos cianogênicos ou alcaloides pirrolizidínicos, substâncias tóxicas ao fígado.

Como diferenciar?

  • Folhas: a couve verdadeira tem folhas largas, verdes e suculentas; a falsa couve tem folhas mais finas;
  • Caule: fino e herbáceo na couve; grosso, lenhoso e com seiva na falsa couve;
  • Local de crescimento: a couve comestível nasce em hortas e canteiros; a falsa couve nasce em terrenos baldios e encostas de muros.

A nutricionista Tany Silveira explicou que a ingestão da falsa couve pode causar:

  • Lesões hepáticas;
  • Náuseas e vômito;
  • Tontura e fraqueza;
  • Dor abdominal;
  • Icterícia (pele amarelada);
  • Em casos prolongados, insuficiência hepática.

“A falsa couve pode ter sabor mais amargo e cheiro mais forte, mas é fácil confundir visualmente se não houver experiência”, ressaltou Tany.

Os sintomas podem surgir após 30 minutos ou algumas horas depois do consumo.

O que fazer imediatamente:

  • Suspender o consumo e procurar atendimento médico;
  • Levar parte da planta para identificação.

Mandioca brava

É muito difícil de diferenciar a mandioca brava da mandioca mansa por meio da aparência.
Reprodução/Wikimedia Commons

É muito difícil de diferenciar a mandioca brava da mandioca mansa por meio da aparência.

A mandioca tem duas variedades principais: a mandioca brava e mandioca de mesa, também conhecida como aipim, macaxeira ou mandioca mansa.

A mandioca brava, de acordo com a nutricionista, contém glicosídeos cianogênicos, principalmente linamarina e lotraustralina. Quando a raiz é mal processada, esses compostos liberam ácido cianídrico (HCN).

Qual é a diferença?

A diferenciação entre a mandioca brava e a mandioca mansa é complexa e, na maioria das vezes, principalmente para leigos, exige análise laboratorial. Ainda assim, segundo a bióloga Patrícia Souza, algumas características sutis permitem distinguir os dois tipos.

  • Raízes: a mandioca mansa costuma ter raízes mais grossas; na mandioca brava elas são mais finas;
  • Casca: a casca da mandioca mansa é clara; na mandioca brava ela é escura;
  • Polpa: na mandioca mansa a polpa é branca; a mandioca brava libera um líquido leitoso de cheiro forte quando cortada, o que indica a presença de ácido cianídrico, uma substância tóxica.

“A mandioca mansa é cultivada em hortas e pequenas propriedades, enquanto a brava costuma ser plantada em escala maior, para produção de farinha e polvilho, já que o processamento elimina o veneno natural da planta”, explicou Patrícia.

O ácido cianítrico bloqueia o uso do oxigênio pelas células, impedindo a respiração celular.

“Como se o organismo ‘sufocasse’ internamente”, explica Tany Silveira.

Sintomas após o consumo

  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Náusea e vômito;
  • Falta de ar;
  • Confusão mental;
  • Em casos graves, convulsões, coma e até morte.

Os sintomas podem surgir entre 15 minutos e 2 horas após a ingestão.

O que fazer imediatamente:

  • Não provocar vômito;
  • Procurar atendimento médico urgente;
  • Levar uma amostra do alimento para identificação;
  • Enquanto aguarda socorro, manter a pessoa hidratada e em repouso.

Taioba-brava

Taioba mansa e taioba brava.
Reprodução/Wikimedia Commons

Taioba mansa e taioba brava.

A taioba (Xanthosoma Sagittifolium) é uma planta tropical considerada uma das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) mais nutritivas. Conhecida como taioba mansa, após o cozimento – não pode ser consumida crua – ela é apropriada para o consumo humano.

Existe também a taioba-brava, que, segundo a nutricionista Tany Silveira, contém oxalato de cálcio em forma de cristais de ráfides (agulhas microscópicas).

Como diferenciar?

  • Folhas: a taioba-comestível tem folhas grandes, verdes e brilhantes, com a nervura central que vai até a ponta da folha; já a taioba-brava tem folhas mais escuras e opacas, e sua nervura principal se divide antes de chegar à ponta;
  • Talos: na taioba mansa, os talos são uniformemente verdes; na taioba brava, têm talos roxos.

Além disso, a taioba-brava solta um líquido que causa irritação na pele e na boca, devido à presença de cristais do oxalato de cálcio.

Patrícia Souza explicou que a taioba mansa é cultivada em locais úmidos e sombreados, perto de córregos, enquanto a brava aparece espontaneamente em áreas alagadas ou sombreada, geralmente sem cultivo.

“O oxalato de cálcio provoca irritação intensa nas mucosas, podendo também causar problemas renais se for absorvido em maior quantidade”, ressaltou Tany.

Sintomas comuns após a ingestão:

  • Ardor e queimação na boca e garganta;
  • Inchaço dos lábios e língua;
  • Dificuldade para engolir e respirar;
  • Náusea e dor abdominal.

O que fazer imediatamente:

  • Enxaguar bem a boca com água;
  • Não forçar o vômito;
  • Procurar socorro médico;
  • Se houver inchaço ou falta de ar, atendimento emergencial;

Cogumelos silvestres

Cogumelo champignon, comestível e cogumelo chapéu-da-morte, venenoso.
Reprodução/Freepik/Wikimedia Commons

Cogumelo champignon, comestível e cogumelo chapéu-da-morte, venenoso.

Os cogumelos estão entre os organismos mais facilmente confundidos na natureza. Diversas espécies comestíveis possuem aparência muito semelhante à de variedades tóxicas, o que torna a identificação um desafio até mesmo para pessoas experientes.

Quais cogumelos evitar?

Segundo a bióloga Patricia, de modo geral, cogumelos muito coloridos, com chapéus vermelhos, alaranjados ou brilhantes, com pintas ou anéis no caule, devem ser evitados.

Onde cogumelos tóxicos crescem?

Cogumelos tóxicos costumam surgir em ambientes úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica, como troncos apodrecidos, raízes e folhas em decomposição, principalmente após períodos de chuva.

Principais toxinas presentes em cogumelos tóxicos

  • Amatoxinas (Amanita phalloides) — altamente letais
  • Muscarina
  • Psilocibina (alucinógena)
  • Orelanina
  • Gyromitrina

Tany Silveira explicou que essas toxinas podem causar falência hepática e renal, distúrbios neurológicos, alucinações e morte.

Sintomas

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Cólicas;
  • Diarreia.

Os sintomas podem aparecer de 30 minutos a 6 horas após o consumo. Alguns cogumelos têm fase inicial leve seguida de melhora falsa, e depois surgem danos graves ao fígado e rins em até 48h.

O que fazer imediatamente

  • Ir imediatamente ao hospital;
  • Levar restos do cogumelo ou uma foto;
  • Não esperar sintomas piorarem, o tratamento rápido é vital.

“A espécie Amanita phalloides, conhecida como Chapéu-da-morte, é o exemplo clássico: começa com sintomas leves e depois evolui para falência hepática”, explicou a nutricionista.

Os cogumelos shampignon, portobello, shiitake, shimeji e eryngui são exemplos de espécies comestíveis.

Mancenilheira

Macieira e Mancenilheira.
Reprodução/Wikimedia Commons

Macieira e Mancenilheira.

A mancenilheira (Hippomane mancinella) é uma das árvores mais perigosas do mundo. Sua aparência lembra a de uma pequena macieira (Malus), o que pode levar leigos a confundir seus frutos com maçãs.

Segundo Patrícia Souza, a mancenilheira ocorre no litoral do Caribe, América Central e norte da América do Sul, incluindo o norte do Brasil. Cresce em regiões arenosas, próximas ao mar e em áreas de manguezal.

“A mancenilheira se parece com uma pequena macieira, mas libera um látex branco extremamente tóxico que pode causar queimaduras severas na pele e nos olhos”, explicou.

Maçã-da-morte

O fruto da mancenilheira é conhecido como “maçã-da-morte” e, segundo a bióloga, tem aparência agradável e cheiro adocicado, mas é altamente venenoso.

De acordo com a nutricionista Tany Silveira, a mancenilheira contém forbol e outros ésteres diterpênicos extremamente irritantes, presentes em toda a planta — seiva, folhas e fruto.

Sintomas após a ingestão da maçã-da-morte

  • Queimação intensa na boca e garganta;
  • Edema;
  • Dor abdominal severa;
  • Vômitos;
  • Risco de necrose do trato digestivo.

O contato com seiva ou casca também é perigoso e causa queimaduras químicas na pele, bolhas, conjuntivite e até cegueira temporária se o líquido respingar nos olhos.

O que fazer imediatamente

  • Lavar imediatamente com água em abundância;
  • Não esfregar a pele;
  • Procurar atendimento médico urgente;
  • Se ingerido, não provocar vômito e buscar hospital imediatamente.
Comentar
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade

Conexão1

  • Agronegócio
  • Automobilismo
  • Cotidiano
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Gastronomia
  • Internacional
  • Notícias da TV
  • Política
  • Saúde & Bem-Estar
  • Tecnologia
  • Turismo e Viagem

Estados

  • Acre
  • Alagoas
  • Amapá
  • Amazonas
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Maranhão
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rondônia
  • Roraima
  • Santa Catarina
  • São Paulo
  • Sergipe
  • Tocantins

Esportes

  • Atletismo
  • Basquete
  • eSports
  • Fórmula 1
  • Futebol
  • Futsal
  • Olimpíadas

Entretenimento

  • Assista ao Vivo
  • Cinema
  • Documentários
  • Filmes
  • Novelas
  • Séries
  • Música
  • Notícias da TV
  • Reality Shows

Gastronomia

  • Alimentação e saúde
  • Almoço
  • Bolos
  • Café da manhã
  • Doces e Sobremesas
  • Fitness
  • Jantar
  • Lanche da Tarde

Copyright © 2024 Conexão1. Todos os direitos reservados.

Conexao1
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Conexão1
  • Cotidiano
  • Esportes
  • Entretenimento
  • +55invest
  • Conexão Política
  • Tecnologia
  • Gastronomia
  • Automobilismo
  • Agronegócio
  • Mundo Nerd

Copyright © 2024 Conexão1. Todos os direitos reservados.