A suinocultura está em alta. Com uma série de iniciativas adotadas pelo agronegócio, o Brasil está se destacando no cenário mundial como um grande produtor e exportador de carne suína. Desde a produção dos insumos até a chegada do produto aos supermercados e restaurantes, a cadeia produtiva está em pleno funcionamento.
Os números são impressionantes e mostram como o agro brasileiro está impulsionando a economia e garantindo a segurança alimentar. De acordo com a Associação Brasileira de Produção Animal (ABPA), em 2023, o país bateu recordes com uma produção de 5,16 milhões de toneladas de carne suína, o que representa 4% da produção global. Isso coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial, ficando atrás apenas da China, União Europeia e Estados Unidos.
E não para por aí. Grande parte dessa produção fica dentro do país, com 75% sendo consumidos internamente, e o restante sendo exportado. Somos o quarto maior exportador global, com 1,23 milhão de toneladas, gerando uma receita expressiva de US$ 2,8 bilhões. A região Sul do Brasil lidera o caminho nesse aspecto, consolidando a tríade sulista: Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
Mas não é só isso. O futuro da suinocultura brasileira está cheio de promessas e desafios. Com uma demanda interna em crescimento, o consumo anual por habitante já chega a 18,3 kg. No entanto, uma demanda atual é reforçar a sanidade dos animais, especialmente diante de ameaças como a peste suína africana (PSA), que requerem medidas rigorosas de prevenção e controle.
Além disso, a rastreabilidade e a preocupação com a sustentabilidade são temas cada vez mais discutidos e exigidos pelo mercado global. A produção de biogás e biometano a partir dos resíduos suínos é uma tendência que não só contribui para o meio ambiente, mas garante o comprometimento brasileiro com práticas mais sustentáveis.