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Senado aprova PL que define misoginia como crime de discriminação

por Conexão1
23/10/25 | 09:44
em Cotidiano
Soraya Thronicke apresentou relatório favorável ao PL 896/2023, de Ana Paula Lobato; texto segue à Câmara
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Soraya Thronicke apresentou relatório favorável ao PL 896/2023, de Ana Paula Lobato; texto segue à Câmara

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (22), o projeto de lei que inclui a misoginia – o nome dado às práticas de ódio ou aversão às mulheres – na Lei do Racismo (Lei 7.716/1989). As informações são da Agência Senado.

A proposta foi aprovada por 13 votos a 2, em caráter terminativo, e agora segue para a Câmara dos Deputados, salvo se houver recurso para votação no Plenário.

De autoria da senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA), o Projeto de Lei (PL) 896/2023 define a misoginia como “a conduta que manifeste ódio ou aversão às mulheres, baseada na crença da supremacia do gênero masculino”.

A proposta prevê que a prática será punida, nos mesmos termos da lei, toda discriminação “praticada em razão de misoginia”. Com isso, o crime pode ter pena de dois a cinco anos e multa.

O texto recebeu relatório favorável da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que rejeitou substitutivo apresentado pela Comissão de Direitos Humanos. Para a relatora, o texto alternativo limitava o alcance da proposta ao tratar a misoginia como injúria individual, e não como ofensa a um grupo social.

“Percebi o quanto a misoginia está enraizada no cotidiano. Muitas vezes, as pessoas acham que podem se sobrepor a nós, mulheres, apenas pelo fato de sermos mulheres. É por isso que esse projeto é tão necessário”, afirmou Soraya.

Segundo a senadora, reconhecer juridicamente o preconceito contra mulheres é uma das principais estratégias no combate a discursos de ódio e a violência de gênero.

“A misoginia, assim como o racismo e a homofobia, alimenta a exclusão e a violência. Tipificá-la é uma forma de garantir a dignidade feminina”, pontuou. Ela ressaltou, no entanto, que o texto não visa punir piadas ou comentários isolados, mas condutas graves que expressem ódio ou rejeição às mulheres.

Divergências

Durante a votação, o senador Jorge Seif (PL-SC) votou contra o projeto.

“Procurei refletir se conheço algum homem que realmente odiasse uma mulher. Não lembro de ninguém. Já vi ofensas, mas transformar isso em tipo penal me parece algo gravíssimo”, afirmou. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) também votou contra.

O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), rebateu o argumento de Seif e defendeu a aprovação da proposta.

“A misoginia é, sim, uma manifestação de ódio. A tentativa de domínio do homem sobre a mulher precisa acabar. É preciso respeito e igualdade plena entre os gêneros”, disse.

Entre os parlamentares de PL e Republicanos, apenas Izalci Lucas (PL-DF) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR) votaram a favor da proposta. Todos os senadores presentes das demais legendas apoiaram o texto.

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Soraya Thronicke apresentou relatório favorável ao PL 896/2023, de Ana Paula Lobato; texto segue à Câmara
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Soraya Thronicke apresentou relatório favorável ao PL 896/2023, de Ana Paula Lobato; texto segue à Câmara

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (22), o projeto de lei que inclui a misoginia – o nome dado às práticas de ódio ou aversão às mulheres – na Lei do Racismo (Lei 7.716/1989). As informações são da Agência Senado.

A proposta foi aprovada por 13 votos a 2, em caráter terminativo, e agora segue para a Câmara dos Deputados, salvo se houver recurso para votação no Plenário.

De autoria da senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA), o Projeto de Lei (PL) 896/2023 define a misoginia como “a conduta que manifeste ódio ou aversão às mulheres, baseada na crença da supremacia do gênero masculino”.

A proposta prevê que a prática será punida, nos mesmos termos da lei, toda discriminação “praticada em razão de misoginia”. Com isso, o crime pode ter pena de dois a cinco anos e multa.

O texto recebeu relatório favorável da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que rejeitou substitutivo apresentado pela Comissão de Direitos Humanos. Para a relatora, o texto alternativo limitava o alcance da proposta ao tratar a misoginia como injúria individual, e não como ofensa a um grupo social.

“Percebi o quanto a misoginia está enraizada no cotidiano. Muitas vezes, as pessoas acham que podem se sobrepor a nós, mulheres, apenas pelo fato de sermos mulheres. É por isso que esse projeto é tão necessário”, afirmou Soraya.

Segundo a senadora, reconhecer juridicamente o preconceito contra mulheres é uma das principais estratégias no combate a discursos de ódio e a violência de gênero.

“A misoginia, assim como o racismo e a homofobia, alimenta a exclusão e a violência. Tipificá-la é uma forma de garantir a dignidade feminina”, pontuou. Ela ressaltou, no entanto, que o texto não visa punir piadas ou comentários isolados, mas condutas graves que expressem ódio ou rejeição às mulheres.

Divergências

Durante a votação, o senador Jorge Seif (PL-SC) votou contra o projeto.

“Procurei refletir se conheço algum homem que realmente odiasse uma mulher. Não lembro de ninguém. Já vi ofensas, mas transformar isso em tipo penal me parece algo gravíssimo”, afirmou. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) também votou contra.

O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), rebateu o argumento de Seif e defendeu a aprovação da proposta.

“A misoginia é, sim, uma manifestação de ódio. A tentativa de domínio do homem sobre a mulher precisa acabar. É preciso respeito e igualdade plena entre os gêneros”, disse.

Entre os parlamentares de PL e Republicanos, apenas Izalci Lucas (PL-DF) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR) votaram a favor da proposta. Todos os senadores presentes das demais legendas apoiaram o texto.

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