
Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, a estudante de direito Ana Paula Veloso Fernandes, 36, confessou ter matado duas pessoas, mas negou outros dois assassinatos.
Em depoimento à Polícia Civil, a estudante Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, confessou ter matado duas pessoas: o pai de uma amiga no Rio de Janeiro e o proprietário da casa onde morava, na Grande São Paulo. Conhecida como a suposta “serial killer de Guarulhos”, ela é investigada por quatro homicídios e está em prisão preventiva.
Segundo o relato de Ana Paula, ela matou Marcelo Hari Fonseca após um desentendimento. Ela afirmou que mentiu sobre ter um relacionamento com ele apenas para morar na casa nos fundos do imóvel. A polícia acredita, no entanto, que ela se aproximou de Marcelo por interesse e o matou após uma discussão.
Ana Paula também admitiu ter matado Neli Corrêa da Silva, no Rio de Janeiro, a mando da filha dele, Michelle Paiva da Silva, que teria pago pela execução. Segundo o inquérito, a criminosa viajou de Guarulhos a Duque de Caxias (RJ) e envenenou uma feijoada servida à vítima.
Entretanto, a suspeita negou a autoria de outros dois assassinatos atribuídos a ela pela investigação, no caso, a morte de uma mulher e de um homem com os quais ela teve um relacionamento.
Ela afirmou: “Eu ajudei uma amiga que mandou matar o pai, o Neil, e o Marcelo Hari Fonseca. A Maria Aparecida e o Hayder Mhazres, não”.
Após os crimes, Ana Paula disse à polícia que testou o mesmo veneno em dez cachorros para verificar a dosagem e os efeitos da substância. Ela ainda tentou confundir os investigadores, produzindo ameaças contra si própria.
Denúncia por quatro homicídios
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por meio da Vara do Júri de Guarulhos, aceitou integralmente a denúncia do Ministério Público e indiciou Ana Paula por quatro homicídios triplamente qualificados.
Inicialmente, a Vara havia acatado apenas os casos cometidos em Guarulhos, mas a decisão foi revista e agora as quatro mortes tramitam em conjunto.
Os crimes teriam ocorrido entre janeiro e maio de 2025. As vítimas são:
- Marcelo Hari Fonseca, morto em janeiro de 2025, em Guarulhos;
- Maria Aparecida Rodrigues, assassinada entre 10 e 11 de abril, também em Guarulhos;
- Neil Corrêa da Silva, morto em 26 de abril, em Duque de Caxias (RJ), após comer feijoada envenenada;
- Hayder Mhazres, morto em 23 de maio, em São Paulo.
A Justiça paulista classificou os crimes como homicídios triplamente qualificados por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. No caso de Neil, há o agravamento da pena por promessa de recompensa.
O primeiro homicídio atribuído à suspeita é o de Marcelo, que morava na casa onde ela residia nos fundos, em Guarulhos. Em seguida, Ana Paula teria matado Maria Aparecida, com quem se relacionava, utilizando o telefone da vítima para tentar incriminar terceiros.
O terceiro crime foi o de Neil Corrêa da Silva, executado por encomenda. A última morte atribuída a Ana Paula é a de Hayder Mhazres, um homem que conheceu por aplicativo de relacionamento. Segundo a polícia, ela o assassinou após ele rejeitar uma suposta gestação que ela teria simulado.
Modus operandi
Segundo a denúncia, Ana Paula agia por interesse pessoal e adotava o mesmo padrão em todos os assassinatos: o uso de venenos em doses controladas para que as mortes aparentassem causas naturais.
As vítimas foram mortas por diferentes motivações, desde disputas amorosas até promessas de dinheiro. Em todos os casos, o envenenamento foi o método utilizado.
Ana Paula Veloso Fernandes está presa em São Paulo, enquanto Michelle Paiva da Silva, filha de Neil, também responde pelo crime no Rio de Janeiro.
Procurada pela Secretaria de Segurança Pública, afirmou que “o caso segue sendo investigado e por ora sem novidades”.

Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, a estudante de direito Ana Paula Veloso Fernandes, 36, confessou ter matado duas pessoas, mas negou outros dois assassinatos.
Em depoimento à Polícia Civil, a estudante Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, confessou ter matado duas pessoas: o pai de uma amiga no Rio de Janeiro e o proprietário da casa onde morava, na Grande São Paulo. Conhecida como a suposta “serial killer de Guarulhos”, ela é investigada por quatro homicídios e está em prisão preventiva.
Segundo o relato de Ana Paula, ela matou Marcelo Hari Fonseca após um desentendimento. Ela afirmou que mentiu sobre ter um relacionamento com ele apenas para morar na casa nos fundos do imóvel. A polícia acredita, no entanto, que ela se aproximou de Marcelo por interesse e o matou após uma discussão.
Ana Paula também admitiu ter matado Neli Corrêa da Silva, no Rio de Janeiro, a mando da filha dele, Michelle Paiva da Silva, que teria pago pela execução. Segundo o inquérito, a criminosa viajou de Guarulhos a Duque de Caxias (RJ) e envenenou uma feijoada servida à vítima.
Entretanto, a suspeita negou a autoria de outros dois assassinatos atribuídos a ela pela investigação, no caso, a morte de uma mulher e de um homem com os quais ela teve um relacionamento.
Ela afirmou: “Eu ajudei uma amiga que mandou matar o pai, o Neil, e o Marcelo Hari Fonseca. A Maria Aparecida e o Hayder Mhazres, não”.
Após os crimes, Ana Paula disse à polícia que testou o mesmo veneno em dez cachorros para verificar a dosagem e os efeitos da substância. Ela ainda tentou confundir os investigadores, produzindo ameaças contra si própria.
Denúncia por quatro homicídios
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por meio da Vara do Júri de Guarulhos, aceitou integralmente a denúncia do Ministério Público e indiciou Ana Paula por quatro homicídios triplamente qualificados.
Inicialmente, a Vara havia acatado apenas os casos cometidos em Guarulhos, mas a decisão foi revista e agora as quatro mortes tramitam em conjunto.
Os crimes teriam ocorrido entre janeiro e maio de 2025. As vítimas são:
- Marcelo Hari Fonseca, morto em janeiro de 2025, em Guarulhos;
- Maria Aparecida Rodrigues, assassinada entre 10 e 11 de abril, também em Guarulhos;
- Neil Corrêa da Silva, morto em 26 de abril, em Duque de Caxias (RJ), após comer feijoada envenenada;
- Hayder Mhazres, morto em 23 de maio, em São Paulo.
A Justiça paulista classificou os crimes como homicídios triplamente qualificados por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. No caso de Neil, há o agravamento da pena por promessa de recompensa.
O primeiro homicídio atribuído à suspeita é o de Marcelo, que morava na casa onde ela residia nos fundos, em Guarulhos. Em seguida, Ana Paula teria matado Maria Aparecida, com quem se relacionava, utilizando o telefone da vítima para tentar incriminar terceiros.
O terceiro crime foi o de Neil Corrêa da Silva, executado por encomenda. A última morte atribuída a Ana Paula é a de Hayder Mhazres, um homem que conheceu por aplicativo de relacionamento. Segundo a polícia, ela o assassinou após ele rejeitar uma suposta gestação que ela teria simulado.
Modus operandi
Segundo a denúncia, Ana Paula agia por interesse pessoal e adotava o mesmo padrão em todos os assassinatos: o uso de venenos em doses controladas para que as mortes aparentassem causas naturais.
As vítimas foram mortas por diferentes motivações, desde disputas amorosas até promessas de dinheiro. Em todos os casos, o envenenamento foi o método utilizado.
Ana Paula Veloso Fernandes está presa em São Paulo, enquanto Michelle Paiva da Silva, filha de Neil, também responde pelo crime no Rio de Janeiro.
Procurada pela Secretaria de Segurança Pública, afirmou que “o caso segue sendo investigado e por ora sem novidades”.