
Renato Paiva é sincero sobre demissão no Botafogo e detona Textor
Depois de ter sido demitido do Botafogo em junho deste ano, após a eliminação na Copa do Mundo de Clubes contra o Palmeiras, Renato Paiva se manifestou pela primeira vez sobre o episódio e não poupou palavras para criticar o ocorrido.
O treinador português disparou contra John Textor, dono da SAF do Glorioso, pela forma como conduziu o processo.
“O dono (John Textor) acreditava que o Botafogo não deveria ter sido eliminado pelo Palmeiras. Ele questionou meu estilo de jogo na partida contra o Palmeiras, disse que eu fui defensivo demais e acabou me demitindo. Já disse antes e repito: a minha demissão, depois de tudo o que aconteceu, diz muito mais sobre a pessoa que me demitiu do que sobre mim e o meu trabalho”, disse Paiva, em entrevista ao The RGMedia.
“Ele (Textor) não teve coragem de fazer isso pessoalmente. Mandou me demitir. No sábado, após o jogo contra o Palmeiras, ele estava comigo, me abraçou e disse: ‘Professor, continue’, e foi isso que eu fiz. Mas no domingo, ele ordenou a minha demissão. Não teve coragem de me dispensar cara a cara”, complementou.
Na ocasião, Textor justificou a dispensa de Renato Paiva alegando que não concordava com a abordagem defensiva que vinha sendo instalada no Botafogo. Em contrapartida, o técnico afirmou que foi demitido por não ter aceitado a interferência do norte-americano em suas avaliações.
“Fui demitido do Botafogo porque não permiti que esse senhor (Textor) interferisse no meu trabalho. Ele queria se meter na minha escolha de jogadores, queria influenciar meus sistemas táticos, queria interferir no meu trabalho. Fui demitido porque não fiz o que ele queria que eu fizesse. Ele não vai admitir isso porque não tem coragem, mas eu não sou um fantoche”, disparou Renato Paiva.
“Ele afirmou que me demitiu porque eu trai minhas convicções e mudei meu plano de jogo. Isso não é verdade: precisei me adaptar à falta de jogadores e às muitas lesões com as quais estava lidando. Esta é a primeira vez que vou dizer isso: ele demitiu o Renato porque o Renato não traiu suas convicções. Essa é a verdade” completou.
Retrospecto
Contratado em fevereiro e demitido em junho deste ano, Renato Paiva esteve à frente do Botafogo em 23 partidas, registrando 12 vitórias, três empates e oito derrotas. O aproveitamento do português pelo clube alvinegro foi de 56,5%.
Ele ficou marcado por comandar a equipe no triunfo sobre o PSG, no confronto da Copa do Mundo de Clubes que pôs frente a frente o atual campeão da Libertadores contra o da Champions League.

Renato Paiva é sincero sobre demissão no Botafogo e detona Textor
Depois de ter sido demitido do Botafogo em junho deste ano, após a eliminação na Copa do Mundo de Clubes contra o Palmeiras, Renato Paiva se manifestou pela primeira vez sobre o episódio e não poupou palavras para criticar o ocorrido.
O treinador português disparou contra John Textor, dono da SAF do Glorioso, pela forma como conduziu o processo.
“O dono (John Textor) acreditava que o Botafogo não deveria ter sido eliminado pelo Palmeiras. Ele questionou meu estilo de jogo na partida contra o Palmeiras, disse que eu fui defensivo demais e acabou me demitindo. Já disse antes e repito: a minha demissão, depois de tudo o que aconteceu, diz muito mais sobre a pessoa que me demitiu do que sobre mim e o meu trabalho”, disse Paiva, em entrevista ao The RGMedia.
“Ele (Textor) não teve coragem de fazer isso pessoalmente. Mandou me demitir. No sábado, após o jogo contra o Palmeiras, ele estava comigo, me abraçou e disse: ‘Professor, continue’, e foi isso que eu fiz. Mas no domingo, ele ordenou a minha demissão. Não teve coragem de me dispensar cara a cara”, complementou.
Na ocasião, Textor justificou a dispensa de Renato Paiva alegando que não concordava com a abordagem defensiva que vinha sendo instalada no Botafogo. Em contrapartida, o técnico afirmou que foi demitido por não ter aceitado a interferência do norte-americano em suas avaliações.
“Fui demitido do Botafogo porque não permiti que esse senhor (Textor) interferisse no meu trabalho. Ele queria se meter na minha escolha de jogadores, queria influenciar meus sistemas táticos, queria interferir no meu trabalho. Fui demitido porque não fiz o que ele queria que eu fizesse. Ele não vai admitir isso porque não tem coragem, mas eu não sou um fantoche”, disparou Renato Paiva.
“Ele afirmou que me demitiu porque eu trai minhas convicções e mudei meu plano de jogo. Isso não é verdade: precisei me adaptar à falta de jogadores e às muitas lesões com as quais estava lidando. Esta é a primeira vez que vou dizer isso: ele demitiu o Renato porque o Renato não traiu suas convicções. Essa é a verdade” completou.
Retrospecto
Contratado em fevereiro e demitido em junho deste ano, Renato Paiva esteve à frente do Botafogo em 23 partidas, registrando 12 vitórias, três empates e oito derrotas. O aproveitamento do português pelo clube alvinegro foi de 56,5%.
Ele ficou marcado por comandar a equipe no triunfo sobre o PSG, no confronto da Copa do Mundo de Clubes que pôs frente a frente o atual campeão da Libertadores contra o da Champions League.