
O Brasil tenta agora reverter parte dessas sanções e reabrir canais de diálogo econômico
Os governos de Brasil e Estados Unidos discutem a realização de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente norte-americano Donald Trump durante a 47ª Cúpula da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), marcada para ocorrer entre 26 e 28 de outubro, em Kuala Lumpur, na Malásia.
A informação foi confirmada por fontes diplomáticas dos dois países para a agência Reuters, que indicaram interesse da Casa Branca no encontro.
Segundo integrantes das equipes diplomáticas, o encontro está previsto para o domingo (26), nas margens da conferência asiática.
O horário e o formato da conversa ainda não foram definidos, e há cautela entre os organizadores devido à ausência de confirmação oficial por parte da Casa Branca.
Mesmo assim, a sinalização é de que as tratativas avançam, com negociações conduzidas pelo chanceler brasileiro Mauro Vieira e pelo secretário de Estado americano Marco Rubio.
A possível reunião ocorre em meio ao pior momento das relações bilaterais em décadas.
Desde o início do segundo mandato de Trump, as tensões comerciais se intensificaram após a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, como café e carne.
As medidas foram adotadas em retaliação às ações judiciais movidas pelo governo brasileiro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe.
O Brasil tenta agora reverter parte dessas sanções e reabrir canais de diálogo econômico.
Segundo diplomatas envolvidos nas negociações, a meta é buscar uma redução das tarifas e retomar a cooperação bilateral interrompida nos últimos anos.
A iniciativa de encontro partiu de Lula, que sugeriu a conversa durante a Cúpula da ASEAN e convidou o presidente norte-americano a participar da COP30, programada em Belém, capital do Pará.
A proposta foi feita após uma ligação telefônica entre os dois líderes em 6 de outubro deste ano, classificada como “amigável” por assessores dos governos. Na ocasião, foram discutidos temas comerciais e de investimento.
O contato seria o segundo entre os presidentes em menos de dois meses. O primeiro ocorreu em setembro, nos bastidores da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, onde ambos tiveram uma conversa breve.
Agenda de Lula
Antes de chegar à Malásia, Lula cumpre agenda oficial na Indonésia, entre quinta (23) e sexta (24), com compromissos voltados à cooperação em energia renovável. Ele iniciou sua viagem à Ásia no dia 21.
Trump, por sua vez, inicia no fim da semana uma turnê pela região, que inclui paradas na Malásia, no Japão e na Coreia do Sul — a primeira visita asiática desde o início de seu novo mandato, em janeiro deste ano.
A Cúpula da ASEAN reunirá líderes de diversas potências globais, entre eles o premiê chinês Li Qiang, o presidente russo Vladimir Putin, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, o premiê indiano Narendra Modi e a premiê italiana Giorgia Meloni.
O encontro abordará temas econômicos, de segurança e de cooperação regional, com o Brasil participando de painéis sobre transição energética.

O Brasil tenta agora reverter parte dessas sanções e reabrir canais de diálogo econômico
Os governos de Brasil e Estados Unidos discutem a realização de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente norte-americano Donald Trump durante a 47ª Cúpula da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), marcada para ocorrer entre 26 e 28 de outubro, em Kuala Lumpur, na Malásia.
A informação foi confirmada por fontes diplomáticas dos dois países para a agência Reuters, que indicaram interesse da Casa Branca no encontro.
Segundo integrantes das equipes diplomáticas, o encontro está previsto para o domingo (26), nas margens da conferência asiática.
O horário e o formato da conversa ainda não foram definidos, e há cautela entre os organizadores devido à ausência de confirmação oficial por parte da Casa Branca.
Mesmo assim, a sinalização é de que as tratativas avançam, com negociações conduzidas pelo chanceler brasileiro Mauro Vieira e pelo secretário de Estado americano Marco Rubio.
A possível reunião ocorre em meio ao pior momento das relações bilaterais em décadas.
Desde o início do segundo mandato de Trump, as tensões comerciais se intensificaram após a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, como café e carne.
As medidas foram adotadas em retaliação às ações judiciais movidas pelo governo brasileiro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe.
O Brasil tenta agora reverter parte dessas sanções e reabrir canais de diálogo econômico.
Segundo diplomatas envolvidos nas negociações, a meta é buscar uma redução das tarifas e retomar a cooperação bilateral interrompida nos últimos anos.
A iniciativa de encontro partiu de Lula, que sugeriu a conversa durante a Cúpula da ASEAN e convidou o presidente norte-americano a participar da COP30, programada em Belém, capital do Pará.
A proposta foi feita após uma ligação telefônica entre os dois líderes em 6 de outubro deste ano, classificada como “amigável” por assessores dos governos. Na ocasião, foram discutidos temas comerciais e de investimento.
O contato seria o segundo entre os presidentes em menos de dois meses. O primeiro ocorreu em setembro, nos bastidores da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, onde ambos tiveram uma conversa breve.
Agenda de Lula
Antes de chegar à Malásia, Lula cumpre agenda oficial na Indonésia, entre quinta (23) e sexta (24), com compromissos voltados à cooperação em energia renovável. Ele iniciou sua viagem à Ásia no dia 21.
Trump, por sua vez, inicia no fim da semana uma turnê pela região, que inclui paradas na Malásia, no Japão e na Coreia do Sul — a primeira visita asiática desde o início de seu novo mandato, em janeiro deste ano.
A Cúpula da ASEAN reunirá líderes de diversas potências globais, entre eles o premiê chinês Li Qiang, o presidente russo Vladimir Putin, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, o premiê indiano Narendra Modi e a premiê italiana Giorgia Meloni.
O encontro abordará temas econômicos, de segurança e de cooperação regional, com o Brasil participando de painéis sobre transição energética.