
Jamaica enfrenta o furacão Melissa
O furacão Melissa, classificado como categoria 5 na escala Saffir-Simpson, provocou apagões generalizados e mortes na Jamaica antes mesmo de atingir o território com força total. Um terço da população está sem energia elétrica.
Considerada a tempestade mais intensa registrada no mundo em 2025, Melissa avança lentamente pelo Mar do Caribe com ventos sustentados de até 295 km/h e rajadas acima de 300 km/h, devendo cruzar a ilha em diagonal nesta terça-feira (28).
A passagem do furacão deve causar chuvas acumuladas de até 1 metro no leste do país e marés de tempestade entre 4 e 6 metros na costa sul.
A OMM (Organização Meteorológica Mundial) alerta para danos extensos à infraestrutura e possibilidade de falhas estruturais totais nas regiões próximas ao centro do fenômeno.
Antes do impacto direto, Kingston e outras cidades já registravam cortes de energia e falhas nas comunicações.
Linhas de transmissão foram danificadas por quedas de árvores e deslizamentos de terra, o que levou ao colapso do sistema elétrico.
Segundo o primeiro-ministro Andrew Holness, “nenhuma infraestrutura resiste a categoria 5”. O governo prevê interrupções prolongadas de energia e recuperação lenta.
O furacão também agravou a crise elétrica em Cuba, que enfrenta apagões recorrentes.
No caso jamaicano, autoridades destacam que o foco será a “velocidade de recuperação” após a passagem do ciclone.
Mortes

Sete pessoas morrem antes da chegada do furacão Melissa à Jamaica
Até o momento, foram confirmadas sete mortes no Caribe, sendo três na Jamaica, três no Haiti e uma na República Dominicana, além de um desaparecido.
As mortes em território jamaicano ocorreram durante os preparativos para o impacto: eletrocussões e acidentes com galhos de árvores caídos.
Em Portmore e Hellshire Fishing Beach, casas foram danificadas pelos ventos preliminares, e deslizamentos de terra já afetaram estradas.
Regiões baixas como Kingston, Old Harbour Bay e St. Elizabeth estão entre as mais expostas a inundações e marés de tempestade.
O governo jamaicano determinou evacuações obrigatórias em zonas costeiras e abriu cerca de 900 abrigos para acolher deslocados.
Portos e aeroportos foram fechados preventivamente, e a poda de árvores realizada antes da chegada do furacão resultou em acidentes fatais.
Segundo a Cruz Vermelha, até 1,5 milhão de pessoas — cerca de 70% da população — podem ser afetadas diretamente.
O primeiro-ministro Holness descreveu o cenário como “um pesadelo nacional”, enquanto o vice-presidente Desmond McKenzie afirmou: “Não joguem com Melissa”.
O governo reservou US$ 400 milhões para ações emergenciais e recuperação imediata.
Em áreas turísticas, hóspedes brasileiros e estrangeiros montam barricadas com móveis nas janelas de hotéis, seguindo orientações de proteção contra ventos e inundações.
As autoridades estimam que a reconstrução da infraestrutura elétrica, hídrica e de comunicações poderá levar semanas. Há expectativa de que o evento supere os danos do furacão Gilbert, registrado em 1988.
Meteorologistas apontam que o aquecimento das águas do Caribe contribui para o aumento da intensidade dos ciclones.
A temporada de furacões na região se estende de junho a novembro, com pico em outubro, período em que Melissa se formou e alcançou força máxima.

Jamaica enfrenta o furacão Melissa
O furacão Melissa, classificado como categoria 5 na escala Saffir-Simpson, provocou apagões generalizados e mortes na Jamaica antes mesmo de atingir o território com força total. Um terço da população está sem energia elétrica.
Considerada a tempestade mais intensa registrada no mundo em 2025, Melissa avança lentamente pelo Mar do Caribe com ventos sustentados de até 295 km/h e rajadas acima de 300 km/h, devendo cruzar a ilha em diagonal nesta terça-feira (28).
A passagem do furacão deve causar chuvas acumuladas de até 1 metro no leste do país e marés de tempestade entre 4 e 6 metros na costa sul.
A OMM (Organização Meteorológica Mundial) alerta para danos extensos à infraestrutura e possibilidade de falhas estruturais totais nas regiões próximas ao centro do fenômeno.
Antes do impacto direto, Kingston e outras cidades já registravam cortes de energia e falhas nas comunicações.
Linhas de transmissão foram danificadas por quedas de árvores e deslizamentos de terra, o que levou ao colapso do sistema elétrico.
Segundo o primeiro-ministro Andrew Holness, “nenhuma infraestrutura resiste a categoria 5”. O governo prevê interrupções prolongadas de energia e recuperação lenta.
O furacão também agravou a crise elétrica em Cuba, que enfrenta apagões recorrentes.
No caso jamaicano, autoridades destacam que o foco será a “velocidade de recuperação” após a passagem do ciclone.
Mortes

Sete pessoas morrem antes da chegada do furacão Melissa à Jamaica
Até o momento, foram confirmadas sete mortes no Caribe, sendo três na Jamaica, três no Haiti e uma na República Dominicana, além de um desaparecido.
As mortes em território jamaicano ocorreram durante os preparativos para o impacto: eletrocussões e acidentes com galhos de árvores caídos.
Em Portmore e Hellshire Fishing Beach, casas foram danificadas pelos ventos preliminares, e deslizamentos de terra já afetaram estradas.
Regiões baixas como Kingston, Old Harbour Bay e St. Elizabeth estão entre as mais expostas a inundações e marés de tempestade.
O governo jamaicano determinou evacuações obrigatórias em zonas costeiras e abriu cerca de 900 abrigos para acolher deslocados.
Portos e aeroportos foram fechados preventivamente, e a poda de árvores realizada antes da chegada do furacão resultou em acidentes fatais.
Segundo a Cruz Vermelha, até 1,5 milhão de pessoas — cerca de 70% da população — podem ser afetadas diretamente.
O primeiro-ministro Holness descreveu o cenário como “um pesadelo nacional”, enquanto o vice-presidente Desmond McKenzie afirmou: “Não joguem com Melissa”.
O governo reservou US$ 400 milhões para ações emergenciais e recuperação imediata.
Em áreas turísticas, hóspedes brasileiros e estrangeiros montam barricadas com móveis nas janelas de hotéis, seguindo orientações de proteção contra ventos e inundações.
As autoridades estimam que a reconstrução da infraestrutura elétrica, hídrica e de comunicações poderá levar semanas. Há expectativa de que o evento supere os danos do furacão Gilbert, registrado em 1988.
Meteorologistas apontam que o aquecimento das águas do Caribe contribui para o aumento da intensidade dos ciclones.
A temporada de furacões na região se estende de junho a novembro, com pico em outubro, período em que Melissa se formou e alcançou força máxima.
