O Hamas informou neste sábado (8) que segue mantendo sob cativeiro a maioria dos reféns capturados em 7 de outubro do passado, ameaçando que pode vir a aumentar esse número. O comunicado ocorreu horas depois de as Forças de Defesa de Israel resgatarem quatro reféns detidos pelo grupo palestino em uma operação no centro da Faixa de Gaza.
Um oficial do grupo terrorista externou à Reuters neste sábado que a libertação do grupo depois de nove meses de guerra “é um sinal de que eles falharam. E não uma conquista”.
Em reação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse neste sábado (8) que Israel não cederá ao terrorismo e que está operando “de forma criativa e corajosa” para trazer para casa os reféns detidos pelo Hamas em Gaza.
“Estamos empenhados em fazê-lo também no futuro. Não desistiremos até completarmos a missão e devolvermos para casa todos os reféns – tanto os vivos como os mortos”, afirmou Netanyahu.
Os quatro reféns resgatados foram encontrados no campo de refugiados de Nuseirat, situado na área central da Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel relataram que foi preciso semanas para planejar o resgate, que envolveu também apoio do serviço de inteligência nacional do país e de uma unidade especial da polícia.
