
Após casos de intoxicação no País, produtores de cachaça buscam UFLA para testar qualidade da bebida.
O Brasil registrou, nas últimas semanas, cinco mortes e 24 casos confirmados de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Diante desse cenário, pesquisadores do Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça da Universidade Federal de Lavras (UFLA) registraram um aumento na procura de produtores de cachaça pelos serviços de testagem de amostras e por orientações técnicas.
De acordo com a coordenadora do Centro, professora Maria das Graças Cardoso, um levantamento realizado pelo laboratório em mais de 400 laudos emitidos entre 2024 e 2025 revelou que o metanol aparece predominantemente como não detectado ou em concentrações muito abaixo do limite máximo permitido. O valor máximo encontrado foi de 1,47 mg/100 mL de álcool anidro, quando o limite é de 20 mg/100 mL.
Em entrevista ao Portal iG, Maria das Graças explicou que o trabalho do laboratório tem se intensificado diante da crise causada pela contaminação por metanol.
Segundo a coordenadora do Centro, a principal orientação aos produtores é a filtragem do caldo.
A professora ressaltou que o Centro recebe amostras de todo o país.
Segundo Maria da Graça, com as contaminações por metanol registradas no país, os produtores estão cada vez mais preocupados em demonstrar que seus produtos não estão contaminados pela substância.
Maria da Graça explicou que isso é muito relevante, porque não se trata de apenas produzir a bebida, mas também de colocar uma bebida de qualidade no mercado.
25 anos de atuação
A presença de metanol é um dos parâmetros avaliados na identidade e qualidade da cachaça, exigido pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). Desde o ano 2000, o Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça da UFLA realiza análises por Cromatografia Gasosa por Detecção de Ionização de Chamas (GC/FID), o tipo de teste adotado pelo Mapa.
O laboratório também avalia outros parâmetros, como teor alcoólico, acidez e presença de contaminantes, emitindo relatórios que auxiliam produtores na melhoria de seus processos produtivos.

Após casos de intoxicação no País, produtores de cachaça buscam UFLA para testar qualidade da bebida.
O Brasil registrou, nas últimas semanas, cinco mortes e 24 casos confirmados de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Diante desse cenário, pesquisadores do Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça da Universidade Federal de Lavras (UFLA) registraram um aumento na procura de produtores de cachaça pelos serviços de testagem de amostras e por orientações técnicas.
De acordo com a coordenadora do Centro, professora Maria das Graças Cardoso, um levantamento realizado pelo laboratório em mais de 400 laudos emitidos entre 2024 e 2025 revelou que o metanol aparece predominantemente como não detectado ou em concentrações muito abaixo do limite máximo permitido. O valor máximo encontrado foi de 1,47 mg/100 mL de álcool anidro, quando o limite é de 20 mg/100 mL.
Em entrevista ao Portal iG, Maria das Graças explicou que o trabalho do laboratório tem se intensificado diante da crise causada pela contaminação por metanol.
Segundo a coordenadora do Centro, a principal orientação aos produtores é a filtragem do caldo.
A professora ressaltou que o Centro recebe amostras de todo o país.
Segundo Maria da Graça, com as contaminações por metanol registradas no país, os produtores estão cada vez mais preocupados em demonstrar que seus produtos não estão contaminados pela substância.
Maria da Graça explicou que isso é muito relevante, porque não se trata de apenas produzir a bebida, mas também de colocar uma bebida de qualidade no mercado.
25 anos de atuação
A presença de metanol é um dos parâmetros avaliados na identidade e qualidade da cachaça, exigido pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). Desde o ano 2000, o Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça da UFLA realiza análises por Cromatografia Gasosa por Detecção de Ionização de Chamas (GC/FID), o tipo de teste adotado pelo Mapa.
O laboratório também avalia outros parâmetros, como teor alcoólico, acidez e presença de contaminantes, emitindo relatórios que auxiliam produtores na melhoria de seus processos produtivos.