Há décadas, o Brasil enfrenta uma realidade sombria, marcada por uma alarmante média de 60 mil homicídios anuais. Esse número é superior ao de muitas regiões em conflito armado, como o Oriente Médio. No entanto, não estamos em uma guerra militar ou terrorista tradicional. Nossa guerra é interna, travada nas ruas, nas favelas, e nas periferias, onde o crime organizado estabelece um império de terror e violência.
Os números são chocantes: 60 mil assassinatos por ano. Contudo, o problema vai além das estatísticas de homicídios. O tráfico de drogas, a disputa por territórios entre facções, e a busca incessante pelo poder e dinheiro criam um cenário de caos constante. A violência se espalha, afetando a vida de milhões de brasileiros, que vivem com medo, reféns de uma realidade que parece não ter fim.
Os policiais, que deveriam ser a linha de frente contra essa violência, estão acuados. Suas ações são frequentemente cerceadas por decisões políticas e judiciais que limitam o pleno exercício de suas funções. Quando conseguem prender criminosos, a justiça muitas vezes os solta. Mesmo com provas concretas, o poder judiciário encontra maneiras de flexibilizar leis e regulamentos, permitindo que criminosos perigosos voltem às ruas, reforçando a sensação de impunidade.
Os anos de 2023 e 2024 têm sido marcados por um aumento na violência, com criminosos agindo impunemente e sendo recompensados com benefícios em nome dos direitos humanos. Enquanto isso, a população vive com medo constante, sujeita a assaltos, furtos, sequestros e latrocínios em qualquer lugar e a qualquer momento. O Brasil tornou-se um campo de batalha, onde o cidadão comum é a principal vítima.
Em meio a esse duro retrato, a população, já cansada e desiludida, se vê amedrontada e com temor de expressar suas opiniões. O medo de represálias legais, como mandados de busca e apreensão por ilusórios discursos de ódio ou atos antidemocráticos, silencia aqueles que desejam criticar o sistema. A sociedade não está equivocada ao sinalizar que a segurança jurídica parece somente existir para proteger os interesses de criminosos, enquanto o cidadão de bem, um termo demonizado por grupos progressistas, luta para sobreviver em um país cada vez mais hostil.
Ser brasileiro hoje é enfrentar uma realidade desgastante e agonizante. O Brasil tornou-se um pesadelo para seus cidadãos, mas um paraíso para o crime organizado, que opera livremente em um ambiente de impunidade e corrupção. A guerra invisível que enfrentamos é real e urgente, e exige uma resposta firme e decidida de todos os setores da sociedade.